umateladearco-iris is licensed under a
A DRUIDA E O CAVALEIRO
HISTORIA, E FICÇÃO
A ideia, foi de um amigo, de longos anos, de nacionalidade, espanhola.
Inicialmente, era para ser, “O
cavaleiro e a Bruxa”, e acabou, por ser o “A Druida e o Cavaleiro”
A ideia, foi dele, mas a historia é minha, e ficaria, ao meu critério.A Druida e o Cavaleiro, uma historia de ficção, e realidade.
Alguns aspetos desta historia, situada na alta idade media, existiram, e certos locais, ainda hoje permanecem, como Guimarães hoje território de Portugal, naquele tempo, Condado Portucalense, e a região de Leão, atualmente território de Espanha.
Em relação ás pessoas, O conde D Henrique, cavaleiro Francês, foi de facto, marido de D Teresa, filha ilegítima, do rei Afonso VI, de leão.
E desta união, francesa e leonesa, nascia o 1ª rei de Portugal, D Afonso Henriques.
ALTA IDADE MEDIA, ano de 1096, PENINSULA IBERICA.
Os reinos e os condados.
Cavaleiros templários
http://ordemdacruz.webnode.com.br/templarios/
Cavaleiros Medievais
http://www.historiadomundo.com.br/idade-media/o-cavaleiro-medieval.htm
Druidas
http://www.templodeavalon.com/modules/mastop_publish/?tac=Os_Druidas
Condado Portucalense https://pt.wikipedia.org/wiki/Condado_Portucalense
Em causa estava, a doação, que o seu marido, o Rei Afonso VI de Leão, ia fazer
ao Conde francês D Henrique de Borgonha, uma parte do seu domínio, o condado
Portucalense, através do casamento, com a outra filha ilegítima D.Teresa.
O Duque, era próximo, das
famílias dos Duques Gonçalo Mendes e Vimara Peres, e desejava, que este
Condado, permanece-se, na posse, destas duas antigas, famílias.
A rainha apoiava o marido,
nesta doação, em virtude da boa ajuda, no combate aos muros, e reconquista
cristã, do território.
Os Duques Raimundo Mendes, e
Nuno Peres, permaneceram, no pátio do castelo, e entretanto resolveram,
descer também, o monte, em direcção ao caminho, que os levaria, para Guimarães.
Após a saída do irmão da
rainha, que vai sozinho, e é avistado, pelos camponeses, que estavam nos
campos, que o conhecem, pelas vestes, da nobreza.
Camponês:
-È o Duque Juan Navarro,
irmão da rainha, mulher do rei de Leão, vai para dentro da floresta, já entrou
na floresta, deixei de o ver, a pressa que leva, cheira a sangue, mais dois
cavaleiros, seguem-no! Pois! Mas não entram, pelos cavalos, deve ser Raimundo
Mendes e Nuno Peres! O cavalo negro, e o malhado!
O outro camponês, fica a ver,
os cavaleiros.
-Juan Navarro, Já não volta!,
ele não conhece, o campo!, nem as terras, do condado de Portugal, e nunca para
ali foi, nem entrou!
Os duques, seguiram, rumo a
Guimarães.
Outro camponês, chega dos
campos, e fica próximo, dos outros camponeses.
-Como sabem?, nunca foram a
Guimarães?! E também nunca ali entraram!
Naquela floresta, devem la
estar, muito infiéis mouros, escondidos, com medo dos cristãos! e mortos,
muitos mortos!
O nobre cavaleiro, entra na
floresta das almas, como era conhecida.
O cigano João Zamor,
ferreiro dos cavalos, do Conde Afonso Mendes, senhor do Castelo Feudal, surgiu
por ali, e juntou-se ao grupo de camponeses, escutando a conversa deles, que
olhavam, para todos os lados, e falavam, uns para os outros.
O Ferreiro, João Zamor.
-Olham para a floresta? dizia
a minha tia, que lhe contou, outra tia, que era celta, que diz a lenda, que por
ali viviam, muitas almas, que por desgraça, por ali vagueiam, vindos dos
campos de batalhas sangrentas, contra os infiéis, pela permanência do Condado.
Os que não morreram,
procuravam refugio ali, e outros que se perderam, naquele mundo
labiríntico, e cheio de feras.
Lobos e ursos, medonhos, que
comiam, as pessoas, assim como mortos vivos, que saiam da floresta, pela noite,
e rodeavam o castelo, e assombravam os casebres, dos plebeus.
Alguns plebeus, que estavam
junto aos casebres, fugiram, para o outro lado do castelo, e benzeram-se,
ajoelhando-se de seguida.
-Que deus proteja, nossos
amos e senhores, da bruxa Dana, uma assombração, celta! E dos mortos vivos! Que
saem da floresta, de noite!
E a nós também!
A manhã escurece, com
nevoeiro, e surgem pingos de chuva, os homens recolhem, debaixo das
tendas, e perdem de vista, os nobres cavaleiros.
O João Zamor, ainda desce a
ladeira, do monte, mas perde-os de vista.
-Temos que avisar, a guarda
real, do castelo parece-me que entraram, os três na floresta das almas, e já de
lá, não saem! Só as almas, sobrevivem, aquela floresta! Do diabo!
O ourives Manolo Espinosa, e
o Boticário José Carcereiro, mais os camponeses, que o seguiam, fugiram,
todos.
Outros vem chegando, e
juntam-se ao João Zamor, entre eles o lenhador, e os vendedores ambulantes, e
vários homens e mulheres, que estavam á porta dos casebres, e nas tendas,
trabalhando no seus ofícios, saem também, na direcção, do João Zamor, e vão
todos a caminho do castelo, que mantinha a ponte levadiça, baixa sobre o fosso.
O enorme portão estava
aberto, e mais á frente, tinha ainda as grandes portas abertas, que davam
acesso, ao enorme pátio, do castelo feudal.
De repente, vários
cavaleiros, saíram a galope, para fora do castelo, seguindo na direcção, dos
outros três cavaleiros.
Os plebeus, são impedidos de
entrar, no castelo, pela guarda real.
O monge templário, Xavier
Bardin, duque francês, chefe da guarda real, do rei D Afonso de Leão, e primo
do Conde Henrique de Borgonha, que brevemente, seria senhor daquelas terras, e
do condado Portucalense, chega perto deles.
-Que se passa, homens e
mulheres? E tu cigano! Que fazeis aqui? O conde chamou o ferreiro? E o
lenhador? Parecei-me todos, muito assustados? O oleiro, também veio? Mas
que aconteceu, povo de Deus? Contai-me? Que vistes???
Um dos homens, dirige-se ao
Xavier Bardin.
-Senhor! Senhor meu amo!
Vimos algo, que nos deixou preocupados! E com muito medo!
Entretanto, homens
regressaram nos cavalos, a galope e entraram, de novo no castelo:
-O nosso amo, e senhor Duque!
O irmão de sua majestade, a nossa amada, rainha, já não volta!
Entrou na floresta, das
almas, já não sai! A neblina rodei-o, e no céu, já surgiu uma águia, que o
sobrevoa! Outras águias, surgiram, brevemente a bruxa mata-o, e as águias e os
abutres, comem-no, e as feras más!
Xavier Bradin olhava-os, e
coçava as barbas, grisalhas:
- Hum! Hum! Preocupante! Eu
vou lá! Tragam-me um cavalo! O cavalo branco, o mais novo, o “celta”! vou levar
as minhas cruzes! não sei o que me espera!
Xavier Bradin, olha todos,
dirige-se ao João Zamor, e puxa o cigano, para cima do cavalo.
Dando uma gargalhada.
-Vamos embora, homem!, vamos!
Vamos! ver o que se passa! Vamos morrer junto, ou não! Que deus nos acompanhe!
Riram os dois, de seguida:
Os camponeses, e os
guardas do castelo, olhavam e murmuravam:
-Vamos morrer, os dois, não
sairão vivos!
Alguns guardas, do castelo,
seguiram-nos.
O cavaleiro, segue pelo
trilho, olhando em redor.
Arvores enormes, e muito
altas, que não deixam passar, os raios de sol, a floresta escurece, ao
penetrarem, mais por dentro dela.
Muito arvoredo, mais pequeno,
e outro rasteiro, que não deixam, passar o cavalo
O cavaleiro, segue, por uma
vereda, que já existia.
Ladeada de arvores e
arbustos.
-Espero, não termos caído,
numa cilada, Ferreiro!
Estamos juntos, tudo quanto
vires, não falas!
O João Zamor, abanou a
cabeça.
-Sim, meu amo, e senhor
templário.
Como conhecedor do percurso,
o monge templário, seguia o trilho.
Do outro lado, da floresta
das almas, Juan Navarro olha á volta, os abutres, vão surgindo, muito perto de
si.
-Há abutres por todo o lado,
há para aqui, gente morta!
Deve ser gentes da guerra, de
dias atrás, pela reconquista cristã, aos mouros.
Ganhamos!!!! E fugiram para
aqui, não restam duvidas! para não, os vermos morrer!!! Nem os cavalos,
sobreviveram, porque são iguais a eles!!!
O cavaleiro Juan Navarro,
segue pela floresta, cada vez mais densa, de nevoeiro e escura, e muito fria.
-Tenho medo disto! Mas espero
mata-la! Foi ela, que aconselhou a rainha, para que as terras, do condado de
Portugal, fossem, para o francês! A rainha adora-a, Dana tem muito poder, que
eu sei que tem!!! É uma encarnação, de um espírito Druida, daqueles povos
celtas.
Ao longe o carvalho enorme,
uma clareira, e uma casa, o cavaleiro aproxima-se, segurando a espada.
-Vou mata-la!!!
Um mocho branco, e uma
coruja, anunciam-no, através de sons, de perigo.
Juan Navarro:
-A casa parece agora, maior do que tinha avistado, e me tinham dito.
Juan Navarro:
-A casa parece agora, maior do que tinha avistado, e me tinham dito.
O cavaleiro, olha em redor, e
pára, perto da casa, um plantio, de varias ervas, para curas do corpo, e da
alma.
De ambos os lados, varias
plantas, entre elas, arrudas e alecrins, que compunham, os lados da casa,
em forma de arbustos.
E alguns rãs, saltitam no
meio das flores, e fogem para um, dos muitos lagos.
A pomba branca, permanece, no
tronco da arvore, olhando em redor.
Tudo muito limpo, e muito
florido.
Juan Navarro:
-È aqui, que mora a bruxa, Dana? devo estar enganado! vamos ver!
Juan Navarro:
-È aqui, que mora a bruxa, Dana? devo estar enganado! vamos ver!
Vários aromas, de cheiros:
-Hum! Cheira bem! Não é
comer, é floral, parece-me limão!, canela?, e jasmim?!! Hum! Não! Rosas! Pois
é! Estão ali roseiras! E alfazema! E um limoeiro, o jasmim, não vejo!
A neblina torna-se mais
densa, e entretanto, ele deixa de ver, tudo isto.
-Que se passa, já não vejo
nada! Há aqui, alguma coisa, que não vejo! E me empurra, daqui!
Ao aproximar-se, mais, as
águias, fazem voos, mais perto de si.
O mocho e coruja, também, e
picam-lhe, a cabeça, com voos, de ataque, e atiram-se a ele, na zona da face.
O cavaleiro, lança a espada,
contra eles, e esta cai, no chão, um cavalo garrano, bravo branco, surge de
repente, e morde no cavalo, de Juan Navarro.
O cavalo ergue-se, e o cavaleiro
desequilibra-se, e quase cai, do cavalo.
De seguida, o cavalo galopa,
e segue o trilho, que termina num lago, ladeado de pântanos.
-Estou perdido! Estou num
labirinto! Como saio daqui?!
Olha em redor, a floresta,
fica agora, mais clara, e o céu abriu.
O cavaleiro, volta para trás,
e a Dana segura, a sua espada.
-Que quer, cavaleiro?
Maldito! Foi a rainha, que o mandou? Ou foi a sua vontade? Criatura do inferno!
Do outro lado, do lago, o
monge guerreiro, templário Xavier Bradin, gritou-lhe:
-Deixa-o! Dana! Deixa-o!!
A mulher Druida, levanta a
mão, na direcção da arvore carvalho, e o mocho branco, vem para junto dela.
-Ele vinha matar-me! Os
ventos enrolaram-se ali, junto do lago, era ali! que ele me matava! as aguas
agitam-se, e no céu, as nuvens passam, avermelhadas.
O monge, grita-lhe:
-Deixa-o! Dana! Deixa-o! O
cigano desce do cavalo, e observa-a.
Dana, indica o caminho, para
saída, da floresta, das almas.
-Siga o voo, do mocho branco!
e não volte cá! Nunca mais! Que eu mate-o!! Com a sua própria espada!
Que agora! fica para
mim! Pode fazer falta!
O cavaleiro, seguiu o mocho,
e ficou do outro lado, do lago, ao pé dos outros, que entretanto, seguiram
Xavier Bradin, e mais os que vieram, até ali, que vieram, por outro
trilho.
As águias, seguiam-nos, ate á
saída da floresta, das almas.
A druida, olha as arvores, e
fala às águias.
-Os ventos, trazem guerra,
oiço estalar de espadas, e gritos de homens, em guerra.
Cheira a sangue, muito
sangue, que vem da terra, um filho vai matar uma mãe, por um trono.
Vai surgir, um reino, e
haverá muitas guerras, e batalhas sangrentas, pela conquista de terra, aos
infiéis mouros.
As águias, voavam em
círculos, e os mochos, voltaram.
A druida, olhava o céu, agora
escondida.
-È o monge?! Oiço a sua voz,
sinto-o, perto! voltou para trás!
A druida esconde-se, mais.
Do outro lado do rio, Xavier,
chama Dana.
-Danaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
Danaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
Foge dai!!!!!!!!!!!!!!!!
Ele quer matar-te!!!!!!!!
As águias, voavam em
círculos, e os mochos também.
Dana olhava as arvores,
escondida, não respondendo, ao monge.
Xavier, grita de novo:
-Danaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa,
foge! ele quer matar-te.
Dana, mostra-se.
-Que quer senhor? de mim?!
O monge, desce do cavalo, e
avança ate beira do lago.
-Dana!!!!!!!!!!!!!! Nunca a
tinha visto!!! Antes?!
Dana! A feiticeira da
floresta?? A rainha, quer vê-la!! A rainha! precisa de si!
Dana olha o céu, e as
arvores, o monge ajoelha-se e reza.
-Que faço aqui? Meu deus, meu
Pai? Jesus Cristo, nosso salvador! Esta mulher, é uma bruxa, e eu vim
salva-la!!! Senhor Jesus?, que faço aqui? Livrai-me! Disto tudo! Estas pessoas,
são o demónio!
As águias, pararam de voar, e
desceram, os mochos não, ficaram empoleirados, nas arvores, de olhos postos, no
monge guerreio templário, o cigano que estava em silencio, a olhar as águias, e
os mochos.
Afasta-se, e murmura:
-Se a rainha sabe! que querem
matar, a bruxa celta! o rei Afonso de Leão, manda matar o cunhado! Já teve por
pouco, ele ficar com uma espada, atravessada, no corpo, toda a corte de Leão,
diz o mesmo! o Duque maldito!
Dana, olha desconfiada, o
cavaleiro templário.
-Traga, a rainha, ate aqui!
O cavaleiro, monta-se no
cavalo, e abala, com o cigano.
A Druida, abandona a
floresta, naquela noite, que era lua cheia, e assim tinha luz, para seguir
pelos campos, ate lugar seguro.
Xavier Bradin, entra na
floresta, para ir busca-la, para a presença da rainha.
Xavier, estranha:
- Nem águias, nem mochos, nem
corujas!
Xavier continua, pelo trilho.
-Estranho! As aves, ainda não
apareceram?!
Lá está o centenário
carvalho, já avisto a casa.
O cavaleiro templário, pega
na espada, e segue com a capa branca, e a cruz vermelha.
-Que Deus, me ajude e guarda,
do momento que me espera!
È hoje, que eu morro, não de
ventura, mas de desgraça!
O cavaleiro, chega perto da
casa.
-Estranho! Muito estranho! Um
cavalo ali?
Parece o cavalo, de Juan
Navarro?!
O cavaleiro, aproxima-se a
cavalo.
Vários abutres, brigam pela
presa.
-Que horror! Mas que é
aquilo?!
Mataram, Dana?! Vou fugir
daqui!
O cavaleiro, segue a galope,
sem sequer ter visto, do que se tratava.
Segue para a saída, que
conhece da floresta.
Saindo desta, por outro
trilho, já conhecido.
Pára junto ao camponeses, mas
depois, segue na direcção do castelo.
Os camponeses:
-O monge, foge do diabo! Mas
porque, não volta para o reino Leão? Porque continua tudo aqui, no Condado
Portucalense? no castelo?
Enquanto, conversavam, um
grupo de cavaleiros, segue em direcção, á floresta das almas.
Um cavaleiro, com vestes de
mouro, passa pelos camponeses, a galope.
Que os deixa assustados.
Os camponeses escondem-se, o
melhor que podem, porque a pessoa, que vai em cima, do cavalo, voltou
para trás.
Dana:
-Espero, que não me tenham
conhecido, porque estarei perdida.
Tenho que seguir, a direcção
do vento, as arvores guiam-me, tenho que seguir, para os lados do mar, os
ventos chama-me.
A mulher, segue outro
caminho, dentro da floresta, e desaparece.
Os camponeses:
-Eraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa,
a bruxaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, ou um mouroooooooooooooooooo, voltou para a
floresta!!!!!!!!?????????
Os restantes, ficam
silenciosos.
-Esta a ficar frio! Era um
mouro! Por isso, tanto cavaleiro, á procura!
O cavaleiro templário,
aproxima-se:
-Que fazem aqui, plebeus?
Os camponeses, olhavam o
monge:
-O que aconteceu na floresta,
senhor? Nosso amo? que mesmo agora, foi para lá um mouro?
O monge templário:
-Mataram o irmão da rainha, e
Dana desapareceu.
Os camponeses, ajoelharam-se
e rezavam.
O monge, desceu do cavalo.
-Que se passa? Porque rezam?
E porque se ajoelharam?
Ao camponeses, ergueram-se:
-Temos medo, do mouro! Senhor!
muito medo!
O Monge:
-Hoje fico aqui, com a guarda
real, podem vir mais, do califado, e estarem por aqui, á espera de nos cercar,
para atacar, veio fazer uma visita, para ver o que se passa!
Os camponeses, olhavam-no
desconfiados.
O cavaleiro, era Dana, que
fugia, e agora eles sabiam porquê, matara o irmão, da rainha, a mulher do Rei
de Leão.
Dana, pára junto, a um
mosteiro.
-Tenho que tirar, esta roupa,
para ser mendiga!
Dana, atira as roupas, para uma ribeira, perto do mosteiro, e segura o cavalo.
Chega perto da porta, batendo.
-Senhor! Tenho fome! Em nome de Deus, dai-me um naco de pão! Senhor, tenho fome!
De dentro, sai uma voz.
-Vai-te embora, infiel mouro, morrerás ai de fome! Porque não vieste de dia? Vens, de noite como os ladrões, para roubar, e matar!
Dana, olha o céu, a lua, e as arvores.
-Vou morrer, aqui de frio!
Encostando-se, numa parede do mosteiro, olhava ao redor.
Ao longe, luzes:
-Que será aquilo? ao longe!, parece cavaleiros, que se dirigem para aqui! Tenho que me esconder, mais o cavalo.
Os cavaleiros, com os archotes, param á porta do mosteiro.
-Irmão Giocondo, abra! Mataram o irmão da rainha, e a bruxa Dana, também desapareceu, deve estar, escondida na floresta! Ou morta!
Dana:
-Parece, o monge Xavier, o Duque Francês.
De dentro do mosteiro, responderam.
-Não abrimos a porta, passaram agora por aqui!, os infiéis mouros, a pedir pão.
Enquanto isso, outros monges, aproximavam-se da janela, pequena perto da porta, para ver quem era.
Mas por pouco tempo, entretanto, voltam para trás.
Os monges, do mosteiro.
-È o irmão Xavier! Vamos abrir a porta.
Os monges, bradaram em latim.
-E o monge Xavier respondeu, também em latim.
Do outro lado, do mosteiro abriu-se, uma pequena porta, por onde entraram, vários cavaleiros.
Dana, agora escondida, olhava-os, a luz da lua cheia, permitia-lhe isso.
-Não posso voltar, para a floresta! Tenho que ficar, por aqui.
De repente, uma voz brada, perto do mosteiro.
-Temos que seguir caminho, ate Guimarães.
O cavalo de Dana, deitou-se.
Dana, olhava o céu.
-Seguem, para perto do mar, vou segui-los.
O monge Xavier, olhava á volta, antes de abalarem.
-Sinto, algo estranho, muito estranho! Vou segurar a espada, vamos estar todos, de sentinela!
Os outros cavaleiros, e restante comitiva, comentavam:
-Serão infiéis, de novo? Senhor? Estamos prontos, para mata-los! em nome de Deus, e Jesus cristo, nosso amado Senhor!
Dana, atira as roupas, para uma ribeira, perto do mosteiro, e segura o cavalo.
Chega perto da porta, batendo.
-Senhor! Tenho fome! Em nome de Deus, dai-me um naco de pão! Senhor, tenho fome!
De dentro, sai uma voz.
-Vai-te embora, infiel mouro, morrerás ai de fome! Porque não vieste de dia? Vens, de noite como os ladrões, para roubar, e matar!
Dana, olha o céu, a lua, e as arvores.
-Vou morrer, aqui de frio!
Encostando-se, numa parede do mosteiro, olhava ao redor.
Ao longe, luzes:
-Que será aquilo? ao longe!, parece cavaleiros, que se dirigem para aqui! Tenho que me esconder, mais o cavalo.
Os cavaleiros, com os archotes, param á porta do mosteiro.
-Irmão Giocondo, abra! Mataram o irmão da rainha, e a bruxa Dana, também desapareceu, deve estar, escondida na floresta! Ou morta!
Dana:
-Parece, o monge Xavier, o Duque Francês.
De dentro do mosteiro, responderam.
-Não abrimos a porta, passaram agora por aqui!, os infiéis mouros, a pedir pão.
Enquanto isso, outros monges, aproximavam-se da janela, pequena perto da porta, para ver quem era.
Mas por pouco tempo, entretanto, voltam para trás.
Os monges, do mosteiro.
-È o irmão Xavier! Vamos abrir a porta.
Os monges, bradaram em latim.
-E o monge Xavier respondeu, também em latim.
Do outro lado, do mosteiro abriu-se, uma pequena porta, por onde entraram, vários cavaleiros.
Dana, agora escondida, olhava-os, a luz da lua cheia, permitia-lhe isso.
-Não posso voltar, para a floresta! Tenho que ficar, por aqui.
De repente, uma voz brada, perto do mosteiro.
-Temos que seguir caminho, ate Guimarães.
O cavalo de Dana, deitou-se.
Dana, olhava o céu.
-Seguem, para perto do mar, vou segui-los.
O monge Xavier, olhava á volta, antes de abalarem.
-Sinto, algo estranho, muito estranho! Vou segurar a espada, vamos estar todos, de sentinela!
Os outros cavaleiros, e restante comitiva, comentavam:
-Serão infiéis, de novo? Senhor? Estamos prontos, para mata-los! em nome de Deus, e Jesus cristo, nosso amado Senhor!
Xavier Bradin:
-Não! Não! não são Infiéis! É lua cheia!
Sorrindo de seguida, e sempre olhando á volta, seguiram caminho, cavalgando.
Aparece o mocho a voar, que assusta o cavalo de Dana, quando esta se preparava, para seguir os cavaleiros, com archotes.
E estes pararam.
Xavier volta para trás, e Dana esconde-se, olhando para o céu:
- As nuvens do céu, abriram, e apareceu, o céu limpo, e um caminho.
Xavier Bradin:
-Pareceu-me, ver ali, um cavalo branco!
Parece o cavalo, de Dana!
Um mocho, a esvoaçar?! para onde irá?
O mocho, voou na direcção de Dana, e o cavalo deitou-se.
Dana fugiu, e Xavier ,não a encontrou.
-Estas aqui Dana! Ou é outra bruxa?
As minhas cruzes? A minha espada! Não! As minhas cruzes! Será que ela, não morreu?!
Danaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Danaaaaaaaaaaaaaaa! Sou eu Xavier Bradin! Duque de Borgonha, o monge templário, do reino de leão.
Danaaaaaaaaaaaaaa!
Os monges, do mosteiro, vieram todos.
Os cavaleiros do cortejo, voltaram para trás.
-Quem chameis, senhor? Nosso amo!
Xavier Bradin:
-O cavalo de Juan Navarro!
Dana continuava escondida, e o cavalo deitado.
O mocho na arvore, que protegia Dana, e esta olhava o mocho, o cavalo, e o céu.
As nuvens continuavam, afastadas, e no meio, céu limpo, parecendo um caminho, sem fim.
A coluna de cavalos, e homens continuava.
Os monges, recolheram ao convento.
Dana, olha para o cavalo.
-Vamos! Pompeia!
O mocho, que estava na arvore, levantou voo, e vem poisar, no ombro de Dana.
-Vamos, celta!
Dana segue-os, a noite estava clara, por ser lua cheia, e com os archotes, o caminho fica mais visível, Dana mantêm-se, sempre distante deles.
Xavier Bradin, olha varias vezes, para trás.
-Estamos a ser perseguidos! Quem será! Espero não termos caído, numa cilada!
Xavier Bradin, pára, e conversa com outro cavaleiro, da alta nobreza.
-Conde! Estamos a ser perseguidos, apague o archote, e saia do cortejo, e esconda-se detrás de uma arvore.
Não quero, que sejamos mortos, antes da chegada, a Guimarães, queremos todos, estar no casamento, do Conde D Henrique de Borgonha, com D Teresa de Leão.
O conde, seguiu as indicações, do Duque de Borgonha, Xavier Bradin.
O mocho, voava em círculos, e ia poisando, no ombro de Dana, e nas arvores.
Veio, na direcção do cavalo de Dana, que o obrigou a parar.
Dana, ficou parada, e escondeu-se.
O cavaleiro, estava mais á frente, detrás de uma arvore.
Dana, ficou a espreitar, e o cavaleiro também, o mocho, trouxe uma coruja, e voavam, em círculos, para lá, e para cá.
Dana:
-Parece-me, complicado, seguir caminho!
Passa-se qualquer coisa, ali!
O mocho, e a coruja, não vêem!
-Não! Não! não são Infiéis! É lua cheia!
Sorrindo de seguida, e sempre olhando á volta, seguiram caminho, cavalgando.
Aparece o mocho a voar, que assusta o cavalo de Dana, quando esta se preparava, para seguir os cavaleiros, com archotes.
E estes pararam.
Xavier volta para trás, e Dana esconde-se, olhando para o céu:
- As nuvens do céu, abriram, e apareceu, o céu limpo, e um caminho.
Xavier Bradin:
-Pareceu-me, ver ali, um cavalo branco!
Parece o cavalo, de Dana!
Um mocho, a esvoaçar?! para onde irá?
O mocho, voou na direcção de Dana, e o cavalo deitou-se.
Dana fugiu, e Xavier ,não a encontrou.
-Estas aqui Dana! Ou é outra bruxa?
As minhas cruzes? A minha espada! Não! As minhas cruzes! Será que ela, não morreu?!
Danaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Danaaaaaaaaaaaaaaa! Sou eu Xavier Bradin! Duque de Borgonha, o monge templário, do reino de leão.
Danaaaaaaaaaaaaaa!
Os monges, do mosteiro, vieram todos.
Os cavaleiros do cortejo, voltaram para trás.
-Quem chameis, senhor? Nosso amo!
Xavier Bradin:
-O cavalo de Juan Navarro!
Dana continuava escondida, e o cavalo deitado.
O mocho na arvore, que protegia Dana, e esta olhava o mocho, o cavalo, e o céu.
As nuvens continuavam, afastadas, e no meio, céu limpo, parecendo um caminho, sem fim.
A coluna de cavalos, e homens continuava.
Os monges, recolheram ao convento.
Dana, olha para o cavalo.
-Vamos! Pompeia!
O mocho, que estava na arvore, levantou voo, e vem poisar, no ombro de Dana.
-Vamos, celta!
Dana segue-os, a noite estava clara, por ser lua cheia, e com os archotes, o caminho fica mais visível, Dana mantêm-se, sempre distante deles.
Xavier Bradin, olha varias vezes, para trás.
-Estamos a ser perseguidos! Quem será! Espero não termos caído, numa cilada!
Xavier Bradin, pára, e conversa com outro cavaleiro, da alta nobreza.
-Conde! Estamos a ser perseguidos, apague o archote, e saia do cortejo, e esconda-se detrás de uma arvore.
Não quero, que sejamos mortos, antes da chegada, a Guimarães, queremos todos, estar no casamento, do Conde D Henrique de Borgonha, com D Teresa de Leão.
O conde, seguiu as indicações, do Duque de Borgonha, Xavier Bradin.
O mocho, voava em círculos, e ia poisando, no ombro de Dana, e nas arvores.
Veio, na direcção do cavalo de Dana, que o obrigou a parar.
Dana, ficou parada, e escondeu-se.
O cavaleiro, estava mais á frente, detrás de uma arvore.
Dana, ficou a espreitar, e o cavaleiro também, o mocho, trouxe uma coruja, e voavam, em círculos, para lá, e para cá.
Dana:
-Parece-me, complicado, seguir caminho!
Passa-se qualquer coisa, ali!
O mocho, e a coruja, não vêem!
Outro cavaleiro, volta para
trás, com archote, e seguem os dois, atrás do cortejo.
Dana, segue-os de novo,
sempre á distancia.
Xavier Bradin, sai de
cortejo, mais á frente, e persegue, Dana, sem que esta se aperceba.
-Danaaaaaaaaaaaaaaaa!
Esta assusta-se, e cai do
cavalo, e foge.
Xavier Bradin, procura-a, mas
sem archotes, é difícil, a coluna vai longe, e Xavier segue:
-Parecia Dana! Mas não deve
ser! Impossível! Mas quem será! A pessoa, que nos persegue.
Xavier, volta para trás, de
novo, e no mesmo sitio, nem cavalo, nem mocho, nem coruja.
-Devo estar maluco!
Dana, estava no cavalo, mais
á frente, o mocho e a coruja, por perto, escondidos na arvores.
-È Xavier Bradin! Como estará
a rainha?
O que irão fazer, para
Guimarães? Este é o único caminho!
Não sei, se siga, o se fique?
Ou volte para trás!
Nisto, cavalos a galope, vêm
na direcção, da coluna.
Gritos de guerra, e som de
espadas.
Dana:
-Vamos Pompeia! é guerra!
vamos!
O cavalo de Dana, galopa, na
direcção da luta, ferozmente, saltando para cima , de um homem, que
estava no chão, e tentava matar outro.
-Bravo! Pompeia, mataste-o!
Mais á frente, os outros
homens, lutavam.
Dana debruça-se do cavalo, e
consegue, apanhar uma espada, das mãos, de outro cavaleiro, que jazia no chão,
ensanguentado.
Dana, olha para o lado, e no
meio da confusão, de homens e espadas, e gritos de guerra, vê outro homem,
caído no chão, que rasteja, para se esconder.
O homem do chão, era Xavier
Bradin, Dana desce, protegida pelo Pompeia, e salva Xavier Bradin, levando-o
dali, para o mosteiro dos monges, que ficou para trás.
Os restantes cavaleiros,
seguem para Guimarães, os
Infiéis mouros, jazem no
chão, e os cavalos espalham-se ,pelo campo.
Dana, leva consigo, Xavier
Bradin, ferido num braço.
-Agora Duque! vai bradar,
pelos amigos, para que eles abram a porta!
Xavier Bradin, concordou de
imediato.
Chegados ao mosteiro, Xavier
Bradin, falou em latin, mas ninguém apareceu, desta vez.
Dana, da uma volta, ao
mosteiro, e uma porta aberta, e vestígios de lutas, e sangue espalhado, dentro
do soalho do mosteiro.
Xavier Bradin:
-Passaram por aqui, Dana! e
mataram tudo!.
O frade Pedro de Alcântara,
aparece detrás do altar.
-Xavier? És tu?! Não foram os
mouros infiéis, foram os amigos, de Juan Navarro, que apareceram aqui!! E
acusaram-nos, de matar o irmão da rainha, para favorecer Henrique de Borgonha.
Juraram vingança, e vão
voltar!
Eles querem impedir, o
casamento!
Dana, avançava pelo mosteiro,
a dentro mais o cavalo.
-Vamos Pompeia! Vamos
conhecer, estes locais de culto cristão, cheios de cruzes, e santos.
Onde andará, o Celta! E a
Estrela?
O mocho e a coruja, entraram
também, e porta fechou-se, com a corrente de ar.
Xavier Bradin, e o Frade
Pedro de Alcântara, assustaram-se.
Xavier, falou ao ouvido de
Pedro.
-Não se assuste! Amigo! É uma
Druida! A nova bruxa da floresta, porque a outra, foi queimada, pelos infiéis
mouros! Recorda-se? Esta, ainda não a viram! Nem sei, de onde veio! Mas a
rainha adora-a!
Esta chama-se Dana! e,
mantenha a calma, salvou-me a vida.
Pedro, olha-a em
pormenor:
-Como é linda!, a bruxinha!
Loira! Parece uma fada!
A pele clara, aveludada!
Agora percebo, o mocho e a coruja! De onde teria vindo?! Do reino de Leão?!
Nesse instante, de uma
janela, um pequeno vulto branco, a esvoaçar.
Xavier e Pedro, benzem-se.
Pedro:
-Meu deus, uma alma do outro
mundo! Um sinal dos céus? Será um anjo?! Ou o espírito santo! Perdi as minhas
cruzes, devem estar aqui, no chão!
A pomba branca, desce e
poisa, no ombro de Dana.
Xavier e Pedro, sentam-se e
rezam, e depois ajoelham-se, em frente
ao altar.
Dana olha-os, e vai visitar o
mosteiro, mais o cavalo, que a segue.
Batem á porta.
-Fradeeeeeeeeeeeeeeeeeeee,
Pedro!, Mataram Xavier de Borgonha!
Xavier e Pedro, permaneceram
calados, e olham um para outro.
Dana, veio de imediato.
A coruja, o mocho, e a pomba, saíram por uma janela.
Dana:
-Vamos aguardar, pela mensagem!
O frade e o monge, benziam-se e seguravam os rosários.
-Meus deus e divino espírito santo, estamos nas mãos da bruxa, e do carrasco..
Xavier e Pedro, olham-se:
Xavier:
-Pedro? de trás da sacristia, não há uma passagem secreta! subterrânea? que liga a outro convento?
Pedro:
-Sim! ate ao convento de Guimarães! podemos levar, o cavalo dela, e essa bicharada toda!
Pela primeira vez, riem os três, porque Dana ouviu.
O mocho, a coruja e a pomba, já não voltaram.
Dana, sobe uma escada, por cima daquela porta, e estavam mortos, com setas.
Muitas nuvens negras, tapavam a lua cheia.
Dana desceu.
-Temos que sair daqui, mataram a coruja, o mocho e a pomba, com setas.
Xavier e Pedro:
-São mouros?!
Dana:
-Não! São cristãos! são cavaleiros, vem para a guerra, Devem desconfiar, que eu estou aqui.
Juan Navarro, não morreu! Outras pessoas, não se punham a matar, mochos e corujas, pelo seu belo prazer! É coisas dele!
A coruja, o mocho, e a pomba, saíram por uma janela.
Dana:
-Vamos aguardar, pela mensagem!
O frade e o monge, benziam-se e seguravam os rosários.
-Meus deus e divino espírito santo, estamos nas mãos da bruxa, e do carrasco..
Xavier e Pedro, olham-se:
Xavier:
-Pedro? de trás da sacristia, não há uma passagem secreta! subterrânea? que liga a outro convento?
Pedro:
-Sim! ate ao convento de Guimarães! podemos levar, o cavalo dela, e essa bicharada toda!
Pela primeira vez, riem os três, porque Dana ouviu.
O mocho, a coruja e a pomba, já não voltaram.
Dana, sobe uma escada, por cima daquela porta, e estavam mortos, com setas.
Muitas nuvens negras, tapavam a lua cheia.
Dana desceu.
-Temos que sair daqui, mataram a coruja, o mocho e a pomba, com setas.
Xavier e Pedro:
-São mouros?!
Dana:
-Não! São cristãos! são cavaleiros, vem para a guerra, Devem desconfiar, que eu estou aqui.
Juan Navarro, não morreu! Outras pessoas, não se punham a matar, mochos e corujas, pelo seu belo prazer! É coisas dele!
Xavier:
-Então o que seria, que
estava morto, na floresta, naquele dia?
Dana, encolheu os ombros.
Pedro, Xavier e Dana, mais o cavalo, seguiram pelo túnel, nessa noite, a porta do mosteiro, foi arrombada, com troncos de arvores.
Atearam fogo ao mosteiro, que ficou a arder, ate de manhã.
Pedro, Xavier e Dana, mais o cavalo, seguiram pelo túnel, nessa noite, a porta do mosteiro, foi arrombada, com troncos de arvores.
Atearam fogo ao mosteiro, que ficou a arder, ate de manhã.
Nessa manhã, já em Guimarães,
chegados a porta secreta, do mosteiro, do castelo, bradaram e bateram, dizendo
a palavra secreta, em latim.
Do outro lado, já o Conde
Henrique.
-Que fazeis, aqui! senhor meu Primo?
Xavier Bradin, segurava o braço, e Dana mais Pedro, ajudavam-no.
-Cai, em desgraça! Depois de ter perdido, as minhas cruzes! E os meus rosários.
Cheguei a pensar, que estava na altura, de subir aos céus, para junto, do pai eterno!
O conde, abraço o primo.
-No meu casamento, tem que estar, toda a minha família! Francesa! por isso, tu não foste, mas ficaste aqui!
Vamos para o castelo, tens que ser tratado.
O boticário Jan Ferre, estava no castelo, e entre os convidados, e tratou, o Duque.
Dana ficou por perto, olhando á volta.
-Bonito, o castelo de Guimarães! mas tenho muitas saudades, do castelo de Trin, naquela ilha longínqua, para alem do mar.
O castelo, que Dana, tinha saudades, era o castelo, que se situava, na Irlanda, e de origem celta, de onde Dana, tinha vindo.
A beleza de Dana, e o serviço prestado, ao Duque de Borgonha, despertou a curiosidade do Rei de Leão, e o reconhecimento, da rainha.
A rainha, mandou chamar, Xavier Bradim, e concedeu a Dana, o titulo nobiliárquico, de Duquesa de Aura.
O rei Afonso de Leão, mandou erguer um castelo, perto da floresta das almas.
Tornando-se ela, senhora feudal das terras, de Aura que ficavam, entre o condado portucalense, e o reino de leão, que incluía, a floresta das almas.
Dana, abalou naquela noite, de lua cheia, com o Pompeia, nunca se sabendo, para onde.
Diz a lenda medieval, que Druida Dana, voltou muito tempo depois, com cavaleiros, da Escócia, e do castelo medieval, não há vestígios.
-Que fazeis, aqui! senhor meu Primo?
Xavier Bradin, segurava o braço, e Dana mais Pedro, ajudavam-no.
-Cai, em desgraça! Depois de ter perdido, as minhas cruzes! E os meus rosários.
Cheguei a pensar, que estava na altura, de subir aos céus, para junto, do pai eterno!
O conde, abraço o primo.
-No meu casamento, tem que estar, toda a minha família! Francesa! por isso, tu não foste, mas ficaste aqui!
Vamos para o castelo, tens que ser tratado.
O boticário Jan Ferre, estava no castelo, e entre os convidados, e tratou, o Duque.
Dana ficou por perto, olhando á volta.
-Bonito, o castelo de Guimarães! mas tenho muitas saudades, do castelo de Trin, naquela ilha longínqua, para alem do mar.
O castelo, que Dana, tinha saudades, era o castelo, que se situava, na Irlanda, e de origem celta, de onde Dana, tinha vindo.
A beleza de Dana, e o serviço prestado, ao Duque de Borgonha, despertou a curiosidade do Rei de Leão, e o reconhecimento, da rainha.
A rainha, mandou chamar, Xavier Bradim, e concedeu a Dana, o titulo nobiliárquico, de Duquesa de Aura.
O rei Afonso de Leão, mandou erguer um castelo, perto da floresta das almas.
Tornando-se ela, senhora feudal das terras, de Aura que ficavam, entre o condado portucalense, e o reino de leão, que incluía, a floresta das almas.
Dana, abalou naquela noite, de lua cheia, com o Pompeia, nunca se sabendo, para onde.
Diz a lenda medieval, que Druida Dana, voltou muito tempo depois, com cavaleiros, da Escócia, e do castelo medieval, não há vestígios.
Diziam, nas cortes medievais,
que Dana, continuava a vaguear, pela floresta das Almas, e que era vista, em
noites de lua cheia, em cima do cavalo Pompeia, com o mocho e a coruja aos
ombros.
Ana Paula Alberto Caldeira, 07NOV2015
Ana Paula Alberto Caldeira, 07NOV2015
umateladearco-iris is licensed under a
MIRALDINA E AS SUAS AMIGAS IV
Sousa da Sousa, estava em
casa, a comer batatas fritas, e a beber cerveja, quando Vladimir, bate á porta.
Sousa, levanta-se e vai ate á
porta, para abrir.
-Olá Sousa? Eu precisar de
ti! tu ainda és adjunto, do adjunto, do adjunto, na Junta de Freguesia?
Sousa olha para ele, com o
pacote das batatas fritas, e a cerveja nas mãos.
-Outra vez? Já te disse! que
sim! Adjunto do adjunto, do Presidente da Junta de Freguesia! que é adjunto! do
adjunto! do Presidente da Câmara! porquê?
Vladimir:
-Eu, precisa emprego, para
minhas filhas.
Sousa olhou muito serio,
Vladimir.
-Mas Tu! não tens filhas! nem
filhos!
Vladimir insistiu:
-Tenho! Tenho!.
Miraldina, chega entretanto,
e Vladimir olha-a, de alto a baixo, e sorri, começando a rir-se.
-Miraldina! tu usar saia, tão
curta? E decote tão grande? Para quê?
Miraldina debruça-se, para
ver comprimento da saia, e Vladimir olha o decote.
-Miraldina, tu tem decote
muito grande, para quê? sai tudo para fora, filha! Olha só!
Sousa olha para Miraldina, e
Vladimir sorri, a olhar o decote, agora mais aberto.
Sousa vira-se para Vladimir.
-Olha lá? Que conversa é
essa! das filhas?
Miraldina olhava para Vladimir,
depois de ter arranjado o decote.
-Quais filhas?
Sousa:
-Quais filhas? aquelas
raparigas do João do “Axe”!?
Vladimir, olhava Miraldina,
muito serio.
-Tu sabes, quem é esse gajo?
Miralda?
Miraldina, olhava Sousa, que
mastigava varias batatas fritas, ao mesmo tempo.
Sousa:
-Hum! Hum!
Vladimir:
-Oh! baixino! Quem é João do
“Axe”?
Sousa, olhava muito serio.
-O que eu “ache”, é que tu
ainda não percebes português, o“axe” é aquela coisa pequena, que anda num carro
vermelho, e que não chega aos pedais! Mas que as miúdas, do bar dele, o
adoram., é o que eu “axe”!
Vladimir e Miraldina, olhavam
para o Sousa, muito sérios, Sousa continuava, a comer batatas fritas e a
beber cerveja.
-Traz lá ai o comando da TV,
quero ver um filme!
O que foi? Ainda não
perceberam?!
Vladimir:
-Tu dizer, coisa muito
esquisitas, tu ter certeza que rapaz, chama isso? Ou tu tares cofudido?! Tu tem
certeza, que nome, é isso!, assim como tu dizeres?!
Miraldina da uma enorme
gargalhada, e Sousa engasga-se, Vladimir aproveita, e dá uma palmada, nas
costas de Sousa.
Sousa:
-Porra! Olha lá!
Acabouuuuuuuuuuuuu!
Partiste-me uma costela
Miraldina:
-Sousa? Quem o João do “axe”.
Sousa:
-O João da Ginga, é o João do
“axe”, porque anda sempre, com aquela coisa gorda, curta, muito grossa nas
mãos, que deita um liquido, e ele põe debaixo do braço, para não cheirar a
suor.
Vladimir, ouvia Sousa, e ia
bebendo a cerveja dele, e comendo as batatas fritas.
-Sousa, tu também usa, essa
coisa assim, como tu dizeres, gorda, e redonda na ponta? E também põe debaixo
braço?! Ou tu não usa isso?!
Miraldina:
-Vladimir e Sousa, Isso
chama-se roll-on, e é um desodorizante, o “Axe”! e assunto arrumado!
Vladimir:
-Miraldina, tu estragar tudo,
estava tão bom assim, põe ai um filme! De cowboys e índios! Sousa! Põe
Sousa:
-Não! Vai ver filmes, para a
tua casa!
Mas olha lá! aquela rapariga
ruiva, com aquelas mamas gigantes, é tal, que tu!, andas, á caça?! Por
isso a historia do emprego?!!
Aonde foste buscar aquilo?!
Vladimir:
-Ora! Apareceu la em casa!
Foi assim!
Eu gostar, é de outra! outra!
Miraldina:
-Qual outra? Tirando essa!
não estou a ver, outra ao teu gosto!
Vladimir, estava fixado no
decote da Miraldina.
Sousa da Sousa, tirou o
pacote das batatas fritas e a cerveja, das mãos do Vladimir.
-Olha! vai ate casa, dá cá as
batatas! e a cerveja, que são daqui!. Rua!!!! Da cá o comando!
Tocam á campainha, Miraldina,
vai abrir.
-Mikaela?! Que “surprise”!
Sousa e Vladimir na sala,
ficaram surpreendidos e assustados.
Vladimir.
-Nom! Estar perdido! Sousa!
Nom! Eu quer, fugir!
Sousa, fica muito serio, a
ouvir a conversa.
Sousa:
-Non! Policia outra vez! Non!
Acabou o sossego!
Miraldina, distrai Mikaela,
enquanto esta, olha para dentro do hall, da casa de Miraldina.
Miraldina:
-Mikaela!, tenho o Sousa,
doente, estou á espera do medico! Já chama-mos os Bombeiros? E a
protecção civil, e a Emergência Medica, caiu da varanda, foi horrível,
coitadinho! está, todo dorido!! Tem a cara, parece um pão de ló!!! Toda
inchada.
Mikaela, olhava, muito séria,
para Miraldina.
-Coitadino! Partiu pára-choques????
De algum carro?
Enquanto isso, Sousa, põe o Vladimir
na varanda.
-Olha, se te sentires
apertado, salta para a varanda do policia, que depois resolve-se!
Vladimir, esconde-se detrás
do armário, onde Sousa guarda, os vasos das flores, e os sapatos.
Vladimir:
-Sousa! Tu deixas aqui,
sapatos na varanda? e mais coisa, escondidas!! isto ser o Quê?
Sousa:
-Cala-te!
Vladimir:
-Sousa! Tu também deixas aqui
cuecas? Ou são da Miraldina? Ou de outra pessoa? tu usar disto?!
Sousa:
-Cala-te! Se ela te descobre,
aqui!!
tens que voltar, para a
Sibéria! E explicar tudo á policia!
Vladimir:
-Sousa! Eu não ser Sibéria,
eu ser Moscov!
Sousa volta para dentro,
fecha a janela e o cortinado, deitando-se no sofá.
-Ai!
Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! Dói-me a cabeça, daquela queda!!! Ai chama o
INEM!!! Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! E os Bombeiros!!! Aiiiiiiiiiiiiiiiiiii E a
Protecção Civil!
Miradina:
-Mikaela!, hoje é um dia
muito complicado, estou á espera do medico, Sousa està cheio de dores!.
Mikaela:
-Eu só precisa, sitio
para dormir, ter chatices com policia, outra vez!, eu precisar Vladimir!
Tu saber dele?!
Miraldina, olha amiga
assustada, e puxa-a para dentro de casa, fechando-a, de seguida, á chave
na cozinha.
-Sousa!, Sousa! Querido! vou
chamar os bombeiros?!
Dirigindo-se, para a sala,
encontrando Sousa, ainda deitado no sofá.
-Sousa! Sai dai! temos
que correr daqui! com o russo!, ela esta fugida, da policia outra vez!, não se
sabe, quanto tempo, fica por cá! Onde esta o russo?
Sousa levanta-se, e
dirige-se, para a varanda.
-Esta aqui, detrás do
armário, onde guardas, as cuecas, que não gostas!!
Miraldina:
-Sousa! Isso não são cuecas!!
São slipes!
Sousa:
-Quem usará isto? Ela?!
Miraldina:
-Não sei! caíram do andar de
cima, ontem com o vento!.
Sousa, procura Vladimir, por
todos os cantos da varanda.
-Oh Coreia do norte! Oh! Hei!
“conho”, mulherengo, Marioska! Kzar!!
Da varanda, ao lado, aparece
o policia.
-Sousa, estas bêbado? Outra
vez! Ou estas maluco?
“conho”?? mariouska??? Mas
isso! é o quê??? Vamos a ter juízo?! Esta bem?!
Eu já estranhava! Estarem
sossegados! Há muito tempo! Tenho aqui, um saco de algemas!
Tu estas a insultar, de novo
a vizinhança?! Temos chatices?! És preso! Vê lá!
Sousa:
-Hoje não esta de serviço, na
esquadra? Pensava que estava?
O policia:
-Não! Hoje estou de serviço,
em casa, e já cacei um ladrão.
Sousa, desatou a rir:
-Ah! Sim ?! quem? O “al
capote” algum mafioso!
O policia, puxa Vladimir,
para o pé de si, algemado.
-Tentativa de assalto, em
casa particular. pela varanda!
E o “al capote” era a tua
prima! Vocês são cá uma dupla, do mais especial que há! Estavam a combinar uma
noitada! Esta visto! Só não percebo, porque é que esta prenda russa, veio aqui
parar?! á varanda da minha casa????!!!
Miraldina, chega.
-Olá! Esta bom, comissário!
O policia, olha em pormenor
Miraldina.
-Dona Miraldina! Vá-se
vestir! Sim! A senhora, não esta propriamente, na praia! Nem na cama, com
o Sousa, ou seja lá, quem seja!!
Sousa, cai para o chão, e o
russo também.
Miraldina, debruça-se,
deixando os enormes seios, de fora, pendurados, do decote, perante o olhar
pasmado do policia.
-Meu deus!!! meu deus!!! esta
gente é puramente loucaaaaaaaaaaaaaa!! nunca tinha visto, nada assim, tão
perto! só nos filmes!!
O policia, olha miraldina,
mais uma vez, e os dois homens caídos no chão, á sua volta.
-Será isto uma comedia? ou
terão desmaiado?! o Sousa estará habituado, agora o russo, não sei!
Na rua, uma patrulha chega, e
entra no prédio.
Vladimir abre os olhos, e não
se mexe, Sousa faz cócegas, no pé de Miraldina, que dá uma enorme gargalhada.
-Ai as formigas!!!
O comissário, sai de seguida
e junta-se à patrulha,, deixando o Vladimir no chão, algemado.
Miraldina e Sousa, saem dali,
encontrando-se os três, na casa de Miraldina, logo de seguida.
Quando chegam á cozinha, já Mikaela
tinha fugido, pela varanda de trás.
Vladimir:
-Olha! Já vai terraço! Agora
descer, e passar para rua cima,
Sousa:
-Pois! A tua amiga polaca!,
conhece, a casa, já sabia, que em caso de aperto, podia fugir, vamos ver,
se não deixou, chatices, na cozinha!
Chega a policia, mais o
comissário.
-Ah! Já estão aqui! Vamos
conversar! Vladimir?
O comissário leva Vladimir,
mas por pouco tempo, porque entretanto, decide falar com ele, ali..
- Temos outra vez, festas no
quarto andar? Ou agora não és tu? E porque fugiste, para a minha casa? E agora,
De novo pela varanda, para casa do Sousa? Andamos a brincar? Hummmmmmmmmmmmm!
Puxando a orelha a Vladimir.
Vladimir:
-Eu! só falar! presença, meu
advogado!
Policia:
-Então! vamos todos, para a
esquadra.
As amigas da Miraldina,
chegam entretanto.
Uma delas, defende Vladimir.
-Eu estava embriagada, e quis
bater no Vladimir, e ele fugiu, para a casa do policia, com medo de mim.
Os policias, começaram a
rir., e o comissário também, olhando em pormenor, Vladimir, o antigo fuzileiro
da marinha russa, e ex KGB, e as raparigas, do Bar de alter, do João do “axe”,
que o rodeavam.
O comissário, intervêm,
enquanto os outros, riam.
-Muito bem! O ex militar
russo, tem medo, dos filetezinhos?! descascados!!! Que vão começar, uma árdua
noite de trabalho, com os fregueses á espera.
Os policias, riam agora, á
gargalhada.
-Olha Vladimir!, eu so
espero, que não se repita! E que esta noite, haja sossego! E já agora?, onde
anda a tua Mikaela?
Sousa intervêm:
-Mikaela, foi para a polónia!
Vladimir:
-Nom! Sousa! Ela foi embora!
com brasileiro!
Eu falar com ela, ontem pelo
Syke! Ela dizer que marido dela, ser muito mau!, e bater-lhe todos os dias,
querer vir para aqui, mas eu não responder!
O Comissário da Policia,
olhava para um, e para outro, e os restantes riam.
O comissário, olhava agora
mais serio, mais uma vez, Vladimir, e Sousa.
A expressão de Miraldina, e o
telemóvel a tocar, levantou suspeitas.
-Dona Miraldina, porque não
atende, o telemóvel.
Miraldina, ajeita o decote da
blusa.
-È o meu filho, a pedir
dinheiro.
A policia:
-A senhora, tem filhos?
Sousa:
-A Miraldina, tem filhos! Sim!
E Vladimir também, tem! mas é filhas! De casamentos anteriores.
Sousa e Vladimir, olham muito
sérios, para Miraldina, Enquanto esta, ajeita o decote, da blusa, mais para
baixo.
Policia:
-Vamos andando!
O comissário, retira-se mais
os homens, mas deixa um recado.
-Eu vou continuar, a viver
aqui, e a ficar de olhos postos, em vocês!! Atenção á festas, e ao resto.
Vladimir, interroga Miraldina:
-Miralda, tu teres filhos?
Miraldina:
-Achas?! era Mikaela!
Vladimir:
-Diz para ela, que eu
emigrar, para Cuba, há uma semana!
As amigas de Miraldina,
ficaram na casa dela.
A meio da noite, Sousa,
pose-as na rua, e elas foram para a casa do russo, por causa da policia.
Sousa:
-Já despacharam, duas grades
de cervejas! Chega!! E comeram as batatas fritas, todas da dispensa, o tabaco
da Miraldina, foi todo!
Miraldina dormia.
Sousa, vai ate á varanda, e
dá de caras, com o policia.
O policia, fumava um cigarro.
-Vieste apanhar ar? “coruja”!
pareces um “mocho” todo encolhido, a pestanejar! Remeloso! Para onde
mandas-te, as “salsichas” fritas????
Sousa, estremeceu:
-Foram embora, para o
trabalho delas, começam ás três da manhã!
O policia, atende o
telemóvel:
-Pois! O que se esperava! E
estão aonde? Não acredito????????????????????
Sousaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, para onde mandas-te as
“putas”???????????????
A vizinha de cima, veio á
janela:
-Pouco barulho!, senão chamo
a policia!!! Pouca vergonha! Falta de educação! Este prédio é do pior! Já viu!
Vizinha? esta um parvalhão, na casa do Sousa, só dizer asneiras, o costume,
tudo bêbado, vou chamar a policia!
Sousa, fica atrapalhado, e o
policia também:
O policia:
-Vocês! Não tem emenda! Mas
eu ponho-vos na cadeia! Ponho! Ponho! Eu vivo aqui, para vos controlar! Já vi!
que é causa perdida! vou pedir reforços!
Sousa mete-se para dentro, e
Miraldina, já tinha acordado.
-O que quer o policia?
Sousa:
-As gajas, deram barraca, e
os vizinhos chamaram a policia, e o policia esta, todo lixado!.
Miradina, levantou-se e
quando se preparava para sair, chega Vladimir:
-Miraldina, deixa eu
esconder, na dispensa! Esta tudo cheio de policia, outra vez?
Sousa, surge de novo:
-Outra vez???
Vladimir:
-Vai dormir. Sousa! Vai!
Quando a policia entrou no
prédio, esteve estava calmo, o comissário, vai a casa do Sousa.
Sousa vai abrir a porta, meio
sonolento:
-Manjerico! Onde esta o
russo?
Sousa bocejava, e Miraldina
atrás, toda despenteada, e meia despida.
-O que se passa?
A policia:
-O que se passa? Com licença!
Miraldina, põe-se na frente,
do policia, e com seus enormes seios, toca no uniforme do policia, Miraldina,
roçava-se para cima, e para baixo, no uniforme deste.
-Olhe! Vou chamar uma
colega minha, para a senhora fazer o mesmo? Onde esta o russooooooooooo? Com
licença!
O policia entrou, e
vasculhou a casa toda, á procura de Vladimir, que já não estava,
escondido na dispensa, Miraldina tirou a camisa:
-Que calor!
A patrulha virou as costas, e
saíram.
Sousa e miraldina, entram
para casa, e fecham a porta.
-Que alivio! Onde andará o
russo?
Vladimir, surge vindo da
varanda.
Sousa:
-Russooooooooooooooooooooooo,
onde estavas filho?!
Vladimir:
O resto da noite, foi
tranquilo, o comissário, já tinha sempre os estores, das janelas fechados, e
trancados, por dentro.
De manhã, Sousa prepara-se,
para ir mercado.
Vladimir, ia beber café:
-Sousa, tu ires aonde? Tu já
saber, novidade?
Tem vizinhos novos, no
prédio?
Sousa, lia a lista das
compras, de Miraldina.
-Diz-la?! Tenho compras, para
fazer, ora, deixa ver……. cenouras, pepinos, tomates, melão, abóboras!
…salsichas gordas! e grandes! não percebo, isto! acho que esta folha, não era,
para trazer! Não! Isto é do talho!
Vladimir:
-Sousa! Tu só quer, isso? Tu
não queres alface? E batatas? E couves?! agriões, cebolas, salsa? esse papel
tem desenhos?! isso, ser o quê? que desenhos são esses?!
Sousa:
-Sim! Os peixes? Olha! perdi
o papel! E agora o resto!? Vá anda! Vou ao mercado.
Vladimir:
-Sousa, tu não quer saber, da
novidades?
Sousa, seguiu em frente, e
Vladimir segui-o, e a policia também.
No mercado, Sousa dirige-se á
bancada do peixe.
-Dona Isilda, que peixe tem?
Isilda, olha-os e começa a
rir, quando vê o policia.
-Oh! Sousa, esta ali o
policia!, o teu vizinho, e a espreitar.
Sousa e Vladimir, olham para
traz, mas o policia disfarça.
A mulher, começa a falar
alto.
-Ohhhh! Sousasssssssssss,
hoje tenho linguados fresquinhos, e Chaputas, do norte de África.
Vladimir:
-Sousa! Que peixe é esse?
Sousa:
-Quero polvo, um grande
polvo, e enguias compridas, que a minha Miraldina gosta muito, de enguias
compridas.
Os linguados, é para
Vladimir.
Vladimir:
-Sousa, explica para mim, que
é isso?!
Sousa guardou, os peixes e
foi embora.
-Olha, temos festa, daquelas
rijas e boas, vem uns rapazes, do Brasil, e trazem umas borboletas, das
deles, temos é que ir, para outro sitio, sem que o policia perceba.
Vladimir, abanou a cabeça:
-Sousa? Fruta fresca?!
Miraldina, tinha visitas,
quando Sousa chegou, e este bateu palmas, quando viu a visita.
-Frizen? Trouxe-te aquilo?
O homem sorriu, para Sousa e
Vladimir:
-Trouxe, estão minha casa!
São oito.
Sousa, apresenta Frizen a
Vladimir
-Vladimir!, é o Frizen!, o
homem que trouxe, a fruta para logo.
Frizem.
-Vladimir, tu ser russo? Eu
ser Polaco! Mas viver Brasil, há alguns meses, eu ter umas casa, muito grande,
qui perto, e podemos, fazer festa, de romba!
Nessa noite, a policia estava
por perto, porque sempre que Sousa, tinha visitas estranhas, atraia a atenção.
Saíram de madrugada, um a um,
para a moradia, do Frizem.
A policia perseguiu-os.
-Olha os gajos! Lindo sitio!
Uma zona residencial de cinco estrelas! De quem será isto? Que palacete.
Vamos cercar isto, e em plena
“farra” entramos, já sabemos, o que nos espera, tu nu e bêbado! O costume!
A policia, ficou á espera,
até ás 02.45 da manhã.
Um silencio, naquela noite.
De repente uma mulher, vem
até á varanda, fumar um cigarro.
Policia:
-O costume! toda nua, vamos
esperar pelo resto!
A mulher olhava á
volta, foi para dentro, e fechou a janela.
Passado, algumas horas, vem o
Sousa.
Policia:
-Oh! olaaaaaaaaaaaaaaaaa, o
chefe Sousa! Já descobri, porque é que as mulheres, te adoram! É porque tu não
te despedes! Tu so usas tanga!! Fio dental!! Fantástico, grandes nádegas!!
escondes-te o resto! porquê?
Sousa fumava um cigarro, mas
em outra varanda.
Dentro da viatura, riem
todos, á gargalhada.
Sousa foi para dentro, a
policia retirou-se, eram já 5.08 da manhã.
O comissário:
-Parece, que já ganharam
juízo! Finalmente existe descanso, para este lado.
No outro dia, um silencio na
moradia, e no prédio.
Sousa cruza-se com o
comissário:
-Estas com cara de sono,
Sousa? O que se teria passado???
Sousa:
-Ontem tive com dores de
dentes! E barriga!! Estive no Hospital, a noite toda!
Sousa, vira as costas ao
policia, e este observa-o.
-Estas com cara, de voltar á
festa! Logo! Resta saber, se aqui! Ou no esconderijo!
O policia, entra no carro,
sai Miraldina do prédio, muito apressada.
O policia:
-Temos festa? Eu estava
certo! Vamos ver para onde vai? Pois! Vão para o lado!, das moradias! logo á
noite, temos que lá estar! O russooooooooooooooooo, tambemmmmmmmmmmmmm, vão
para a tal casa!
Vou avisar a esquadra!
Se houver, queixas, vão
presos!
O dia passou tranquilo, e mal
chegou a noite, a patrulha, ficou por perto, em viaturas dos próprios, mas com
os pirilampos, á mão.
Começou, o vai e vem, de
mulheres e homens.
De dentro da viatura da
patrulha, os policias, comentavam.
-Não te parece, muita gente?
E não são sempre os mesmos? Demoram-se um pouco, e depois saem!
O outro policia, ri-se:
-O que achas, que será
aquilo?1
Riem os dois.
Após a meia-noite, uma queixa
de musica alta, e algumas mulheres, todas nuas, apareceram nos quintais, da
vizinhança, com garrafas de vodka, já vazias, na mão, e a fazer gestos
obscenos, e que entravam, pelas portas a dentro, das moradias.
A patrulha intervêm, levando
as mulheres, assim mesmo, para a esquadra.
Enquanto outra patrulha,
entra na moradia.
O comissário:
-As meninas! vão vestir-se,
para depois conversarmos, e o Sousa também, vai vestir-se, porque esta, como
as meninas, todo nu!.
-E! já! Agora? Onde esta a
Miraldina? o russo, e outro maricas?
Chega outra patrulha, com
mais pessoas.
Mas Miraldina, Vladimir, e o
Frizen, não vinham.
Mais tarde, descobriu-se, que
fugiram pelas traseiras, e foram para outra casa, e abalaram no carro do
Frizen.
Segundo testemunhas.
Sousa, telefonou para o
advogado, amigo do Presidente, da Junta de Freguesia, para vir em seu auxilio.
Este veio, mas foram á mesma,
todos presentes ao Juiz.
Frizen, Vladimir e Miraldina,
apareceram, mais tarde, com os respectivos advogados, para saber o que se
passou, com o Sousa, e o que aconteceu, na casa do Frizen.
Ana Paula Alberto caldeira 19SET2015