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ANA PAULA ALBERTO CALDEIRA **OUTRAS PAGINAS, DA PAGINA OFICIAL** http://ana-paula-alberto-caldeira.blogspot.com/ Bloguer*youtuber*pintora*escritora*fotografa* internauta/cronista*Tripulante de Ambulâncias de Transporte, da Cruz Vermelha Portuguesa *Formação Base Cruz Vermelha Portuguesa *Sócia Cruz vermelha Portuguesa*

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D ALENQUER DE QUARESMA V,MARCELO GORINI DE SOUSA, O POLITICO etc



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D ALENQUER DE QUARESMA V



CRONICAS DE REGRESSO, AO BRASIL.

Voltei ás minhas crónicas, aqui no Brasil, depois dos episódios das heranças, que foram uma desilusão.
As ferias na indonésia, estavam a correr bem, quando surge o convite da presidente do Brasil, para aceitar cargo de governador no rio Grande do sul.
Antero da Silva Pimenta e Guerreiro, tinha sofrido um acidente grave de avião, e não tinha conseguido, sobreviver.
Fui eu, que tomou o lugar dele, no palácio do governador, do rio Grande do Sul.
Aquele cargo era provisório, até aparecer outro politico, mais adequado, para aquele lugar.

CRONICAS NO PALACIO DO GOVERNADOR, DO RIO GRANDE DO SUL.

Estava no sul do Brasil, á espera da posse, para governador, e fresco de ferias, na indonésia, quando no palácio, recebo um convite.
A minha secretaria, que ja não é a mesma, do tempo do outro governador.
Aqui temos outra historia, que só mais á frente, descobri.
Naquela tarde Elisa Abreu, recebeu um telefonema, da embaixada do Brasil em Roma.
Não liguei, era o Bernardo de Castro Pires e Sá
o chato do embaixador, do Brasil em Roma,
meu colega de curso, em Londres.
Esta ilustre figura, era aparentado com a monarquia portuguesa, e casado com uma brasileira.
Conhece-os á anos.
Chamei a secretaria, a Elisa que só agora tinha reparado, que era muito bonita.
Não percebi na altura, para onde tinha ido, a anterior,  Maria de Castro Bertolini, artista muito popular na rede globo, que eu conhecera, no planalto em Brasília, em algumas ocasiões, que fui convidado, eventos.
Mas agora, não tinha mais tempo, para perguntas, tinha que pensar, o que poderia quer, o chato, do embaixador, que estava  em Roma.

CRONICAS DO MISTERIO DO DESAPARECIMENTO, DA SECRETARIA E DO GOVERNADOR
Mas a minha curiosidade, é sempre mais forte do que eu, o mistério da secretária, ficou descoberto, naquela tarde.
Soube então, que falecera com o governador, naquele trágico acidente, que foi capa de revista e manchete em jornais, no Brasil todo, mas eu não soube, não estava no Brasil, nessa altura.
Eu estava concerteza na Austrália, ou na Antárctida, coisa assim do género, longe de tudo.
Nas Tvs não passou, porque minha mãe, me teria dito.
Não consegui perceber, para onde iam, e de onde vinham, naquela noite do acidente, e a outra pessoa, também não sabia, o resto da historia, esquisito.
Deleguei na secretaria nova, visto agora ser aquela, se o diplomata telefona-se, que disse-se ao português, que eu tinha emigrado.
A rapariga sorriu, e eu também, virou as costas e saiu, para meu desanimo, já não voltou a olhar, para a minha pessoa, tão ilustre como os Alenquer de Quaresma.
Esta secretaria, estava aprovada, e muito interessante, tentei saber, se também se era artista, da rede globo, não respondeu, mais tarde vim a saber, que era jogadora de futebol, e judoca.
Achei muito interessante, pelo menos, tinha outras ocupações, diferentes das que eu conheço, nas outras mulheres, a tendência das mulheres, é todas fazerem o mesmo, mas esta não, muito diferente.
Olhei o Rolex, e estava quase na hora,  da saída para a fazenda, do tio Paraguaio.

CRONICAS DA FAZENDA DA CAPIVARA

Fim de semana, fui até á  fazenda da Capivara, que era do Paraguaio, como era conhecido, o todo poderoso,  visconde de Leiria, e outros títulos, no Paraguai, o meu o tio paterno.
Eu herdara essa fazenda, á pouco tempo por testamento,  a  maior do Rio Grande do sul.
 Ainda não a conhecia bem, mas sabia que era encantadora, lembro-me das fotos de família, com o seu vasto arvoredo, abundante que  rodeava, para lá das cercas da casa.
Naquela altura, existia muitas palmeiras e outro arvoredo, trazido de outras partes do mundo, o tio viajava muito.
Junto ao casarão, existiam algumas casas, por perto da casa grande.
Um caminho, ladeado de variado arvoredo, que vinha do fundo, onde passava a  estrada, e terminava no casarão.
As vistas para campos, eram magnificas e ja muito próximos do pantanal.
O tio Paraguaio, era uma pessoa muito viajada.
E muitas casas, espalhadas pelo Paraguai, e pelo Brasil, era riquissimo.
Mas desta herança, so a mim, coube alguma coisa, os meus irmãos, não foram chamados, á herança do tio paraguaio.
Eu fui, por causa da governanta.
Mas isso, é outra historia.
Falarei disso, mais tarde.
Hoje não sei o que encontrarei, na Fazenda da Capivara.

CRONICAS DA CHEGADA ,Á FAZENDA DA CAPIVARA.

O casarão do visconde, era muito grande,  com muitas varandas e janelas, capelas, copas, salas, saletas, quartos, e uma  entrada, com escadarias de mármore branca, e com uma estatua dele visconde, de farda militar de general, muito ao estilo colonial, tudo isso, davam-lhe muito encanto, e magia de outros tempos, o visconde era muito poderoso.
Alias aquele casarão, era uma replica de um palácio, no Paraguai do visconde de La Riviera.
Que era ele mesmo.
Entrei por ali dentro, e outra estatua do tio, agora no hall.
Não havia empregados, a minha mãe, tinha os despedido, á poucos dias, alias ja tinha avisado.
A governanta, voltaria dias depois, do Paraguai.
Aqui temos outra historia, a modelo que passou a secretaria, do general, mais velho que ela, muitos e muitos anos.
Tive sorte, lembrou-se de mim, e entrei no testamento.
Fui ate á sala do café, depois de atravessar salas e salas, e saletas e corredores.
Claro, não encontrei um sequer um empregado, mais tarde, apareceram, outros.
Por este lado, esta muito fresco.
Apesar de muito antigo, e vários restauros, o casarão estava bem conservado.
Cheguei finalmente, á sala museu, ali estavam os antepassados, do paraguaio, como era conhecido.
Curioso, aquela foto, com os reis de Espanha, e outra com os duques de Alba.
Aquela sala, tinha sido a sua sala de leitura, e trabalho.
Minha mãe e Antónia de Campos, conhecida como a secretaria do general, que fora governanta dele, durante anos, reorganizaram a sala de trabalho dele, em museu.
E la estava a foto dela, em destaque.
Todos nós compreendemos o tio, apesar das diferenças de idades, que tinham em relação, um ao outro.
Olhei o quadro, do meu tio, que estava em frente, á secretaria, que ele também tinha usado.
Lembrei-me da minha mãe, quando ela dizia , que eu era parecido com ele,  homem de linhagem, e inteligência, o resto nem por isso, morreu solteiro, depois de ter passado a sua vida, com a  governanta, e o papagaio de Angola, ali mesmo.
Pareceu-me, que mexeu o bigode, quando entrei.
Pensei para comigo, não éramos parecidos.
Passei á frente, as memorias do tio Alonso, o meu lado paterno, que era Paraguaio.
Olhei pela janela, e reparei que Carlos, subia a escadaria, com algo na mão.
Abri a janela e fui arejar, estava um calor, abrasador do lado sul, do casarão. 
Carlos trazia um telemóvel, e depois percebi, que era o meu, que ficou no carro, quando cheguei no aeroporto.
Ao telefone, estava o embaixador do Brasil, em Roma,  estava a organizar uma festa, e eu era o seu convidado de honra, não havia como fugir, do colega diplomata.

CRONICAS A PENSAR NA FESTA EM ROMA

Liguei para o Giorgio di Bacardy, acerca do evento organizado, pelo Bernardo Pires de Sá, embaixador do Brasil, pela descrição,  era interessante,  visto o numero de pessoas, que ele conseguiu contactar, desde moda, politica, negócios, Vaticano, e eu também.
O Vaticano nunca faltava, segundo o que consegui saber.
 Conhecíamos imensas pessoas, eu ele de varias partes do mundo, e isso era sempre importante, dado os novos relacionamentos, que se descobrem , nestas festas á Italiana, e nunca á Brasileira, e pelo facto que tem sempre convidados, do Vaticano.
Giorgio di Bacardy, era convidado de honra, e eu também.

CRONICAS DOS DETALHES DA FESTA EM ROMA

Na fazenda, fui descobrindo que ainda não havia empregados novos, encarreguei Carlos disso, porque minha mãe, esquecera-se.
Eu tinha  uma serie de telefonemas, para varias partes do mundo, para amigos e conhecidos, que provavelmente iriam a festa romana.
Que não era em Roma, mas em Nápoles.
Essa parte soube mais tarde, através do Giorgio.
amigo próximo de Giorgio Armani.
Na sala grande, o encarregado da fazenda, primo do Carlos, esperava-me, para acertar detalhes, para o outro dia.
O outro dia, eu estaria em Nápoles.
Carlos e Óscar tratavam disso, telefonei aos meus filhos mais velhos, para ficarem pela fazenda.
Regressei ao quarto, e fiz as malas.
Eu estava, de volta á Europa.
Não sei por quanto tempo, mas também tinha que resolver, o cargo de governador.
Era isto, e outras coisas mais, que me distinguia do meu tio, Paraguaio estar pouco tempo, no mesmo sitio

CRONICAS DA CHEGADA A ROMA

No aeroporto de Roma, um motorista esperava-me, para me levar a um hotel.
Giorgio di Bacardy, esperava-me no hall, do seu hotel, Romani.
Uma conversa discreta, e muito interessante, e Giorgio  convida-me para passar uns dias, numa das suas  mansões de Los Angeles.
Eu detestava Los Angeles, artistas, e estrelas de cinema, gente do género, mas aceitei o convite de Giorgio, ia passear.
Nunca me imaginara, na Califórnia, mas havia ali possibilidade, de imensas coisas, Giorgio era homem  influente, e da maçonaria, e isso podia fazer com que eu, tivesse sempre varias portas abertas.
Eu tinha que me  interessar, mais por aquele estado, norte-americano.
Giorgio, tinha sido casado, com uma estrela de hollywood, depois de divorciar, de uma manequim holandesa, depois do casamento fracassado, com a marquesa de Bartolini, e as suspeitas do irmão dela, pertencer, á máfia, arrasou o casamento, dela e do filho, mais velho também, dela mas outro casamento.
Giorgio tinha mansões na Califórnia em vários locais, desde santa barbara, são Diego, São Francisco, e claro Los Angeles.
Mantinha lá as casas, para onde ia passar ferias, com os amigos.
Achei interessante, Santa  Barbara, Giorgio insistiu, por Los Angeles.
O embaixador do Brasil também ia, com Bruna Pereira, modelo brasileira.
Eu detestava, a mulher dele.
Eu detestava, artistas e coisas, do género.

CRONICAS DE NAPOLES

http://www.aproximaviagem.pt/n2/20_napoles.htmlLINK

Na véspera fui para casa de Giorgio, em Nápoles, ai ia será grande festa, que ja tinha uns quinhentos, convidados.
Vim mais cedo, para ver os bastidores, minha mãe detestava, que eu aparecesse, antes das festas, para andar por ali, ou ir á cozinha.
Mas não fui á cozinha, andei pelos corredores, do palácio napolitano, e entrei no quarto errado, e havia muda de roupas, este tipo de coisas, só acontecem comigo.
Uma mulher  deslumbrante, e muito elegante, saiu de trás de um biombo chinês, tal como veio ao mundo, ficamos a  olhar, um para o outro, quando chegou outra mulher, e a vestiu, de uma forma, muito estranha, ou sou eu, que não estou habituado, a ver as mulheres, vestirem-se umas ás outras, assim tão docemente.
Estava no local errado, quando começaram as carícias, uma com, a outra.
Finalmente percebi, o que se passará ali, antes de eu aparecer.
Sai dali, seguia corredores, e terminei no jardim e continuei, a contemplar aqueles recantos daquele palácio, do século V, sobranceiro para o mar mediterrâneo, e com a ilha Sicília ja ali, e o vulcão também.
Olhava o horizonte, e do outro lado, já é o médio oriente, outro mundo.
Lindíssimo, aquele mar mediterrâneo.
O meu pensamento é interrompido, por um emprego, com uma bandeja de camarões descascados, e com molho de ostras, por cima, e um delicioso champanhe meio seco, na bandeja de outro empregado.
Eu estava adorar tudo isto, quando chega o embaixador do Brasil, com a platinada modelo, muito sem graça.
Os camarões, ficaram com outro sabor, talvez igual aos de agua doce, e o champanhe, ficou com sabor a seco, eu detestava, modelos sempre os associei, a cérebros fracos, com pouca substancia, os meus amigos, criticavam-me pela minha posição, em relação aquelas raparigas, tão giras e sempre na moda.
Fiz um esforço, e convivi, alguns minutos, com o casal.
Sempre, a pensar, no que assistira lá em cima, á pouco.

CRONICAS COM AS ITALIANAS

Um mar de gente, naquele palácio, porque veio mais pessoas, do que o esperado, a minha presença, e dos árabes, do Dubai, e uns Sírios, atraiu muitas mais pessoas.
Se fosse no Brasil, não faltaria as criticas, da má organização.
Os árabes, entretanto,  foram mudar de roupa, mais para o ocidental, o que atraiu negócios, e mulheres.
Uma festa, com muito artista, modelos, e homens do Vaticano, e outros das mais variadas, profissões ligados á banca, televisão e etc.
Ficamos perto da varanda, eu mais Hamade, um dos árabes do Dubai, que se juntou a nós.
O motivo da varanda, era o calor, perto de nós, algumas americanas, que nos deixaram, confusos, os homens do Vaticano, e o árabe, começaram a circular, e abalaram, para a rua e eu segui-os.
A minha curiosidade, fez-me voltar, e monsenhor Del Corradini, segui-me, o árabe ficou por perto.
Uma bandeja com champanhe, e aperitivos que ja não me lembro, e uma conversa com o embaixador do Brasil em Roma, que me procurara por todos os cantos, e finalmente encontro-me, de novo.
Para minha dor de cabeça, para meu alivio, vinha sozinho.
Monsenhor del Corradini, acena-me com a cabeça, e
saiu, cá fora.
Nos jardins, conversamos, e refrescávamos as ideias, o árabe comia camarões, com molho de ostras, e bebia sumo de manga.
Nós também, mas sumo de coco, que estava muito fresco.
Algumas pessoas saiam, e o monsenhor, também abalou.
Voltei para cima, á procura de Giorgio, esqueci-me do percurso do palácio, porque o homem do Vaticano, levou-me por outro lado, e o resultado, foi algo inesperado, um grupo de mulheres, com garrafas de champanhe, muito alcoolizadas, e meias despidas, que riam á gargalhada, encostaram-se a uma porta, entreaberta, e caíram la para dentro.
Procurei ajuda-las, e acabei naquela embrulhada, de mulheres, que era algo, que eu adorava, envolvimento com mulheres.
Eu estava, no meio de duas mulheres alcoolizadas, duas italianas, lindíssimas, quando caiu outra, para cima de mim,  já muito despida, para meu encanto, com um a garrafa de champanhe, que segurava, e caiu também no chão, e claro já vazia.
O que Monsenhor Del Carradini, perdera naquela noite, mais o árabe, que so vi, no outro dia de manhã, ao pequeno almoço.
Mais tarde vim a saber, que o siciliano Monsenhor Del Carradini, ja não pertencia ao Vaticano, por vontade própria, mas ficara conhecido, por esse nome.
Os homens do Vaticano, não assistem, as estes episódios, saem sempre antes, destas festas, que ficam para depois.

CRONICAS COM DEL CARRADINI E  GIORGIO BACARDI

Quando acordei, estava num grande quarto, e numa cama grande, sozinho despido, e claro roupas de mulher, ali por perto.
E as minhas também, levantei-me e aproximei-me da janela, a paisagem dos jardins e do mar em frente, eram de sonho.
Nápoles era lindo, e o mediterrâneo também.
Muitos carros e limousines, lá em baixo parados, o palácio ainda estava cheio, os ponteiros do relógio, estavam perto do meio-dia, e eu tinha avião á 16,00, horas para o Brasil.
Voltei aos corredores, á procura de Del Carradini ou Giorgio, e perdi-me de novo, aquele Palácio napolitano, era muito grande, e um labirinto.
Liguei, para o telemóvel de ambos, para sair dali. mas estavam desligados.
Ao fim de algum tempo, encontrei uma saída, que eu não sabia, para onde.
Mas aquele corredor, desembocava, numa sala de  refeições, e Hamede estava logo ali, a tomar o pequeno almoço, para minha salvação.
Aquela sala de refeições , tinha sido reestruturada, porque não era assim, do tempo da construção do Palácio.
Hamede sorria, enquanto eu olhava, para a decoração.
Finalmente, convidou-me a comer, eu estava distraído.
Convenci Hamed, a dar-me boleia, para o aeroporto, e fomos no avião dele privado, e rumamos, para o Brasil, Rio Grande do Sul.
Para minha grande satisfação, eu ja estava outra vez, em casa.

CRONICAS NO RIO GRANDE DO SUL

https://youtu.be/V2zqcw6D6aw

O árabe, seguia para a Argentina em negocio, e eu voltei ao palácio do governador, continuei com o cargo.
Para trás ficou Giorgio e Del Carradini, e a festa em Itália, os dias foram acontecendo, e o palácio da Capivara, ia compondo-se de empregados, e novo mobilario, o quadro do Paraguaio, e o mobiliário, bolorento, e muito usado, foi para o rés-do-chão, e fiz abrir mais um museu, com todo aquele material do general, o quadro também foi.
Uma forma de homenagear o tio, Paraguaio.
A minha mãe, adorou a ideia, aquele tio, era importante, para a ela, visto ser a família do marido dela, aqui do sul do Brasil.

CRONICAS DA VISTA DO GORINI E DEL CARRADINI, AO RIO GRANDE DO SUL

O meu trabalho foi interrompido, ao fim de algumas semanas, com a presença do italiano, que veio visitar, familiares aqui da região,
Ficou connosco, no palácio da Capivara, Del Carradini, viria mais tarde, e ficou mais uns dias, os italianos, faziam os encantos da mulherada, das redondezas, e da fazenda.
O meu trabalho como governador, foi delegado no vice-presidente, que ja o era na altura, do anterior governador.
Jonas Tadeu, meu apoio porque a experiencia daquele lugar, era pouca.
Os italianos, iam e vinham, e surgiu o convite, para a Califórnia, num fim de semana, os meus filhos mais velhos, e os do meio, também iriam.
Jonas ficou feliz, porque ja adivinhava, que seria Governador do Rio Grande do Sul, na minha ausência.
Jonas, homem sempre metido, em casa de bruxas, e que me conhecia bem, e por isso sabia, que eu ficaria na Califórnia, mas não sabia, por quanto tempo, nem eu.
A Fazenda da Capivara, ficara a cargo da minha filha, que era casada, com Jonas Tadeu.

CRONICAS NA CALIFORNIA, E LOS ANGELES



http://www.visitcalifornia.com/attraction/celebrity-spotting

http://www.discoverlosangeles.com/


Voamos para a Califórnia, naquela noite, no jacto privado do Giorgio.
Carradini não foi, ficou no Rio Grande do Sul.
Era isto que Jonas Tadeu gostava, italianos por perto, adorava italianos, em especial napolitanos.
Chegamos muito tarde, a Los angeles, de dentro do avião a luzes da cidade dos anjos, deixava-nos adivinhar, que era ali.
Quando aterramos, em Los Angeles vimos uma cidade, muito diferente, muito mesmo.
Varias limousidnes esperavam-nos, seguimos de carro, pelas avenidas iluminadas, e poucos carros,  naquela madrugada, em LA.
Giorgio dizia que Los Angeles, nunca dorme, mas estava um pouco adormecida, naquela noite.
Lojas de marcas famosas, restaurantes, mansões de sonho, e uma placa sinalizava, que Hollywood, era ali á esquerda, e Pasadena, em frente.
Seguimos para Pasadena.
Ate aqui, nenhuma novidade para mim, estava cheio de sono, e os rapazes também.
Tudo repetido, igual aos filmes.
Esperava o dia de amanhã, que fosse diferente.
Esperava encontrar louras platinadas, e com grandes atributos, a sobressaírem dos decotes, como nos filmes, e aqueles vestidos, colados ao corpo esguio.
Eu não era do tipo, de perder tempo, com filmes de Hollywood, mas conheço pessoas, que sim, e talvez por isso, eu saiba alguma coisa, deste meio, que não aprecio.


CRONICAS DA MANSÃO “THE ANGEL”

Entramos nos jardins, da mansão branca, como era conhecida, em Pasadena.
Estava rodeada de palmeiras e trepadeiras enormes, muito coloridas, um estilo muito á década, de cinquenta.
Naquela madrugada, tinha as  luzes todas acesas, e ficava deslumbrante, estávamos muito perto de "The Valley", diziam os miúdos, porque eu muito sinceramente, estava fascinado, com a empregada, que veio abrir a porta principal, da "the angel", ela era de facto um, "angel" meu deus.
Eu andava confuso, neste mundo norte americano, totalmente diferente, do resto, que eu conhecera.
outra particularidade deste espaço era os seus interiores da mansão, de sonho e muito diversificada, com uma entrada muito ampla, e em  tons claros, brancos pastel, desde mobiliário do tempo do "grease", foi o que disseram, era restos dos cenários, como o do filme do travolta, e da olivia, que foram comprados, para ali, e fizeram decoração.
Como alias também, foram alguns cenários,  para outra casa ali, nas traseiras, da "the angel".
Coisas que não sei, e que não vem nas revistas, nem nos jornais, tão pouco.
eu ja estava velho para estas coisas, e filmes destes, não perdia tempo, era um diplomata, e vivia em função disso.
Fiquei admirado, com a decoração do primeiro piso, onde ate os cortinados, e os corredores eram todos, em tons dourados e vermelhos, vê-se logo casa de artista.
A mansão do Giorgio, que como ele chamava, era a "The Angel" Giorgio punha nomes, ás mansões todas californianas, neste caso de LA, soube disso mais tarde.
Dormimos ali, o meu quarto era nos tons, da sala de entrada.
Os meus filhos, abalaram para Hollywood, no dia seguinte., procuravam artistas, o seu forte.
Eu ficara ali, a jogar xadrez, com Gorini.
Aquela mansão, tinha algo que me despertou a atenção, a decoração artística, muito ao tipo de estrelas de cinema, e depois aquele toque, anos 50 agradou-me.
Não apareceram, mais  mulheres, e aquela saiu cedo.
Eu sabia que Giorgio, costumava, ter por perto umas coisas femininas, para entreter os amigos, ou fazer bons negócios.
Este italiano, de origem síria, era especial.

CRONICAS A MANSÃO “THE ROSE”


Giorgio tinha outra mansão, em Beverly Hilles para onde iríamos.
Um fim de semana não chegava, para tanta coisa.
Mas conseguimos, fomos no Ferrari preto, Giorgio era milionário, umas vinte vezes, aquele Ferrari, era um dos cinco, que este milionário, tem espalhados pelas mansões na Califórnia.
Cada vez que entrava, naquela coisa pensava, que terminara ali, a seguir a uma curva, ou algo trágico.
Giorgio, olhava para mim, e sorria, eu também, mas sabe deus, o meu tormento.
Aquele carro, era um avião.
Ele tinha vontade, que eu conhece-se, as suas mansões, na Califórnia, os seus carros,  os jactos e os casinos.
Giorgio, so casara uma vez, nos Estados Unidos, mas duas ou três vezes, na Europa.
As origens de Giorgio, eram  uma mistura, de árabe sírio e italianas.
As suas mulheres, como eu dizia, nas costas dele, era outro assunto.
Fiz-lhe a vontade.
As vezes pensava, se os jactos dele caem, era uma vez um D Alenquer de Quaresma, a próxima viagem, era de jacto.
Eu seria uma lenda, como alguns dos meus antepassados aristocratas, nunca mais via a minha mãe, nem as minhas ex mulheres, nem as outras mulheres, nem os meus filhos, que entretanto fugiram para Hollywood.
A mansão de Beverly Hills estava vazia, de pessoas, e era muito ao estilo de Hollywood, tinha sido decorada, por uma artista, outra artista, descobri hoje, Giorgio, chamava-lhe," the rose" a artista de cinema chamava-se Rose Grant, e a mansão fora dela, e tinha sido vendida por divida no jogo, Rose Grant era viciada em jogo, e drogas, perdeu tudo, Giorgio comprou.
A outra a "The Angel" era também de uma artista, mas do cinema mudo, Doris Angel, que depois os filhos, a venderam, a Gorgio.
Os negócios de Giorgio eram muito diversificados, casinos, imobiliário, hotéis, agencias de viagens, e etc, etc, Giorgio era famoso, poderoso, e muito, muito rico, não tinha petróleo, tinha negócios no mundo inteiro, e muitos amigos.
Estava exausto, com tanta novidade, e cheio de fome.

CRONICAS EM SANTA MONICA
http://www.visitcalifornia.com/region/discover-central-coast

Beach Cities Lux, era onde estavam os rapazes, depois de se deliciarem, com as modelos, que esperavam oportunidades, de ascensão, no mundo artístico.
Eles aproveitaram, e ficaram pela praia com as raparigas, que por sua vez, cheias de pensamentos de prometedores, feitas pelos brasileiros, com sotaque americano.
Será que os meus filhos, são parecidos comigo, ou com as mães deles.
Fico a pensar nisto, varias vezes, quando descubro, estas coisas.
Nunca percebi, também o que viram, aquelas jovens modelos, naqueles brasileiros, com mau aspecto, sem dinheiro, e muito mal vestidos.
Mas percebi, que eles principalmente, se divertiram.
O normal.
O oceano pacifico, deliciava-os, e fomos ao encontro deles e, em Santa Mónica.
Ficamos de novo, a olhar o pacifico.
Naquele fim de tarde, lindo.
Estava cansado, quando me sentei, ali mesmo na areia, para escrever estas crónicas, na agenda, e que um dia recordarei, e irão para o museu, em meu nome, no Brasil, D Alenquer de Quaresma, o diplomata, o homem, o politico, o aristocrata, e os extras, isto porque sou interrompido, por uma cão, a correr, que salpicou a agenda de areia, e interrompi o pensamento, por causa do cão, e da loira platinada, acabada, de sair da agua, naquele fim de tarde, á beira mar, de Santa Mónica.
A beldade, expressou um sorriso, e disse"sorry".
Fiquei a olha-la, ate á Torre de Vigia, dos socorristas, depois deixei de a ver.
Giorgio não estava ali, tinha ido ao restaurante comer.
Depois deste episodio, instalamo-nos em Santa Mónica.
Giorgio, confidenciou-me, que isto era só Los Angeles, e que a Califórnia é muito mais, muito mais.
Estava cansado, e o resto ficava, para mais tarde.
Os rapazes também, depois da noitada, na praia estavam vermelhos, pareciam gambas fritas, de se deixarem dormir, ao sol.
Estes meus filhos, do quarto, e quito casamento, não são parecidos comigo, eu nunca dormi na praia, muito menos, na Califórnia, com modelos.
Bem dizia a minha mãe, para escolher bem, as mulheres, com quem durmo.
Agora vejo, o que saiu.

CRONICAS MANSÃO "BEACH MONICA"

Repousamos na terceira mansão do Giorgio, "Beach Mónica", a mansão que era em forma de U, e ao fundo, ja na praia, palmeiras, alias ela tinha uma praia privada.
Mas faltava, ainda outra mansão, eu ja estava atordoado, com tanta mansão, e não comprava nada, não via nada, andava de carro, helicóptero, jacto, de um lado para o outro, so me lembrava da historia das fazendas do Brasil, para mim ja bastava, as fazendas no Brasil, e as heranças dos tios e tias, e as minhas ex-mulheres, e os meus filhos.
Aquela mansão, despertou-me  atenção, por ter uma parte da estrutura, toda envidraçada.
A paisagem á volta dela, era de sonho, com o oceano pacifico, a perder de vista, e todo o ângulo da baía.
A decoração desta sala, era muito ao estilo de praia, e dava-lhe um encanto, muito especial, com vista para o pacifico, em todos os seus lados.
Os rapazes, foram para o restaurante, e nós também.
Depois do jantar, ficamos ali mesmo, a contemplar a imensidão, daquele oceano pacifico.
Nesta noite, ainda rumamos para Santa Barbara.
A historia desta mansão, era desconhecida, e  Giorgio, fugia ao tema.
Nunca percebi, porquê.
Talvez não tivesse, mesmo nada para dizer.
A paixão de Giorgio, não era aquela, mas a maior mansão de todas, e que ficava em Santa Barbara, a mansão"Saint Michel", foi lá que ele viveu, com Jessica Hills, uma estrela de Hollywood, que agora soube, que o trocou, por um senador norte americano.
Não ficou incomodado, com esse facto.
Geriu bem o tema, ser trocado por um norte americano.
Giorgio tinha as mulheres, que gostava, e queria.
E o facto de Jessica, se ter divorciado dele, não alterou em nada, o estilo de Giorgio.
Abriu-lhe as portas, para o mundo norte-americano.
E tal, como ele costumava, dizer.
"Não somo parecidos, eu so tenho dois filhos, e so casei uma vez, e o Quarema, varias vezes, e muitos mais filhos", e ria á gargalhada.
Giorgio, casara uma vez ali, mas varias vezes, pelo mundo inteiro, só em Itália, três vezes.
Mas havia mais, eu não percebo nada, de negócios,  e ele tem jeito e sorte, como dizia um amigo nosso, italiano.
Giorgio, tem "faro"para o dinheiro".

CRONICAS DA MANSÃO DE SAINT MICHEL

http://www.santabarbaraca.com/


A paixão de Giorgio, ficava na Riviera americana.
um local de sonho, e muitos turistas.
Esta mansão estava localizada, numa zona perto das serras e as suas traseiras, eram isso mesmo, uma paisagem serrana, e á sua frente, o magnifico oceano pacifico, a perder de vista.
Praias e imenso areal, com muita gente.
Eu ja ouvira falar, de Santa Barbara, mas não imaginava, que fosse assim, tão bela, extremamente, bela.
Agora sim, eu gostava da Califórnia.
O estilo da mansão "saint michel" era colonial, muito ao meu gosto.
Arcadas, claustros e vários pátios interiores, muitas flores em vasos, trepadeiras em canteiros, muitos espaços floridos, com muitas plantas, de espécies diferentes,  e claro palmeiras, há volta da mansão.
Mobiliário antigo, do tempo do convento, que por sua vez, ja havia sido, encontrado no tempo, da chegada dos missionários.
Segundo alguns relatos, do convento a agora mansão, tinha sido estadia de Cristóvão Colombo, por alguns dias, ate nova viagem.
O fim de semana fechava-se, com um jantar com o senador da Califórnia, que era da zona norte do estado californiano.
Estávamos, no sul da Califórnia.
Da varanda, ao redor da casa, por baixo das arcadas, fui fazer uma visita, em redor.
 Vi a paisagem á volta, e o pior foi sair dali, e encontrar a saída, as portas eram todas iguais.
Um dos meus filhos, fechou a porta, que eu tinha entreaberta, por onde tinha entrado, e sair dali, foi muito complicado, a minha sorte, foi um policia, que ia num carro patrulha, que passavam na estrada, e viram-me na varanda, a pedir ajuda, mais uma vez, deixei os telemóveis, no carro.
Desta vez, no carro do Giorgio.

CRONICAS DA HISTORIA DA MANSÃO, SAINT MICHEL

As luzes de Saint Michel acenderam, e os convidados chegavam, em limousines, Jaguares, e Ferraris, com e muitas estrelas de cinema,  gente da politica, negócios, e o resto do mundo cinematográfico, também estava ali.
Mulheres bonitas, algumas delas, estrelas de Hollywood, alguns magnatas do petróleo do Texas,
alias havia ali, muitos texanos, segundo uma informação de um convidado, que era Nova Yorkino, e que vivia, há muitos em LA.
O jantar foi servido, no exterior da mansão, mas dentro dos muros, do ex-convento.
Uma pedra antiga gravada, mantém a inscrição, do nome inicial.
"El conviento, de San Miguel Arcanjo"e depois tinha uma historia, que me contaram, que o anjo Miguel, tinha aparecido ali, e salvo um grupo de missionários, que estavam cercados pelos, índios Comanche e pelos Apache.
Emocionante, eu ja tinha visto, algumas gravuras, mas não tinha imaginado, que fossem, os Apaches e os Comanche.
Um dos meus filhos, afirmava, que eram Navarros, devido á pele avermelhada.
Giorgio, desatou a rir, e eu também, aqueles índios, tem todos a pele avermelhada.
Doris Ruah, estava sempre nas festas de Giorgio, e foi a historiadora, oriunda do Alaska, conhecedora, da historia dos índios norte americanos, que explicou tudo, ao João de Alenquer e Quaresma.
 João ficou esclarecido, que os indígenas do Brasil, não eram aparentados, com estes índios, pelo facto, de não andarem em cavalos, malhados.
Ele estava, com muitas duvidas.
Depois, disto, pensava eu, que não gostava, da Califórnia, e apesar de so ter viajado, de Helicóptero e limousine, consigo descrever alguns aspectos, desta magnifica região californiana, mas faltava o deserto, o grande deserto, e a zona vinícola.
A promessa, de voltar estava assente.
Faltava ainda algumas particularidades, como mulheres, e o resto das historia dos índios, que afinal, não eram todos iguais.
Eu desconhecia, esse pormenor, eu passara, muitos anos na Europa, e na América do Sul e Latina, e ate mesmo nos Estados Unidos, mas nunca neste lado, Norte Americano, como é o caso, da Califórnia.

CRONICAS DO JANTAR COM O SENADOR

O senador chegara, com a sua nova mulher, a australiana, Agnes Kelin. estrela de cinema, famosa, e poderosa, outro pormenor, era muito alta, mais que ele, cabelo muito louro e longo, e  uns seios enormes,  sem silicone, que quase saiam do decote do vestido, que estava colado ao seu corpo, muito liso, que parecia uma prancha de surf, o vestido vermelho, deixava-me zonzo a mim,  e aos rapazes, que não tiravam os olhos, de cima da mulher do outro.
Tentei desviar as atenções dos miúdos, e servia-lhe a bebida, do gostos deles, Coca-Cola, com limão.
Mas um sacrifício grande esperava-nos, ficamos sentados, perto á australiana lindíssima, e quietos, foi uma doença, estar ali ao lado, a noite quase toda, so a falar com a senhora, e a sorrir para ela.
Um horror, com uma pessoa daquelas, frente a mim, um grande sofrimento.
Os miúdos, trocaram as coca-colas, pelos vinhos californianos, e o eleito foi, o branco californiano,  Forest Ville Chardonnay.
O senador e o Giorgio, sumiram durante algumas horas, os restantes convidados, interagiram connosco, mas eu foi desandando, para a praia.
Os meus filhos, seguiram-me.
Eu tinha muito calor, e os miúdos também.
E alem disso, beberam muito, e eu so agora, pude provar o Chardonay.
Esquecido do Brasil, quando o telemóvel toca.
A Presidente do Brasil, pedia agendamento de reunião comigo, para semana.
E para a  semana, estava de novo no Brasil.
Que pena, eu ficava ali a noite toda, com a australiana.
Afinal eu ate estava a gostar, da Califórnia

CRONICAS NO BRASIL

Chegamos ao Rio Grande so Sul, depois de almoço.
Tivemos voo, so ás 02.45 horas da manhã, para o rio de Janeiro, e dali, outro voo, para rio Grande do Sul.
Lã estava eu, no palácio do governador,  a presidente ia ao rio grande do sul, na próxima semana.
Del cante, abalou, para Los Angeles, para negócios com Giorgio.
Parecia tudo voltar, ao normal.
Dormi na fazenda da capivara, mas naquela noite, houve tiros, e os jagunços, do Óscar, abateram dois assaltantes, os jornais e Tv., correram logo, para este lugar,  e não deram sossego ao pessoal da fazenda, cercaram o palácio do governador e a fazenda, para fazer reportagem, e como sempre, eu era o alvo, agora eram as minhas ligações á máfia, voltava a ser despromovido, pela imprensa, depois das ligações á maçonaria, passei agora a pertencer ao polvo.

CRONICAS DA ENTREVISTA, ÁS TVS E JORNAIS.

A presidente pediu explicações, e adiou a vista, aquele estado brasileiro.
Decidi dar entrevista, no palácio do governador.
As perguntas do costume, e agora novas perguntas, se eu estava envolvido naquele assalto, para ser falado na imprensa, e o meu assedio sexual, a uma estrela norte americana.
Fiquei perplexo, só me lembrei da mulher, do governador da Califórnia, os meus olhares, para a senhora não passaram despercebidos, naquele jantar em Santa Mónica.
Despachei a imprensa, e a desculpa do costume, invenção brasileira, porque a imprensa norte americana, não falou no assunto, logo eu não sabia, do que se tratava.
O assunto estava resolvido, dei a conferencia de imprensa terminada.
Saíram todos.
Chamei o Óscar, e os jagunços, estavam despedidos, daquela fazenda, podiam ir para outra, ali é que não.
Ou seja, enquanto, eu por ali estivesse.


CRONICAS DA VINDA DO NOVO GOVERNADOR

O novo governador, finalmente surgiu.
Augusto Fernandini Morardi, descendente de italianos, que viviam aqui no Rio Grande do Sul.
Não eram uma família com historia, como a minha, nem aristocratas, mas era um politico, muito próximo da Presidenta.
Uma família, que surgiu no Brasil, na época do êxodo europeu, para o Brasil.
Augusto, há muito tempo, que vivia em Brasília.
Depois das formalidades com Augusto, esperamos pela tomada, de posse.
Jonas Tadeu, estava fora dos nomeados, para desilusão dele, esperava agora, pela minha disponibilidade, em leva-lo comigo.
A fazenda da Capivara, podia ser o seu novo local de trabalho, visto ter uma vasta área, e muitas potencialidades.
Pensava eu.

CRONICAS E OS NOVOS CARGOS

Eu estava quase de abalada, para Nápoles.
Para mais uma festa, no palácio Napolitano de Giorgio.
Havia uma possibilidade, que poder vir a trabalhar com Del Carradini, nos assuntos exteriores do Vaticano.
E poder viver, em Roma.
E a outra oportunidade, era a de Giorgio, um lugar como consultor, do Senador da Califórnia, seu amigo pessoal, de muito anos.
Uma dor de cabeça.
Jonas Tadeu, podia ter aqui, a chance da sua vida, ficaria com um, destes cargos.
Mais uma vez, eu tinha o meu destino traçado, no estrangeiro.

CRONICAS DA RENUNCIA DE AUGUSTO MORARDI.

Jonas Tadeu, estava decidido a ir para Itália, país que adorava.
Principalmente, a região sul de Itália.
Quando recebe a noticia, mais eu, no gabinete, que Augusto, não quis ser Governador.
Ficou pensativo, de imediato, telefonou para pai de santo, para ajudar a decidir.
Eu já estava habituado, aquelas tentações do Jonas, nunca dava um passo, sem falar com pai santo.
Para meu espanto, veio na mesma, pensativo, pai santo, ainda não se tinha concentrado, no assunto.
Decidi eu, porque a resposta, tinha que ser muito rápida, havia muitos interessados, naquele cargo.
Ele ficava ali, e eu seguia para Itália.
Perfeito.
Telefonei para Brasília, e Jonas Tadeu, era o Governador, do Rio Grande do Sul.
Os lugares internacionais, seriam para mim, estava resolvido.
Quando pai santo telefonou, ja Jonas Tadeu, festejava, com uns amigos, nunca soube o que queria, e porque ligou para o gabinete, será que pai santo, não sabia o numero privado de Jonas Tadeu, as minhas suspeitas, acerca dos pais santos, do Jonas Tadeu, estavam certas.
Não eram, cem por cento, credíveis.

CRONICAS EM NAPOLES E ROMA

Eu estava em Nápoles, e dali ia para Roma.
Recordei, pela janela do carro, as ruelas estreitas, e antigas, e la estava, ao fundo o largo, e o palácio, virado para o mar mediterrâneo.
Entrei, ja sabiam que eu vinha, Ângelo estava, ali perto.
Revivi, por breves instantes, as festas naquelas salas e salões, e os recantos escondidos, do palácio napolitano, afastei a cortina, da sala do guarda roupa, logo ali a seguir, á porta de entrada, voltei-me para a janela, e espreitei  o jardim oriental.
No mesmo dia, ainda regressei a Roma.
Aconteceu o que eu esperava, eu era o consultor, para os assuntos internacionais, do Vaticano, a proposta e mérito, era de Del Carradini.
Giorgio, felicitava-me e o senador Californiano também, ficou a promessa, de voltar á Califórnia, para conhecer algo mais, do que LA.
Fiquei feliz, eu estava de novo, como gostava, no estrangeiro e num cargo, dos mais importantes, que ja tive.
Esperava conhecer pessoalmente, o Papa Francisco, em breve.
O Vaticano, era um mundo novo, para mim.
Ana Paula Alberto Caldeira 05/08/15
  
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MARCELO GORINI DE SOUSA, O POLITICO




Naquela manhã, de sábado, estava decidido, a dar uma volta, nas estantes de livros, da sala de leitura.
Comecei, por um lado, e terminei, no outro.
-Este! Já li! Este também! esta fila toda, também! E prateleira de baixo, esta vazia, é porque estão todos lidos.
Decidi sair, tinha uma semana preenchida, em Bruxelas como eurodeputado, nos próximos dias.
Percorri a avenida, movimentada, e entrei na mercearia.
-Bom dia sr António, vou deixar aqui a minha lista de compras, para depois, me levarem la em casa! é pouca coisa!
O homem, respondeu:
-Não tenho empregado! Despediu-se, foi para o estrangeiro! ganhar o triplo, do que eu lhe pagava.
Marcelo, olhou o homem, e respondeu:
-Deixe, eu vou ao Hipermercado!, e porque não arranja outro empregado?
 O homem da mercearia, encolheu os ombros.
-Preferem o estrangeiro, a família que já lá está! há anos!  puxa-os para lá! e depois, ganham muito mais!
Não respondi, de imediato, mas ele esperava, uma resposta minha, e eu fiz-lhe o gosto.
-Meu caro! nem tudo são rosas! mas também não sou eu, que lhe vou explicar, o que se passa, com a vida dos emigrantes, no estrangeiro.
Sai, e continuei a percorrer a avenida, dei por mim, e estava á porta da livraria, as livrarias, são a minha perdição.
Fiquei colado, á montra da livraria, a ver as novidades, pouca gente lá dentro, entrei.
-Que novidades, haverá por aqui?
De trás do balcão, um homem observa-o.
-È o político do costume! Mas não sei,  qual o partido dele, se á esquerda, á direita, ou centro direita, ou extrema esquerda ou extrema direita, ou monárquico.
-Amigo da política? Amigo da política! Será que é surdo?
Desse lado, não há novidades!
So deste!
Marcelo surge, vindo detrás, de uma estante.
-Amigo da política? também é político? Augusto! desconhecia-lhe, esse lado?
O homem, ficou muito serio, e Marcelo, segura dois livros na mão, uma mulher segura outros dois livros, e pôs-se ao lado de Marcelo Gorini, este entrega o seu livro escolhido a Augusto.
-Sr augusto, vou levar este.
A mulher respondeu:
-È o livro dos Pauliteiros de Miranda, ou algum livro sobre os Escoceses, um homem de vestes compridas, coisas Celtas? uma armadura? esse livro é o quê?
Marcelo e Augusto, olharam os dois a mulher,
Augusto, comenta.
-E os seus? são úteis? leve antes um livros de Economia ou política, em vez de levar esses, "Eu Sou um Espírito"! os espíritos! o que é isso?
outro género de livros, era capaz, de lhe fazer melhor á cabeça! e aos olhos, não acha?
A mulher respondeu:
-E porque tem, estes livros á venda? eu sou espírita!
Marcelo e Augusto, olhavam-na, enquanto ela espreitava, os livros de Marcelo.
-Esse homem de branco, com uma cruz vermelha, é o quê?
Marcelo respondeu:
-È o Papa!
Augusto, fechou a maquina registadora, e saiu do balcão, a assoprar.
Marcelo fica a olhar, Augusto.
-O amigo da política?, quer receber o dinheiro do livro?! ou não?
Augusto respondeu, do fundo da livraria:
-Paga amanhã.
Marcelo, insisti:
-Amanhã vou para Bruxelas.
A mulher, continua ali, e Augusto, surgiu de novo.
-Ainda aqui está?

A mulher sorriu:
-Eu volto amanhã, e depois pago!
Marcelo, virou o livro, que de imediato, causou espanto na mulher.
-Ah! Ah! Acredita nisso?
Marcelo:
-No quê?
A mulher:
-Templários?
Marcelo, vira o livro, para a mulher:
-È o Papa.
Dando uma gargalhada, de seguida, a mulher olha, em pormenor, o livro nas mãos de Marcelo.
-"Eu, Templário"
Augusto e Marcelo, olham a mulher, que mexe no livro.
Marcelo:
-A capa do livro, não tem relevo, é lisa! não tem espírito, é cartão, papel!
Augusto dá uma gargalhada.
-Amigos, vou fechar! esta na hora de almoço.
Marcelo e a mulher, olham o relógio.
-È meio-dia! o Augusto não fecha ás 13 horas.
Augusto olha para Marcelo e para a mulher.
-Hoje preciso, ir ao Fórum Almada, ás compras!
Marcelo, respondeu de imediato:
-Eu também! eu também!

A mulher, segurava o livro, e segui-os, ate á porta.
-Eu também precisava, de ir ás compras!
Marcelo, e Augusto reponderam ao mesmo tempo.
-Vá ao Lidl, ao Pingo Doce, ou ao Continente!
Ambos entraram no carro, e a mulher ficou á porta, da livraria.
-Olheeeeeeeeeeeeeeeeee, deixou aqui ,o livro do Papa!
Augusto, parou o carro, e Marcelo, voltou para trás.
-Dê cá o livro!, e venha!!
A mulher foi com eles, segurando o livro dela, e Marcelo o dele.
Augusto, arrumou o carro:
-Eu vou la abaixo ao Jumbo, e marcamos aqui, ás 15.00 horas! Poder ser?
Marcelo e a mulher, concordaram.
Caminharam os dois, pelos corredores, a contemplar as variadas lojas, finalmente sentaram-se, nuns sofás disponíveis , com vista magnifica, para a Ponte 25 de Abril e Cristo Rei.
A mulher olhava, as pessoas, que passavam por ali, Marcelo, começa a conversar com ela.
-Estou a reparar, que não larga o seu livro! Qual a razão porque é espírita?
A mulher, olhou-o, e sorriu.
-E porque razão é político? Eu sou espírita porque gosto, de falar com espíritos, e alem disso, interessou-me pelo estudo dos espíritos.

Marcelo deu uma gargalhada.
-O meu interesse pela política, tem a haver com o partido, ao qual pertenço, eu falo dessas políticas,
que o constituem, desde a sua formação, é o meu partido, e penso serem as mais validas, para governar um país.
A mulher olhou-o:
-Você é um materialista, qual o seu partido?
Marcelo, respondeu:
-Republicano! é verdade! como se chama? a senhora?
A mulher, levantou-se:
-Filomena! Vou la abaixo, tenho umas compras para fazer, lei-a o livro, que comprou, porque vai fazer-lhe bem!
Marcelo, ficou a olha-la.
-O que não teria gostado?
Marcelo, abre o livro, do “Eu, templário”
-Dizem que eles, pertencem, á maçonaria!  será que é verdade?, o melhor é perguntar a eles? A eles!? Estou maluco, ou quê?!
Quando vir a Filomena, dou-lhe o livro!  Deixa, cá ver?
Ora! introdução, blá, blá, ah!! algo importante! Depois já volto ao inicio.

BIBLIOGRAFIA TEMPLÁRIA
http://canalhistoria.pt/microsites/templarios/
http://templariosportugueses.blogspot.pt/
http://www.ordemdemalta.pt/
Vamos então, ver mais da historia, templaria.

 “Tinha saído, da tua casa, meu pai eterno,  percorri a cavalo, montes e vales, comigo, ias tu, meu Deus, e meu amado Jesus Cristo, e a minha espada acompanhava-me, esperava não usa-la, porque tu ias comigo, porque tu e eu, somos um só”


-Interessante! Que horas são?! Há são 12.3o horas, agora para trás.

“ Decidi a certa altura da minha vida, que estava na hora do recolhimento.
Estava, cansado do mundo lá fora. Recolhi-me no mosteiro, procurei inspiração, naquele lugar, sagrado no meio do campo, onde encontrei inscrições nas pedras, que eram nossas, templárias.
E que ainda hoje existem, depois das procurar, nas pedras, do velho mosteiro, do tempo das cruzadas, a Jerusalém!
Guarda o nosso segredo, porque é isso, é que nos une!"
Augusto surge, mais a filomena.
-Marcelo! Marcelo! Hei! Marcelooooooooooooo!.
Augusto e Filomena, riam.
-O que terá o livro?
Marcelo finalmente, levanta a cabeça.
-Hoje não durmo! nem nos próximos dias, estou muito entusiasmado! a idade media, fascina-me! tenho é pouco tempo, para leituras, deste género!
Filomena, deu-lhe o livro dela.
 -Fique também com o meu! e assim fica muitas semanas, sem dormir! e deslumbrado, com o que existe, em nós, e não se vê!
Marcelo, desfolhou o livro, enquanto Augusto, guardava as compras no carro, Filomena olhava em redor.
Augusto já com o carro cheio de compras, desatou a rir:
-Vamos?! já são 15.00 horas, tenho que cozinhar, para a mulher e para os miúdos, é assim a vida! se eu fosse politico, e tivesse, em Bruxelas! as coisas eram diferentes!
Marcelo estava distraído, a ler e desfolhar o livro, ao mesmo tempo, olha para frente e para tras, e á volta, segurando o livro.
-Interessante, não sabia, que existiam espíritos, o livro é muito bom, para viagens de longo curso, nos aviões, ou viagens de autocarro, muito cansativas, e enfadonhas, para não dormir! estar atento! agora o fim!
 

BIBLIOGRAFIA DOS ESPIRITOS
 http://www.luzespirita.org.br/leitura/L1.html
 https://livrodosespiritos.wordpress.com/

 Marcelo, estava pensativo, e fechou o livro, rapidamente. Meio assustado, olhava muito em pormenor, as outras pessoas, o que despertou a atenção, dos dois amigos.
Filomena, olhava Marcelo e sorria.
-Quer companhia la para casa?
Marcelo, olha-a:
-Não! Não! Eu vou almoçar, com o augusto, mais a  mulher dele, e os filhos, assim fico melhor! obrigado!
Augusto, guardava as compras, e não respondeu.
Filomena:
-Eu acompanho também, o augusto e ajudo a levar, as compras, para casa.
Augusto, guardou o resto dos sacos, e dirigiu-se a eles.
-Amigo político e amiga espírita, deixo-vos á porta de casa, de cada um de vós, esta bem?! tenho que fazer, hambúrguer e almôndegas, para congelar, para irmos comendo, durante a semana, mais outras coisas.
Marcelo e Filomena, concordaram.
Augusto, segue pela avenida, em direcção á baixa da cidade, a poucos metros pára.
-Amigo politico, pode ficar aqui, que eu levo amiga espírita, para o lado de lá, da cidade.
Marcelo, saiu de imediato, e fechou logo a porta, sorrindo para a Filomena.
-Ficas ai! porque para espírito, ja chega eu! dois espíritos juntos, so trazem confusão!
Começando a rir de imediato.
O carro do augusto, arranca com Filomena.
Marcelo respirou de alivio.
-Uf! Uffffffffffffffffffff finalmente! que pensariam meus amigos, eu na companhia, de uma mulher espírita!
Augusto deixa Filomena, no Centro Comercial.
-Amiga, deixo-a onde pediu, á porta de centro de compras.
Filomena, sorriu.
-Obrigado, pense sempre, que não passa de um espírito, que vive dentro de um corpo!
e que liberta-se do corpo, quando este morre, percebe?!
Augusto, tremia, e beliscava-se ao mesmo tempo, olhando e ouvindo Filomena.
-Sim! sim! sim! sim! sim! eu sei! eu ja sabia! esta bem!
Filomena termina, e sai.
Augusto continua, no carro, a olhar a avenida.
Filomena, volta atrás.
-Augusto? não vai para casa?
Augusto olha Filomena.
-Ah! Sim! vou! sim! claro!
Augusto, segue a avenida, Filomena entra no centro comercial.
Marcelo, chega a  casa, e de seguida liga o computador e acede ao spyke, e o chat do facebook.
Ao mesmo tempo, almoça.
Deu uma olhadela, no livro da Filomena, quando esta aparece, no chat do facebook, a interagir com ele.
-Olá, esta bom?! desculpe! mas descobri o seu perfil, e pagina no Facebook, é famoso aqui! , ja descobri qual o seu partido? vou segui-lo! ja pús um like! adoro políticos de marca! com pedegree!
Dando uma gargalhada de seguida.
Marcelo, ficou sem fala, e durante instantes, olhava Filomena do outro lado, a foto dela, era do livro dos espíritos. e capa de perfil, também!
Marcelo desligou o computador, e naquele preciso momento, um dos muitos gatos da vizinha, do andar de cima, saltou para cima do telheiro de zinco, e Marcelo gritava por todo o lado, os vizinhos do prédio, vieram todos, ver o que se passava, ate o almirante Raimundo, da esquerda radical, seu opositor politico, que o costumava ignorar, nos corredores da escada, e no café, que fica por baixo do prédio.
Marcelo escondeu o livro, debaixo do sofá.
Marcelo:
-Admira-me, a presença do Raimundo! não me esqueço da sua ultima frase, "o seu partido, é rasca!" o dele também!, e a celebre frase, da mulher doida!
" tenho pedegree?" não sabia!
Augusto liga, naquele instante.
-Politico! esta bom? quer jantar connosco? fiz umas almôndegas deliciosos! com arroz branco, e um pouco de caril! o que acha?
 Pensei de imediato, uma boa ideia, adoro caril.
Naquela noite, ainda fiz as malas, e embarquei no voo, das 8.55 para Bruxelas.
De manhã la estava eu,  no parlamento europeu, numa sessão sobre pescas.
A certa altura, o debate tornou-se cansativo, e foi nessa altura, que meu pensamento,  se desviou, para o livro, e a maluca da Filomena.
Que era um delírio, total.
O meu colega alemão, questionava-me e eu não o ouvia, a minha opinião era importante, e ele gostava de saber, o que eu pensava, sobre a cota das pescas, atribuída á Noruega.
Respondi:
-A mesma cota, atribuída, á Polónia e Montenegro, o caso do bacalhau, tem que ser assim! cotas iguais!
O meu colega alemão, baixou a cabeça e desatou a rir.
-Bacalhau, nas cotas para Polónia, e Montenegro? isso é novo?!
Fique assustado, com a minha estupidez, pedi desculpas ao colega.
Passei a sessão, a concordar com o alemão, e a imaginar, os templários, no parlamento europeu, eu tinha enlouquecido, com a Filomena, e os livros, estava perdido.
A psiquiatra, que vive com o Augusto, deve ser a solução, para  a minha vida,  neste momento, difícil e confuso.
Homens de vestes brancas, com cruzes encarnadas nas costas, e com cavalos, com vestes iguais, não me saia da cabeça.
Tinha que parar de ler livros, de ficção e de emoções fortes.
O colega espanhol, tocou-me nas costas.
-Que tal! concordas com as cotas do atum, para ilhas de Portugal e Espanha?
«Meu deus, pensei!»
Eu sou sabia, das cotas da sardinha.
Sorri.
-Concordo plenamente, colega.
Mariano Martim, olho muito serio.
-Ainda bem! ainda bem!
Respirei de alivio, tenho que acabar com isto.
A sessão terminou, e eu respirei fundo, o assunto das pescas, foi adiado.
Sai do edifício, confuso e maluco, a brisa  fresca de Bruxelas, foi a minha salvação.
Tive vontade, de passear, um pouco.
Ja passava das 19.00 horas, quase a perto do restaurante, uma livraria, deve ter aberto á pouco, porque passo, por ali varias vezes, e não reparei, entrei.
Logo ali, na entrada, vários livros, entre eles vários romances, e outros, mas aquele titulo, era chamativo, e despertou-me á atenção.
"Joshua, um homem da Mossad" , interessante «pensei!»
O que dirá a introdução.
-hum! um israelita judeu, haverá outros israelitas, sem serem judeus, não percebo!  ao serviço da Mossad, por varias partes do mundo, médio oriente e centro da Europa.
Interessante! muito interessante, mais! deixa ver! outros livros associados.
Este livro é melhor que os outros! e muito bom! para esquecer as cotas das pescas! BIBLIOGRAFIA DA MOSSAD
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mossad
https://www.mossad.gov.il/Pages/default.aspx
http://www.presenca.pt/livro/-o-218199/contemporanea/mossad/
"Tele aviv 17.40 horas, toca o telefone"

-hum! e a seguir!


"Não atendi, não estava na hora combinada, e tinha que sair dali!"


-ham! sair dali? aonde estaria ele?! e porquê sair dali?!

  ja estou a ficar fernetico, esta aquecer, depois é perseguido, mas foge, e é capturado! ou não!
Mas que horas são isto? pois é! tarde! muito tarde, para leituras, deste tipo, para o forte!, fechei o livro.
Este, enche-me de adrenalina, espionagem, da boa!
Fui para o apartamento, tinha reunião com o comissario das pescas, no outro dia, sobre as cotas do bacalhau, sardinha e atum, e eu não sabia nada, do assunto, e
esperava, não encontrar nem o colega alemão, nem o espanhol, porque vai ser complicado! mais grave, ainda não tinha jantado!
Acabado de entrar no apartamente minusculo, quando o francês Frederic Lambre, toca á campainha, fiquei desorientado, e escondi os livros e roupa, debaixo da cama, dei uma arrumadela, á pressa, e o comnpartimento, sala, cozinha,  e quarto, ficou bom.
Finalmente, abri a porta, ao francês, que ja ia embora.
Falamos, sobre a reunião, com o comissario, e havia mais um assunto, a grecia, a ajuda financeira, para ser analisado.
Frederic, deixou la uma pasta cheia de documentos, para eu estar preparado, para a reunião, das pescas, o caso grecia, seria mais tarde.
Frederic,. saiu e depois de fechar a porta, fui ver o que estava debaixo da cama.
E na casa de banho.
O livro dos templarios, estava metido na revista Time., e o do joshua, do lado de lá, encravado, entre os pés da cama e os da banquinha, o dos espiritos, apareceu, dentro dos lençóis.
Debaxo da banquinha, estavam as folhas dos apontamentos das pescas, espalhadas, tipo baralho de cartas, o outro deve ter visto.
A roupa, na casa de banho, parecia uma lavandaria de bairro, e agora tinha que por tudo em ordem.
A curiosidade, do novo livro, fez-me voltar, para o Joshua.
-Eu ia aqui! 

"Joshua, dirige-se ao gabinete, do escritorio em cima da mesa, um envelope.

Joshua abre o envelope, e sorri.
-Muito bem! libano? a arvore junto a embaixada americana,  e eu sou benjamim rochilfd, banqueiro.
Mais umas coisas, no lixo da embaixada, ás 15.60 horas."
e rasgar envelope."

Fantastico! estou entusiasmado, tenho que gerir isto, com a reunião de amanhã, e não misturar a historia com a reunião.

Não resisto, será que não há mulheres, com o espião?
vejamos!
Aqui, não! talvez aqui! ha! encontrei qualquer coisa!

"Naquela tarde, no barco que me levava, para o sul de italia, ia tambem, uma referencia, que me daria qualquer coisa, para eu saber o meu rumo, e o que fazer a seguir.

Depois do serviço do Libano, havia mais trabalho para fazer,  ao serviço da Mossad, na verdade a minha profissão, era mercenário"

-Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! meu deus!!!!!!!!!!!!!!!!! não aceredito, eu enloqueço!!! merce!mercena! mercenario????? ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! mas que horas são? a reunião para amanhã, com o comissario das pescas! estou perdido! perdido! em tudo! e na historia, fechei a pagina, onde estava o seguimento.

Mas eu vi! para aqui Haifa! será alguma referencia para o homem? ou será alguma mercenária?!
Adoro espionagem!

"Haifa, vejo-te daqui, mais uma vez, fico longe do meu Israel.

Quando aquela mulher com trage  compridoe  negro e o véu na cabeça, se dirige a mim, pensei mata-me! é uma suicida, morremos todos! é do outro lado! ja soube do serviço do ontem! alguem contou! fiquei de pé, e olhei, nos olhos, olhei á volta, só nós! estavam a jantar, no restaurante do navio, e eu fumava um cigarro, enquanto olhava Haifa.
Olhaei-a mais uma vez, não temeu, levantou a mão, e alguem disparou, a mulher caiu aos meus pés! e depois tombou para o mar,  e desapareceu, não havera duvidas, vinha para me matar, a faca caira, com ela, e ficou ali aos meus pés, apanhei a faca, para atirar, para o mar, quando outra mulher, me impediu, de o fazer! que mulher lindissima, com roupa igual á outra! tirou a lamina da faca, onde tinha um endereço, em Roma, e esta mulher chamava-se, Haifa, judia Italiana, e ia ficar comigo, apenas uns dias, até virem mais indicações e novos passaportes, para eu seguir para Marrocos."

Que horror! meu deus! onde esta metido! coitado!

é muito melhor ser eurodeputado, a vida é mais facil, muito mais facil! finalmente tem uma mulher, por uns dias! nada mau!
Será que estou bem aqui! que horas são? 24.56 horas, não! não! a reunião de amanhã!!!
Depois de uma visita rapida, aos mails, descobri, que a reunião, foi adiada, para meu alivio, alias ja estava no correio eletronico, desde da manhã.
E de Lisboa, vinha tambem a  noticia, que o lider do meu partido, se tinha demitido, mulheres e corrupção, dizia a imprensa, e muito mais sabiamos nós.
Eu era o homem, que o partido queria para lider, e eu estava de abalada, para meu grande alivio.
Ainda, em bruxelas entreguei os dossiers das pescas, e fiz as malas.
A politica, estava outra vez, presente na minha vida.
Regressava a Lisboa, poisei as malas, e fui para a sede do partido, uma renião esperava-me.
Eu era o futuro lider, do meu partido, depois do congresso, mas muito ainda, por fazer.
A reunião, terminou tarde, e as malas na sala, como eu as tinha deixado.
No outro dia de manhã, fui tomar pequeno-almoço, ao restaurante, ao lado do predio.
Augusto surge, para beber café.
-Olá deputado? como vai Drº, por cá? li as noticias fresquinhas de hoje, temos hoje, um partido, sem o lider, coitado! mulheres, e corrupção! não foi?
Olhei augusto, muito serio.
-Amigo augusto, o seu partido, tambem não tem escandalos de mulheres, com gays e dinheiros? ou são todos santos de altar?
Augusto sorriu.
-Caro amigo, não me diga, que é daqueles? aquilo é corrupção, ate ao cume da montanha! mulheres e festas, de arromba.
Olhei augusto.
-Não, nao sou do partido do governo!
Augusto.
-Qual? são tres?!
Marcelo, levantou-se e saiu.
-Tenho reunião, com um desses tres partidos, prazer em ve-lo.
Augusto:
-O meu, o seu, ou o do governo.
Marcelo:
-Passe bem, foi um prazer, voltar a ve-lo, o café esta pago!
Augusto:
-Obrigado, Drº! vê-se logo que é da politica, falam, falam, mas ficamos na mesma!
Marcelo, ja ia na rua, a entrar para o carro, quando aparece filomena.
-Olá! esta bom?! soube que esteve em washington? que tal o Estates?
Marcelo, sai do carro, quando entretanto, chega augusto.
-Dona filomena! porque não vaio passear, com o sr augusto? até ao jardim zoologico?! estou muito ocupado, não posso acompanha-los! reunião agendada.
Filomena:
-Olhe! o seu partido! foi aquele, que perdeu as eleições?
Marcelo, recua:
-Eleições?! no parlamento europeu? sim! perdemos alguns eurodeputados.
Filomena e augusto, sorriem e olham um para o outro, enquanto marcelo, entra no carro e abala.
Augusto:
-Esta a ver o carro dele? Ferrari negro?! e veste Armani! o perfume não sei! não vi a marca.
Nao vale a pena! filomena, estes tipos da politica, são todos assim!
Filomena:
-Ainda não percebi, qual é o partido dele, e onde vai buscar tanto dinheiro?! 
Augusto e filomena, percorrem junto a avenida, em direcção á livrarria de augusto.
-Então o que vem a ser hoje?
Filomena:
-Mais um livro de espiritismo, para umas sessões la em casa!
Augusto:
-Não diga isso, ao marcelo, porque ele fica assustado.
Já agora, consulte os espiritos, para saber qual o partido dele.
Filomena:
-Eles não dizem, so falam do passado,  do futuro das pessoas, ás vezes não dizem! não estão autorizados! sabe! isto tudo tem uma, logica divina, e eles, são regulados por isso!
Augusto:
-Ah! é preciso requeriemento, para o futuro?!, mas o passado tambem serve, eles sabem tudo do passado?
Filomena:
-È melhor, ler um livrinho dos nossos?!
porque eu estar a explicar, o amigo, não percebe.
Augusto, olha filomena:
-Obrigada, tenho que ir abrir a livraria, ate logo! Olhe! recebo remessas de livros, novos, entre eles, espiritos!
Dando uma gargalhada em seguida, filomena, chega mais perto:
-Mais livros sobre espiritismo? vou ja consigo!
Augusto, sorri:
-Amiga filomena! os livros chegam, por volta das 16.30, se quiser ir ás compras, ou para as suas sessões de espiritismo! pode ir!
Filiomena, olha augusto.
-Estarei na livraria, por volta dessa hora, mais um grupo de amigos!
Augusto sorri para filomena:
-Vem com um grupo de espiritos?
Dando uma gargalhada de seguida.
-Amiga filomena! tenho muito que fazer! chegaram  livros novos, e tenho que os conferir, e por preços!
Até logo!
Filomena saiu, e augusto fechou a porta, porque ainda não estava na hora, para abrir.
Marcelo, chega á sede do partido, para reunião, e depois regressa á casa.
-As malas, ainda ali estão! amanhã congresso e depois congresso, não gostava de ser eleito, lider do partido, a politica cansa-me! desgasta-me! e impede-me de ser livre.
Os meus livros, que ainda ali estão, fechados na mala, onde andará o joshua? 
Marcelo senta-se no sofá, liga a tv e adormece.
No outro dia, so acorda ao som de despertador.
-Esta na hora, do congresso.
A campainha toca, quando marcelo esta no banho.
O telemovel toca de seguida, marcelo interrompe o banho, para ver quem esta no telemovel.
-Estou? Xavier? o que se passa? não! não estou em casa, daqui a meia hora, estarei no congresso.
Marcelo, respira fundo, e desliga o telemovel, enquanto espreita, pelo oculo da porta.
-Para te atender, tinha que me vestir! e perdia muito tempo, foi melhor assim!
O espaço do congresso, ia ficando cheio de militantes, que aguardavam, a chegada, do futuro lider.
Enquanto isso, alguns  miltantes discursavam, e os delegados votavam.
Marcelo Gorini de Sousa, chega e é recebido, com enormes aplausos, e e um publico de pé.
Marcelo Gorini, sorri e murmura baixinho, olhando para os papeis, do discuros:
-Estou perdido, acabou-se a literatura, das historias dos espiritos, dos templarios, das missões de espionagem do joshua, no Libano, etc.
Todos me olham, de alto a baixo, aquele povo, adora-me.
Eu sinto isso!
Sinto-me surpreso, e ao mesmo tempo, um vencedor!
eu agora sabia, o quanto aqueles militantes, do meu partido, me desejavam para lider,  do nosso partido.
Preparei o discurso.
Existiam alguns promenores, que os militantes, precisavam de saber, que não era candidato, ao cargo de primeiro  ministro.
Porque outros, estariam mais á altura desse cargo.
 e eu sabia como fazer isso, na reunião de ontem tudo isso, ficou esclarecido.
O meu discurso, inicia-se depois de fortes aplausos.
Paravam os votos, dos delegados, porque estava tudo apostos, para me ouvir, ate a comunicação social, ali presente, estava atenta.
Marcelo Gorini de sousa, é eleito por maioria absoluta, lider do seu partido.
Augusto e filomena assistem, pela tv.
Filomena vai a correr, para a livaraia do augusto, mas este, fechou-a, para ir ás compras ao Forum almada, mais a mulher  e os filhos.
Filomena vai a correr, para o congresso, com o livro dos espiritos, dentro da mala.
Marcelo discursa de novo, agora como vencedor.
ao seu lado estão os homens e mulheres escolhidos por si.
Filomena consegue entrar, e acena a marcelo, do fundo da sala com o livro, so assim, marcelo podia reconhece-la.
Marcelo, do outro lado da sala, reconhce filomena, e sorri.
Filomena senta-se, numa cadeira vazia.
Augusto, chega a casa, e ainda acompanha, parte do congresso, onde esta Marcelo Gorini.
-Gosto dele!  mas o partido não presta! não presta para nada! para nada! mesmo nada!
A mulher de augusto, olha atentamente, a Tv.
-Eu ja tenho, votado neles! 
Marcelo, olha de lado, a mulher.
-Ah! sim! ah! sim! esta bem! essa não sabia!
O congresso, encerrou mais cedo.
E marcelo, cumpriemnta filomena, que não tem espaço, para falar com Marcelo, dado o aglomerado de pessoas, por perto.
Augusto, olha de novo a Tv:
-Terminou a festa, e como o partido não presta, a festa tambem, foi curta!
A mulher interrompe:
-Amanhã! tambem há! são sempre dois dias.
Augusto:
-Amanhã, tambem há disto? em domingo? não! quero primeiro ver as missas! e depois as noticias generalistas,e  depois, as da 13.00 horas.
A mulher de augusto.
-Vou ao congresso de manhã, cumpriemntar o  Marcelo Gorini de Sousa, é sempre importante, ter amigos na politica!
Augusto, ficou serio.
-Pois, consultas extras! Eu tambem vou! em vez de duas missas! so vejo uma!
Filomena, augusto e a mulher cruzam-se, na rua do congresso.
-Olá! estão bons?
Sorrindo para os dois.
Augusto e a mulher, respondem:
-Estamos! viemos cumprimentar, o novo presidente da republica, eles vão ganhar!
filomena, começa-se a rir.
-Augusto não invente! isto não é historias dos seus livros.
A mulher de augusto, bolicas-o e sorri, para filomena.
Filomena, sorri para a mulher de augusto.
-Eu tive uma sessão espirita, e eles disseram, que era um homem, com estas carateristicas, que ganharia, as eleições de um partido.
Marcelo gorini de sousa, ouvia a conversa, ali perto.
E chega perto, e segredando, ao ouvido de filomena.
-Filomena, não invente, porque põe alguns espiritos malucos, esta a ver como esta o augusto?
Filomena disfarsa, e despede-se:
-Vou para casa, esta a quase a chover.
A mulher de augusto e ele, olham para o céu, e filomena, abala.
Augusto e mulher, despedem-se de marcelo.
O fim de semana, passou e marcelo regressa, finalmente a casa, desmancha as malas, e guarda os livros nas estantes.
-Que bom, estarmos juntos de novo, e muito tempo, para ler, as vossas historias, que ficaram a meio.
Agora vamos para a prateleira de baixo os tres.
Marcelo, coloca os tres livros por ler, na estante, junto com os outros, 
As proximas eleições, para presidente da republica, ainda vinham longe, mas a escolha partido, recaiu, sobre ele.
Marcelo, olhava a avenida,  da sua varanda, e falava sozinho.
-Estava confuso, e hesitei, durante algumas horas, mas depois de uma vista ao palacio, mudei de ideias, e eu ja sonhava , com aquele lugar, para mim no palacio presidencial, que fora residencia de Real, de Reis.
ANA PAULA ALBERTO CALDEIRA 30ABR2015



Liberalismo: Corrente política que se afirma na Europa, mas também na América do Norte a partir de meados dos século XVIII. Combate o intervencionismo do Estado em todos os domínios. Na economia defende a propriedade e a iniciativa privada, assim como a auto-regulação económica através do mercado. Na política preconiza um Estado mínimo confinado a simples funções judiciais e de defesa.  
O pensamento liberal é marcado por uma enorme diversidade de ideias, que foram evoluindo de acordo com a própria sociedade.  John Lock conta-se entre os pioneiros do liberalismo, ao defender um conjunto de direito naturais inalienáveis do indíviduo anteriores à própria sociedade: a liberdade, a propriedade e a vida. Entre as grandes referências clássicas do pensamento liberal, conta-se entre outrso:
Adam Smith (1723-1790):  O papel do Estado na económica devia de ser reduzido, sendo esta confiada à auto-regulação do mercado. O Estado deve limitar-se a facilitar a produção privada, a manter a ordem pública, fazer respeitar a justiça e proteger a propriedade. Smith defende ainda a concorrência entre os privados, num mercado livre, acreditando que os seus interesses naturalmente se harmonizariam em proveito do colectivo.
Jeremy Bentham (1748-1832): Defende uma concepção optimista da iniciativa privada, ao afirmar que quando um indíviduo trabalha para concretizar os seus objectivos económicos, está igualmente a contribuir para o desenvolvimento da riqueza de todos. O Estado devia evitar interferir no desenvolvimento da sociedade, limitando-se a função judiciária e a garantir a segurança da riqueza adquirida pelos parrticulares. 
Edmund Burke (1729-1797): O Estado é o pior inimigo da sociedade e da riqueza colectiva. Condena qualquer tipo de intervenção do Estado na Economia.
Thomas Malthus (1766-1834): Muito popular no início do século XIX afirma claramente que o Estado devia limitar-se a proteger os mais ricos, recusando quaisquer direitos aos pobres. O único conselho que lhes dá é que não se reproduzam.
Wilhelm Von Humboldt (1767-1835): O crescimento do Estado é associado ao mal. O aumento da burocracia só pode gerar a ruina dos cidadãos. Humboldt defende um Estado mínimo.
John Suart Mill (1806-1873): A principal função do Estado é a de procurar promover as melhores oportunidades de desenvolvimento pessoal e social para todos os indivíduos, nomeadamente através da educação. Não devia ser aceite a intervenção do Estado em coisas que os indivíduos sejam capazes de resolver por si.
O liberalismo tinham três grandes exemplos para mostrar a concretização destas ideias: a Revolução Inglesa, a Revolução Americana e a Revolução Francesa. Esta última estava longe de ser consensual dado que terminara numa sucessão de ditaduras e numa enorme matança que destruiu muitos países europeus, como a Rússia e Portugal. 

OS LIBERAIS, 1807 PORTUGAL
Historia e Ficção



As invasões napoleónicas, em Portugal em fins de 1807, a fuga da família real portuguesa, e a corte para o brasil, na mesma altura.
A revolta de 1820 que implantou o liberalismo em Portugal, e a primeira constituição liberal

Solar, dos Gonçalvez de Ferreira e Menezes de Sá e Vasquez, fins Outubro de 1807, Minho, Portugal.
Semanas antes da fuga, da família real portuguesa, para o Brasil com a corte, e a 1ª invasão das tropas francesas, de Napoleão Bonaparte, em Portugal.
A tranquilidade, na casa de campo, dos condes Menezes de Sá e Vasquez, fazia daquele lugar, as delicias das ferias dos nobres absolutistas e familiares, no norte de Portugal.
Naquela tarde outonal, o salão grande teve visitas, a casa estava movimentado, eram as ultimas semanas de ferias, da família nobre, antes de seguir para o Porto, e depois, para Vigo, onde detinham outro solar, da outra família galega.
Falava-se, do que dominava a Europa, neste caso especifico o liberalismo, da invasão napoleónica, não se falava, por razões familiares.
D Júlio Abreu e Pereira de Coruna e Vasquez, duque ilustre, da nobreza, portuguesa e galega, parente do rei Carlos IV de Espanha, intervêm, um absolutista convicto.
Fez-se um silencio no salão, as crianças na outra sala, acompanhadas, pelas amas, calaram-se, e as mães , no outro lado, do salão, também.
Chegaram perto da porta, para ouvir D Júlio, Duque de linhagem, e monárquico absolutista.
O empregado, com os cálices de licor de pêssego e bolachas de manteiga, parou também a ouvir ilustre pessoa, que era próximo tambem, da corte do regente D João VI e a Rainha D Maria I de Portugal, e conhecido por ser descendentes direto, de nobres do reino de Aragão e Castela, ilustres cavaleiros, que serviram, o reino de Aragão, na época medieval.
- Permita-me, ilustres amigos, e familiares que inicie o meu discurso, e que fale aqui, dos perigos, que vagueiam pelos reinos da Europa, essa terrível filosofia que inventaram, e que é o liberalismo, gentes do povo, que quer submeter-nos, a nós nobreza de linhagem, aos seus costumes e ideais, uma reviravolta, na nossa sociedade, que muito bem organizada, que do qual, estamos habituados, a viver.
Uma enorme ameaça, a todos nós aqui presentes, descendentes dos nossos ilustres antepassados, da pura nobreza, de Portugal e Espanha, e que ansiamos pela união ibérica.
Os tempos são de guerras, os ventos liberais são tempestuosos, e trazem desordem, e revoltas, e muito sangue, e não querem a união dos dois reinos ibéricos.
Uns libertinos, que se dizem liberais, e que querem, impor as suas ideias filosóficas, e tirar-nos direitos, para alterar e quebrar com o que esta institucionalizado, á séculos, pelos nossos ilustres antepassados, da nobreza absolutista portuguesa, e que deve continuar, querem impor-nos uma constituição liberal, caso alcancem vitoria! O que não me parece! Que eles consigam! Mudar as regras da monarquia, pelos ideais liberais, impensável
Baixaram todos a cabeça, e outros aplaudiram.
-Bravoooooooooooooo! Viva o absolutismo!!! morte aos liberais!!!! impostores!!! vamos mata-los a todos, que quiserem, impor-nos essas doutrinas!! gentinha do povo!!!! e nobres libertinos, que não tem honra, são a vergonha, da aristocracia portuguesa, estão ao lado dos mendigos, dos casebres, para derrubar a Rainha.
Tem, que ser todos castigados!! por se levantarem todos, contra nós!!! deviam ser presos!! a rainha D Maria I, vai manda-los, enforcar.
D Constança Gonçalves Ferreira Sá Costa e Trindade, Viscondessa, bebe um cálice de licor de pêssego, e a seguir pede outro de ameixa, e mais outro de amêndoa amarga.
-Meu deus, o que será de nós todos, se essa gente para ai vem?! Os Liberais! Nobres, misturados com mendigos, que Deus nos valha, santíssima trindade, e nossa senhora, da Luz! onde esta o Cónego de Braga, que não o vejo, aqui?! Hoje!
O empregado, olha-a de lado, e retira-se do salão.
A mando da Duquesa Teresa de Tierrys e Suarez de Ferreira Sá Costa e Trindade.
-Vá para a cozinha, e traga licor, para os senhores duques, condes e viscondes, e ilustres visitantes, despache-se!
O empregado, retira-se fez uma vénia e retirou-se,.
-Com vossa  licença, Sra Duquesa.
Murmurando logo de seguida, e seguindo, para a escadaria, que tinha acesso aos corredores, que davam para cozinha e parte detrás do solar.
Ele sabe muito! não fala nos ultimatos e as invasões francesas, eminentes, a guerra das laranjas de 1801,  la para abaixo, para o resto do território, que fica para além do  Tejo, também não! So fala do liberalismo, é só a parte que lhe interessa!
Porque houve, uma disputa de território e ficaram com Olivença! Dizem! Ai Pelo povo que os espanhóis, voltaram a entrar em Portugal.
Eu sou a favor dos liberais, viva o liberalismo, o regedor tem razão e o Zé Maria também!
È tudo parvo, nesta terra, escondem as verdades ao povo, so falam deles, e o resto não existe.
Deve ser do licor de jeropiga.
As risadas do João da horta, fizeram eco nos corredores de pedra do solar.
João da horta:
-Ai !!! que ainda cai, o quadro dos bigodes, do tio marechal da colónia das ilhas de cabo verde.
A verdade é que, napoleão tem um acordo com os espanhóis para invadir Portugal, e tomar o poder, o cão sabe disso, mas como é cruzado de duas raças, pendem para os espanhóis, vai haver muito sangue, muito sangue, e este solar fica aqui perdido, porque eles, devem fugir todos.
São de raça cruzada! Fogem e depois vem, cá matar-nos!
E se consegui-mos, implantar o liberalismo, muita coisa vai mudar, muita coisa mesmo! Ou Morremos todos, ou morrem só alguns! Para isso, tem que convencer a rainha, a mudar o regime.
Agora em relação ao liberalismo, tem que ser implantado em Portugal, nem que corra sangue, pelas valetas, como foi no reino unido, mas vencemos! O liberalismo, será implantado em Portugal, e eu vou entregar-me á pátria!
João da Horta, continuava falando e seguia os corredores do solar, ate á cozinha com a bandeja na mão, parava e falava, voltando a andar outra vez.
E continuou, a certa altura, respondem ao João da horta.
-Fala baixo, ou queres já ser morto, por eles, eles tem sangue espanhol, ou não sabes como é estas coisas, da nobreza portuguesa e espanhola, é tudo primos! Parece que só trabalhas aqui, há dois dias, homem!?
Manolo Gutierrez galego e mais dois bascos, defensores do liberalismo, e maçons, intervêm.
-Nos temos sangue espanhol, mas somos liberais, o liberalismo, tem que vencer, os espanhóis não deviam estar do lado dos franceses, para invadirem Portugal.
Mas se isso, acontecer, nós ficamos com o solar, para as nossas reuniões, eu ele e mais outras pessoas.
João da horta foi espreitar, Maria Inácia, que discutia sozinha, a questão de Olivença, o marido vivia em Olivença e fugiu depois da guerra das laranjas.
-Coitada!! o marido fugiu dela! «exclamou joão»
Transcrição histórica:
Guerra das Laranjas foi um curto conflito militar entre Portugal e a sua vizinha, Espanha, durante o ano de 1801, sendo considerada um precedente da Guerra Peninsular. É de particular importância pois finda a guerra, Espanha conseguiu segurar a vila de Olivença, ainda hoje disputada entre os dois países.
No acordar doséculo XIX, Portugal tentava manter-se num equilíbrio entre as potências da Grã-Bretanha (o mais antigo aliado de Portugal) e a França, optando por uma política de neutralidade, continuanto no entanto a beneficiar do comércio com os dois. Contudo, a França estava ansiosa por quebrar a Aliança Luso-Britânica por forma a fechar os portos portugueses a comerciantes britânicos. Consequentemente os franceses, através de uma série de tratados diplomáticos (Santo IldefonsoFontainebleau) acordou uma invasão de Portugal com a Espanha (que estava também ansiosa por recuperar o território perdido em 1640 com a restauração da independência de Portugal com o fim da união ibérica). Em Janeiro de 1801 um ultimato com cinco pontos foi enviado para Lisboa pedindo que Portugal:
·abandonasse a sua aliança tradicional com a Grã-Bretanha, fechando-lhe os seus portos;
·abrisse os seus portos a Espanha e França;
·oferecesse um quarto de Portugal continental como garantia da devolução de ilhas espanholas nas mãos dos britânicos (TrindadeMinorca e Malta);
·pagasse uma indenização de guerra a Espanha e França;
·revisse os seus limites fronteiriços com a Espanha.
Se Portugal não cumprisse estes cinco pontos, seria invadido por Espanha, ajudada por 15.000 soldados franceses. Portugal, obviamente, recusou cumprir o ultimato, e a guerra foi declarada. O mal preparado exército português contava com 2.000 soldados de cavalaria e 6.000 de infantaria, estando sob o comando de João Carlos de Bragança e Ligne, 2º Duque de Lafões. Do lado espanhol estava of Primeiro-Ministro e Comandante-em-Chefe das tropas invasoras Manuel de Godoy, ironicamente alcunhado de "Príncipe da Paz", contando com 30.000 homens. As tropas franceses sob o General Leclerc (cunhado de Napoleão) não chegaram a Espanha a tempo da guerra já que esta foi de extrema curta duração.
Em 20 de Maio, o exército espanhol penetrou no Alentejo, no sul de Portugal, ocupando OlivençaJuromenhaArronchesPortalegreCastelo de VideBarbacena e Ouguela sem encontrar resistência. Campo Maior resistiu durante 18 dias antes de cair aos pés dos espanhóis. Já Elvas resistiu a um cerco até ao fim da guerra. O nome da guerra tem a sua origem num episódio ocorrido durante este mesmo cerco, quando Manuel de Godoy enviou duas laranjas a Maria Luísa de Parma, mulher de Carlos IV de Espanha, com a seguinte mensagem: "Sinto a falta de tudo, e sem nada parto para Lisboa".
Em 6 de Junho, um exército português derrotado e desmoralizado foi forçado a assinar o Tratado de Badajoz pelo qual os portos portugueses foram fechados aos navios britânicos. Portugal recupera, no entanto, os territórios perdidos, à excepção de Olivença e de todo o território na margem leste do Guadiana. Uma proibição de contrabando foi imposta junto à fronteira e Portugal foi obrigado a ressarcir os gastos de guerra espanhóis.
O tratado foi ratificado pelo Príncipe-Regente D. João no dia 14 e pelo Rei de Espanha no dia 21. No entanto, este tratado seria rejeitado por Napoleão que pretendia condições mais severas para Portugal, decidindo assim invadir o país.”
O marido de Maria Inácia, era catalão e tinha sido morto, por defender as ideias liberais, e por ser maçon.
Por isso ela não gostava, nem dos castelhanos nem dos franceses, porque ele fora morto, na região de Castela, com mais uns quantos liberais, por isso tinha uma enorme simpatia pelos ingleses, foram uns ingleses do lado de cá, que a trouxeram para o Minho.
João da horta, continuava a ouvir falar da guerra das laranjas, e a agora a discussão era acesa entre os quatro, sobre Olivença, e a guerra das laranjas, a divergência das opiniões era enorme, entre as duas partes, uns concordavam, que Olivenza fosse espanhola e a outra parte, totalmente contra, pelo facto de ter havido ultimatos a Portugal, por parte dos franceses.
No salão grande do solar, discurso era contra os liberais, já não tão entusiasta.
Um dos nobres, que ali estava era inglês, e tinha ligações á maçonaria inglesa, e aos novos ideais, o liberalismo, sobe-se mais tarde, que era um infiltrado, tal como o galego e os bascos.
O liberalismo era uma corrente filosófica, em expansão pela Europa, naquela altura.
Lord Henri Smith, um dos muitos militares ingleses, já em Portugal, porque se previa a invasão francesa, a qualquer momento, e a família real portuguesa, sabia disso, por isso ajuda inglesa, já estava em território português, para o que fosse preciso, nomeadamente ajudar os portugueses, na defesa do território, e acompanhar, caso fosse preciso, a família real e a corte a sair do país, e fugir para o Brasil.
O General Lord Smith estava encarregue, desta região norte de Portugal, por ordem do rei Jorge III de Inglaterra.
Após sair do salão, foi circulando pelos corredores, olhando a paisagem, pelas enormes janelas do solar novecentista, que davam para aqueles lados do jardim do qual também se podia ver, as planícies a perder de vista, e as terras de Espanha, para lá das serras.
Naquela altura do ano, as vinhas, já estavam vindimadas.
E o seu mosto, nos barris, o delicioso vinho verde.
O solar era para ferias, e só nos fins de outubro, é que regressavam ao Porto.
Naquele ano, no mês de novembro de 1807, fugiram para a Espanha, para se juntarem aos outros familiares, da região de Aragão e Galiza.
A Duquesa era Aragonesa, e o conde Português.
O general, foi andando junto ás janelas, passando salas e saletas, e só parou na cozinha, desceu e subiu degraus de pedra de granito muito gastos, pelos séculos, e parou:
-Mas que interessante, o solar novecentista, brasonado, quadros dos antepassados, portugueses, cerâmicas regionais, imenso mobiliário com estilo, paisagem, luxuriante, magnifico local, mas há ali pessoas? Será o quê ali? uma reunião de liberais? Ou de maçons?
Dando uma gargalhada de seguida.
O homem segue o som das vozes, e termina num corredor, que seguia até á cozinha.
Olhava, para um lado e para outro, fascinado, pelo interior do solar de pedra de granito.
Deixando para trás, inúmeros os corredores, as salas e saletas, do solar monárquico.
Finalmente, chega aquele lugar de fogões de lenha, mesas compridas de madeira, com panelas de ferro, e barro, por perto.
-Ah! Isto é a cozinha!! finalmente! Que espaço! fogões grandes, mas vazia, de gente! Parece um castelo escocês!
Hei! Tem gente, queria um cálice de licor de ameixa de abrunho, sou o marido da futura rainha vitoria, Lord Jeremy smith.
Dando uma gargalhada, de seguida.
Espero, que em Portugal se implante o liberalismo,Portugal necessita de mudanças jurídicas,politicas o fim do regime absolutista vigente em Portugal esta em decadencia e a instauração de uma monarquia constitucional no país, È imperativo e urgente! Alem disso, existem mais coisas! Que é preciso mudar! as desigualdades sociais, são um fosso, um fosso enorme, entre classes,
E so espero que napoleão, não invada portugal, o que eu acho muito pouco provável, já esta por perto, não está a haver cedências, o que é muito mau!! para o país!
A família real é frágil, a rainha é doente e o filho regente, pouca experiência ou nenhuma, a corte portuguesa esta amedrontada, e muito, muito absolutista.
Transcrição historica:
“Quando a Infanta D. Maria Francisca, filha mais velha de D. José I, sucedeu ao seu pai como 27ª (ou 26ª, de acordo com alguns historiadores) monarca, tornou-se na primeiraRainha-reinante de um país decadente com 650 anos, economicamente instável e socialmente desequilibrado. O braço-direito do seu pai, Sebastião José de Carvalho e Melo, já com o título de Conde de Oeiras e Marquês de Pombal, governara o país e o seu Império com mão forte durante 27 anos. D. Maria e o Marquês não tinham uma relação amistosa, já que enquanto infanta, 
D. Maria se evidenciara como uma das mais fiéis opositoras de Pombal. Já coroada, a rainha imediatamente demitiu o primeiro-ministro 
exilando-o para Pombal. Ao mesmo tempo, emitiu uma das primeiras ordens de restrição, proibindo Sebastião de Melo de estar a menos de 20 metros da presença da rainha, e caso esta decidisse 
deslocar-se ao seu marquesado, este teria de se ausentar dele para cumprir o decreto real. É também por vezes relatada a tendência de rainha de ter tonturas à mais pequena referência ao 
primeiro-ministro do seu pai.
D. Maria I sofria de exacerbada religiosidade e de melancolia. Consequentemente tornou-se incapaz de lidar com os assuntos do Estado depois de 1799 e, por conseguinte, o seu filho mais velho, o Infante D. João Maria de Bragança tornou-se Príncipe-Regente.”
Os criados ouviram tudo, mas não responderam, com medo.
António, o novo mordomo, é que veio ao pé do general.
-Vossa senhoria, procura alguma coisa?
Smith olhou o homem:
-Você tem aspecto de passar fome? A desigualdade de classes tem que acabar, isso vê-se aqui! Uma separação de classes, tão grande que ate a cozinha, fica numa ponta do solar, os criados não sabem ler nem escrever, não tem direitos nenhuns, só deveres e obediência, dão uma esmola, de vez em quando, e vivem em ignorância total, neste Portugal absolutista, que segue as regras de Espanha, também de regime fechado, pelo seu rei absolutista.
Onde tem o licor, e as bolachas? Eu próprio sirvo-me!
O mordomo, olhou muito serio, o general que não trazia uniforme militar, e  foi buscar de imediato, o que o general pediu, pouco a pouco apareceram os criados todos.
-Ah! Eu sabia, que estavam ai! Então ouviram o que eu disse?
Um deles respondeu:
-Temos medo do Napoleão Bonaparte, espero que a família real, e a corte nos ajude e proteja e impeça a invasão francesa, é a grande esperança.
O general deu uma gargalhada:
 -Ah! Ah! Não vos contaram, da guerra das laranjas da invasão de 1801? por parte dos vizinhos? pelos vistos, aqui, não se sabe de nada! Que tristeza, Que deus vos guarde a todos, porque haverá muito sangue, muito sangue. Aqueles senhores lá em cima, querem a união ibérica, portanto espera-vos o pior, os avanços e recuos, para alem do tejo, continua.
A informação é escassa,  ou nenhuma! Esta visto!pois convêm!  em absolutismo! isto por cá, ainda é como na época medieval, os senhores feudais, o povo o clero, e a nobreza, Portugal esta atrasado, em tudo muito atrasado, ao resto da Europa e ao novo mundo.
Ate logo! Vou ate ao salão, preparem-se que as tropas de napoleão, não estão já muito longe daqui, e tem ajuda dos vizinhos! Espanhóis!! Claro! e dentro de horas o mais tardar, um dia ou dois, passará aqui, neste local, com a a sua infantaria, e haverá saques, e mortes, a realidade é muito pior, muito pior, do que foi relatada la em cima, no salão, é outra historia! Muito diferente!!
Portugal não cumpriu os cinco pontos do ultimato, feito pelos franceses, e a invasão vai acontecer.
Se ficaram por aqui, trago noticias, e muita pólvora, pistolas, espingardas, e sabres, muitos sabres!
Preparem mantimentos, a guerra vai ser longa e muito dura! Tal como tem sido, em outros países.
Retirando-se de seguida, não bebendo o licor, nem comendo as bolachas.
Ficaram todos a olhar, e a falar uns com os outros.
-Que horror, quando eles entrarem em Portugal, so sabemos quando nos baterem á porta, para nos matarem.
Maria rosa, a criada dos quartos benzeu-se, será que os meus primos galegos, também vêem?
-Mas quem será, este ilustre visitam-te que esta aqui, deste ontem á noite, este homem loiro de olhos verdes.
João da horta, interveio.
-Eu vou saber, depois digo, mas pareceu-me que sabia muita coisa, muita mesmo, mas esta historia do ultimato, não terá haver também, com os ingleses? É que eu já ouvi, esta conversa no salão, á uns dias!! que a culpa disto tudo é dos ingleses! Porque nós ficamos do lado deles! Que confusão! Mas porquê?
Olharam todos, João da horta, e encolheram os ombros.
Maria Inacia, cozinheira, interveio.
-olha filho! Nós somos criados e nada mais, o que ouvimos deste burguês ou nobre, basta-nos para saber que morremos todos em breve, os nossos patrões, são os senhores Condes, e é a eles que devemos vassalagem, sempre foi, e assim será! Já era no tempo dos teus pais e avôs, e tios, e por tanto, É tudo mentira o que disse, esse homem, estrangeiro, que nós não conhecemos.
Olharam todos, Maria Inacia, e retiraram-se, para as sua tarefas, diárias.
O galego e os bascos, concordam com joão da horta e seguiram-no, ate perto do salão, para ouvir o discurso, mas quando chegaram, este terminara.
Manolo gutierrez, garcia chavez e henrique ramirez, estavam fugidos de Espanha, por serem, seguidores do liberalismo, e maçons.
Viviam em Portugal, desde 1800 no Minho, Portugal.
 Os nobres passaram para outra sala, e dali para o salão para jantar, o ingles desapareceu, para desespero do João da horta, que estava havido de novidades, mais os espanhóis.
O Joaquim silvestre, um burguês portuense absolutista, chegara do Porto, com novidades, e nessa mesma noite a família aristocrata, fugiu para Espanha.
Os criados não foram, porque não deram por isso.
Ficaram por ali a cuidar do solar e das vinhas, pensando que os Senhores, tinham ido para o Porto, como era habito, porque o resto eles so sabiam, pelo mordomo Antonio das rosas, como era conhecido, no solar, porque estava encarregue, do jardim da rosas da Duquesa.
Joaquim silvestre, desapareceu também naquela noite, de 01 de Novembro de 1807, dia de todos-os-santos.
Nas próximas semanas, a vida rural era tranquila, os primeiros frios, de inverno o trabalho do campo, as idas ao Porto, sempre em vão, o regresso ao Minho, ao solar de pedra, do tempo do pai do D Afonso Henriques, o Conde Francês, D Henrique.
Sem novidades, e sem a jorna paga, os criados do Palacete dos Viscondes de Almeida, Munhoz, e Vaz, pensavam que os Senhor Conde e a Senhora Duquesa, estavam no Minho.
Naquela noite, o inglês voltou e escondeu-se no res-do-chão do solar minhoto.
Antonio da rosas, também desapareceu, pensaram todos estar no Porto, tal como ficou escrito, naquele papel amarelado, que ficou no chão do salão, e que so joão da horta conseguiu ler, e muito custo, porque não tinha ido á escola, quem lhe ensinara algumas letras, foi o bispo do Porto, quando vinha de ferias, ou esporadicamente, quando ia de viagem para Braga, parava no solar do Conde e da Duquesa, para pernoitar e ficar uns dias.
Nesse serão, á luz da candeia, um enorme vulto , surge perto da janela do quarto do João.
João da horta não ganhou para o susto, com o barulho que depois, passou para a cozinha, João foi ver o que era, pensou logo nos franceses.
-O que faz aqui? Você é ladrão? É francês, vou já mata-lo!
O general estava assustado, e sentou-se.
Os criados, entretanto apareceram com paus e foices.
-Nãooooooooooooooooo! Calma!!! Venho da fronteira, os franceses, já entraram e vem ai! vão passar aqui perto, seguindo para Abrantes, em direção a Lisboa, vamos fazer vigília, e tenho caixotes cheios de pólvora, muitas espingardas, pistolas e sabres escondidos, para dar ás populações, la em baixo na aldeia, e na parte de cima das vinhas, junto aos casebres, e vem mais a caminho.
Temos la mais homens, preparados, para o for preciso, ah! Ficam a saber que a família real fugiu para o Brasil, mais a corte, com a ajuda da frota inglesa, e os vossos patrões estão em Espanha.
Foram juntar-se, aos outros espanhóis, para depois virem dividir Portugal, ao meio.
João da horta, sentou-se e limpou a testa cheia de suor, logo de seguida, começaram a sair do solar, e a seguir o trilho em direção á serra, e atravessar, o mato a direito e a deixar os trilhos.
O galego e os bascos, seguiram-nos mais um grupo, de homens e mulheres, que se juntou a um grupo de burgueses liberais do Porto, e alguns ingleses, que ali pernoitaram, antes da passagem dos invasores, todos sabiam, que os franceses estavam á espera que a família real portuguesa, sai-se do país, para eles entrarem.
Um homem, veio a correr, com lanternas:
-Os franceses já entraram em Portugal, estão ali! Ali!
Apontado, para o lado de cima, para a fronteira, o homem continuava.
-Devem passar aqui perto, e por onde passam saqueiam tudo, e matam.
È a guerra! É a guerra!!!! o que fazem aqui os espanhóis?
João da horta interveio:
-È o manolo, o henrique e o garcia, velhos amigos.
O homem levantou a lanterna de petróleo, e olhou-os, bem.
-Pois são, o manolo galego e os bascos! Estou a ver, venho dizer-vos, que os franceses, já passaram, e os espanhóis, estão atrás, a apoia-los.
O basco garcia, deu um pontapé num pedra:
-merda!! vou mata-los!! não sabem o que fazem! Calaus, merda! Não passam de bestas de olhos vendados.
Para que seguem, eles os franceses? Para quê? Para quê? dividir Portugal?
Os restantes estrangeiros, que ali estavam, ingleses encolheram os ombros, e olharam para os portugueses, que também encolheram os ombros, olhando também, em frente para o horizonte.
Ao longe, avistavam-se luzes, era a segunda, cavalaria francesa que passara agora a fronteira, e mais outras atrás. Passavam no meio do lugar, do Conde Henrique.
Jose do vidigal, irritado vai na direcção do cavalo, e monta-se, seguindo pelo caminho.
-cabrões! vou mata-los! Cabrões dos franceses!
O galego e os bascos, correm atrás e seguram-lhe o cavalo, pelas rédeas.
-Não! Nós é que vamos mata-los! Salta dai! Não vês, que são muitos? Homem! Tem calma!
Há boatos, que Napoleão quer que o irmão dele, seja rei de Espanha.
Os portugueses e ingleses, começaram a rir.
O galego e os bascos, riram também, e fizeram voltar para trás, jose vidigal mais o cavalo.
O general escolhe alguns homens, para irem com ele, para se juntarem a outros homens, do exercito inglês, para  combater os invasores.
Estava iniciada a 1ª invasão napoleónica em Portugal.
Mas a ordens da junta regência provisória, era para não intervir.
Transcrição historica:
“Sob o comando de Jean-Andoche Junot, as tropas francesas entraram em Espanha a 18 de Outubro de 1807, atravessando a Península e chegando à fronteira portuguesa a 20 de Novembro. Sem encontrarem qualquer tipo de resistência, chegaram a Abrantes no dia 24, a Santarém a 28, e finalmente a Lisboa no dia 30. No dia anterior a família real e a corte haviam fugido para o Brasil, transportados em navios britânicos. Portugal havia sido deixado a uma Junta de Regência provisória com ordens para não resistir. Um ano depois, uma força britânica comandada por Arthur Wellesley (futuro Duque de Wellington) desembarca em Portugal, avançado sobre Lisboa. O exército anglo-português consegue derrotar os franceses nas batalhas de Roliça e Vimeiro, forçando a Convenção de Sintra. Os franceses foram autorizados a retirar-se do país levando consigo todo o produto dos seus saques feitos em Portugal. A Convenção beneficiava, assim, os dois lados, já que os franceses haviam perdido a sua capacidade de comunicação com Paris e os britânicos e portugueses ganhavam o controlo sobre Lisboa. Com o armistício, França ganhou algum tempo e haveria de invadir Portugal uma segunda vez.”
“Entretanto, em Maio de 1808, houve um sangrento levantamento em Madrid e a formação de Juntas para resistir aos franceses. O exemplo foi seguido em Portugal e formou-se, no Porto, a Junta Provisional do Supremo Governo do Reino, sob a presidência do Bispo, e o Governador de Armas de Trás-os-Montes, General Manuel Gomes de Sepúlveda aclamou o Príncipe Regente e mobilizou as populações. A insurreição estendeu-se ao Minho, ao Alentejo e ao Algarve. Perante estes factos, o Governo Britânico decidiu intervir militarmente na Península. Uma força expedicionária de cerca de 9.000 homens estacionada em Cork, na Irlanda, sob o comando do Tenente-General Sir Arthur Wellesley e destinada a seguir para a América de Sul, foi desviada para a Península. Dirigindo-se em transportes de guerra, à Corunha e, depois, ao Porto, onde Wellesley contactou com a Junta Provisional, foi pairar em Lavos, a sul da foz do Mondego, em 30 de Julho. O desembarque realizou-se entre 1 e 5 de Agosto, juntando-se aos homens de Wellesley mais cerca de 5.000 do General Spencer e 2.600 que o General Bernardim Freire de Andrade reunira à pressa”.
 "Quando foi iniciada a campanha e liberto Portugal dos invasores, havia que reorganizar o Exército praticamente desfeito por Junot, excepto no que diz respeito à Legião Portuguesa. A tarefa foi iniciada por D. Miguel Pereira Forjaz, Ministro da Guerra, dos Estrangeiros e da Marinha. Em fins de 1808, estavam a ser formadas 24 regimentos de infantaria, 12 de cavalaria, 4 de artilharia, 6 batalhões de caçadores, 48 regimentos de milícias e companhias de ordenanças e de tropas auxiliares.”
Lord smith é enviado então, para terras da província, do Alentejo e reino dos Algarves, o comando da região minhota de Portugal, é entregue ao Coronel Joaquim Almeida de Sousa, burguês maçon e Liberal convicto, que só algumas pessoas sabiam.
Nomeadamente, alguns aristocratas da nobreza portuguesa, que apoiavam o liberalismo e burgueses espanhóis, mais militares ingleses.
Comandava  um batalhão de homens, prontos para fazer frente aos franceses, ao lado dos exércitos portugueses e ingleses, ao qual se junta joão da horta, que passa a ser o soldado João Teixeira Mendes, que muito o orgulha.
Os ideais do liberalismo, estavam-lhe no sangue e na alma. Estes mesmos ideais, espalham-se com o vai, vem  de portugueses, entre Portugal e estrangeiro, e com os ingleses.
João Teixeira é agora um orador, nas reuniões clandestinas, dos liberais, onde fala daquilo de ouve, porque mal conhece as letras, e é no solar dos condes, que discursa, acerca daquilo que defende, os direitos das liberdades individuais e a liberdade de expressão, e a divulgação da filosofia liberal e da abolição de privilégios aristocráticos.
João Teixeira, destaca-se naquele meio social, os nobres que apoiam a causa liberal, seguem com entusiasmo, joão teixeira que entretanto é nomeado regedor, da povoação do solar do Conde Henrique, tem o apoio do conde da Estremadura, Dom Álvaro de castro e Sousa um dos já muitos adeptos dos liberalismo, dentro da aristocracia portuguesa, e maçon.
E ele próprio, defensor dos ideais liberais.
O galego e os bascos, acompanha-mo sempre, dando todo o apoio, necessário, na regência, daquele local.
Continuam a viver no solar, mas no piso de cima, dormindo no quarto de hospedes, nunca se serviram , dos quartos principais, da duquesa e do conde, e familiares, apenas usavam algumas salas, que quase nunca eram utilizadas, pela família aristocrata.
Alguns dos criados,  ficaram por ali no solar, e na ajuda da regência do povoação.
Outros foram para o Porto, e para a galiza.
Os serões dos  invernos, naquele lugar era com a lareira grande acesa, e eram passados, no salão nobre do solar, sempre em alerta, para com ao franceses.
As espingardas, as pistolas e os sabres, estavam sempre por perto.
Discursava-se sobre os ideias liberais, ali se juntavam, cada vez mais  burgueses endinheirados, novos nobres da burguesia que entraram para o seio das famílias nobres, tal como o juiz António castro e silva, e medico bernardo paredes e mendoza, e mais alguns novos  aristocratas, que vieram da burguesia endinheirada, e entraram no nobreza, que também, eram adeptos da causa liberal.
Que já era difundida, muito em segredo, dado que o regime era absolutista, a causa liberal foi assim surgindo e tendo adeptos.
A revolta do povo, em relação ao clima de invasões francesas, e tropas estrangeiras, em Portugal, os saques, ás povoações e a entrega de Portugal a uma junta regência provisória, que não tinha poder de decisão, a família real ainda continuava na colónia Brasil, com a corte.
As reuniões maçõns começavam a ser frequentes, discutia-se sobre a queda do absolutismo, e a independência do Brasil, a   perda da colónia, podia estar eminente, e viajar ate lá, era uma hipótese, para poder saber mais, sobre os rumores, da independência do Brasil, fazer a revolução liberal, estava, em mente e muito se falava nas reuniões clandestinas, dos maços liberais, no solar dos condes.
A vida no solar era agitada, agora sim começara a grande batalha, a guerra era a serio, contra os franceses, com a segunda invasão francesa, estavam todos apostos, e o solar, estava prestes ser transformado, por ordem de João Teixeira Mendes, homem já muito influente, na zona e no meio maçon, dado a sua inteligência, e a postura perante os assuntos, para qual era questionado, sempre pronto a resolver, de forma a ajudar, uma parte e outra, um homem de consenso e bom senso, todos sabiam, que estava por dias a segunda invasão francesa.
Transcrição histórica:
“A segunda invasão foi comandada pelo Marechal Nicolas Jean de Dieu Soult. Enquanto ainda decorria a primeira invasão, Napoleão havia forçado a abdicação de Carlos IV de Espanha e do seu herdeiro, o príncipe Fernando, dando o trono espanhol ao seu irmão José Bonaparte. Os espanhóis revoltaram-se, encontrando o apoio imediato dos ingleses estacionados em Portugal. Sob o comando de John Moore, os britânicos atravessaram a fronteira norte de Portugal mas foram derrotados na Corunha pelo Marechal Soult, e forçados a regressar a Portugal. Os franceses imediatamente ocuparam o norte do país, chegando ao Porto a 24 de Março. De novo, teria de ser Wellington a expulsar os franceses do norte do país. Ajudado por William Carr Beresford, primeiro Visconde Beresford, os portugueses e britânicos derrotaram Soult na Batalha do Douro, reconquistando o Porto a 29 de Maio e forçando os franceses a retirar para a Galiza.”
Em 7 de Março de 1809, por decreto do Príncipe Regente no Rio de Janeiro, o General irlandês William Carr Beresford foi nomeado Marechal e Comandante-Chefe do Exército Português. Deu-se então o salto qualitativo: passámos a receber oficiais, material de guerra, fardamentos, equipamentos militares... e até dinheiro para pagamento das tropas. Com uma população inferior a 3 milhões, conseguimos levantar forças superiores a 150.000 homens. O Exército de 1ª linha atingiu os 57.000, organizados em brigadas independentes ou integradas em divisões britânicas, as milícias ultrapassaram os 50.000 e as ordenanças entre 60 a 70.000.[42] Para enquadramento, cerca de 350 oficiais e 23 sargentos britânicos foram integrados nas unidades portuguesas durante a Guerra Peninsular.[43]
Quanto a material de guerra portátil, entre 1808 e 1814, foram recebidas 160.000 espingardas Brown Bess de 19,1mm, 2.300 espingardas estriadas Baker de 15,9mm, 3.000 carabinas para cavalaria, 7.000 pistolas e 15.000 sabres.[44] As espingardas Brown Bess eram do modelo designado India Pattern, mais simples e mais baratas que as Land Pattern que tínhamos recebido em 1796. Eram armas pesadas e fortes, mas de alcance curto: acima dos 70-80 metros eram muito imprecisas. As Baker eram muito mais modernas (1801) e de calibre menor; sendo estriadas, permitiam atirar três vezes mais longe que as Brown Bess, mas eram mais caras e lentas a carregar; foram atribuídas a alguns homens das unidades de caçadores. Nesta época usavam-se cartuchos de papel, que dispensavam o emprego do polvorinho.[45]
  Ao mesmo tempo que se recebiam estas grandes quantidades de material, as oficinas e fundições do Arsenal do Exército foram repostas a funcionar, produzindo cópias de armas (espingardas, carabinas e pistolas) bem como peças de artilharia. Em Barcarena foi reconstruída a Fábrica de Cima (1817), uns 300 metros a norte da Fábrica de Baixo, para permitir a continuação do fabrico de pólvora em caso de explosão numa delas. O comportamento das nossas unidades durante a guerra foi considerado muito bom, merecendo referências elogiosas de Wellington e Beresford e até de Napoleão (este no que se refere à Legião Portuguesa).” 
  O solar passou a dar apoio, aos soldados, dado o seu ponto estratégico, e com o grande numero feridos, surgiu um  hospital de campanha inglês e português, numa parte do solar. 
   No outro lado o quartel inglês, e cavalaria, ao fundo.
  O casarão do tempo do conde francês D Henrique de era onde este pernoitava, depois das caçadas, e agora estava transformado, por completo, num quartel e num hospital de campanha.
  Muito movimento, por aqueles lados, muitos militares e muitos feridos, muitas gente, portuguesa e inglesa.
  Alguns criados fugiram todos, para Espanha.
  As escaramuças, começam a ser um habito crescente, entre ambos os lados, liberais e absolutistas, um clima de mal estar, a par da guerra, contra os invasores, instalada em Portugal.
 Portugal tinha duas guerras, a civil entre liberais e absolutistas e corrida contra os franceses, de território português.
   Os condes regressam, a Portugal, após a abdicação forçada de carlos IV de Espanha sobe pressão de Napoleão Bonaparte, que foi mal acolhido pelos espanhóis, a aristocracia espanhola, estava revoltada e pediu ajuda aos ingleses, que estavam em Portugal.
   Os condes foram para o Porto, por não poderem residir no solar.
  E já não voltaram a este, dado as alterações, a que foi submetido, e que ficou entregue a João Teixeira de Sousa, regedor do lugar do solar do Conde d Henrique, e aos ingleses.
  Apesar da situação do pais, a população em redor, foi sendo atraída, para as terras, dos condes a troco de alguma jorna diária e privilégios, e apoio ao hospital, no que fosse necessário.
  Condes fixaram-se no Porto, e o conde estava a tempo inteiro, a tomar conta do Banco da sua família, e com o seu nome.
   Nesta altura, já  em 1810 surge A terceira invasão francesa Transcrição historica:
 A terceira invasão francesa foi o último esforço da Guerra Peninsular em solo português. Em 1810, comandados pelo Marechal André Massena, os exércitos franceses invadiram de novo no norte do país, conquistando Almeida em Agosto e partindo rapidamente em direção a Lisboa. O exército de Massena encontra os britânicos e portugueses na Batalha do Buçaco onde perdem, mas, reagrupando rapidamente, flanqueiam as forças anglo-portuguesas e marcham para a capital. Os exércitos aliados, regressam também rapidamente ocupando os seus postos nas famosas Linhas de Torres Vedras, um sistema defensivo brilhante montado pelos britânicos com a ajuda da população local. Os franceses chegam às Linhas a 14 de Outubro e são desastrosamente derrotados e forçados a fugir do país.”
O descontentamento entre a população era crescente, a um ritmo alucinante, soavam mais uma vez rumores, que o Brasil seria independente, durante pouco tempo.
A família real continuava no Brasil com a corte, e a colónia, já passava por um enorme desenvolvimento enquanto Portugal, saqueado destruído, e ferido pela invasão das tropas de Napoleão.
Cada vez mais, se acentuava a guerra, entre liberais e absolutistas.
A par do desenrolar de tudo isto, a família real, continuava instalada no rio de Janeiro, após chegada á Baia em Março de 1808, com a corte, um conjunto de 15.000 pessoas e 34 embarcações e uma esquadra inglesa, que os acompanhou.
Transcrição historica:

A Corte Portuguesa permaneceu no Brasil de 1808 a 1821. 
A entrada das tropas napoleónicas em Portugal, 
a 27 de novembro de 1807 levavam à saída do 
regente, D. João VI, sua mãe, a rainha 
 D.Maria I,os seus familiares e cortesãos para o Brasil. 
Eram cerca de 15 000 pessoas as que se acomodaram em 34 embarcações diversos calados e mais uma para os mantimentos Com o apoio da esquadra 
inglesa, os navios com a Corte portuguesa 
chegaram à Baía a 7 de arço de 1808. Dois meses 
mais tarde, o governo instala-se na cidade do
Rio de Janeiro, que no  começo do século XIX tinha uma população de cerca de 60 000 
habitantes,dos quais 40 000 eram negros. Segundo testemunhos da época, a cidade impressionava 
pela sua beleza  natural mas a falta de 
infraestruturas urbanísticas básicas, como 
fossas sépticas,tornavam a vida no mínimo 
difícil. O regente, a rainha e os seus 
familiares ficaram instalados na residência do Governador,na Quinta da Boa-Vista, que tinha 
sido erguida  a meio do século XVIII pelo Conde de Bobadela. 
 No convento do Carmo e na Cadeia Velha foram 
instalados os criados. 
Os demais cortesãos ficaram instalados nas melhores casas da cidade requisitadas para o 
efeito. As hostilidades mais ou menos veladas 
estalaram de imediato entre os 
recém-chegados, entre os quais se contava a 
fina-flor da aristocracia portuguesa e os 
residentes. 
Os primeiros tinham deixado tudo para trás, 
excepto a roupa que vestiam na altura da fuga, 
mas cheios de pergaminhos desprezavam os portugueses residentes, como os senhores de
 engenho, os mercadores e profissionais liberais Os Portugueses  residentes no Brasil possuíam 
grandes fortunas feitas às custas da colónia,
 mas faltava-lhes os títulos e as distinções para adquirirem o prestígio social que tanto 
almejavam.
 Com a chegada do rei ao Brasil estavam 
decididos comprar as mercês, comendas e 
títulos que  as suas fortunas permitiam. D. João VI não se fazia   rogado a estas pretensões, 
pois a concessão de benesses a troco de 
dinheiro representava a principal fonte de 
rendimento para custear as avultadas despesas da família real e respetiva corte. A 
vida social era pouco animada: os jantares,
 bailes ou reuniões eram raro sem casa dos particulares e o primeiro teatro 
do Rio de Janeiro só foi inaugurado em 1813 com o nome de Teatro São João. O período  mais 
faustoso decorreu entre os anos de 1817 a 1818, primeiro com a chegada da noiva do príncipe herdeiro D. Pedro, a princesa Leopoldina, filha do imperador austro-húngaro, e em maio de
 1818 por ocasião do aniversário e coroação de
 D. João VI.”húngaro, e em maio de 1818 por 
ocasião do aniversário e coroação de
 D. João VI.”
  Lord Henri smith embarcara para o Brasil,
 com português João Teixeira Mendes, os bascos, e o galego.
  Mais ou menos nesta altura da coroação de d João VI 
  O objectivo era certificar-se, se o Brasil, tinha condições ou não para se tornar independente, corriam rumores entre os mercadores, da colónia Brasil e Portugal mais resto da Europa,  que o Brasil seria independente muito em breve.
  Os rumores da independência do Brasil, eram agora, cada mais ouvidos.
  Os portugueses da colónia, senhores donos do Brasil, e agora com títulos de nobreza, queriam o Brasil, liberto e livre como nação, e faziam pressão, sobre a família real portuguesa, para que assim fosse.
  O inglês, e os restantes que o acompanham, três espanhóis e um português, já sabiam da historia, queriam era apenas comprovar que era assim, em Portugal os ventos do liberalismo, soam cada vez mais alto, a par das invasões francesas.
 Após a aproximação, a território da colónia, ficam deslumbrados com a beleza natural do Brasil, não so da Baía, como dos casarões senhoriais do colonialismo.
  João Teixeira Sousa e o inglês pasmados.
 -Não acredito! «exclamava: João Teixeira» estes são os descendentes, dos portugueses que vieram com o Cabral? E os depois deles?!
  Os bascos e o galego, mais o inglês, não responderam, olhavam, á volta o vai e vem de gente, brancos e negros, e índios, naquele porto de são salvador da baia.
  O cheiro característico a peixe e café, as ruas empedradas e as casas coloridas com dois pisos e  térreas.
  Smith intervêm:
 - Os portugueses foram chegando ao Brasil em 1500, e depois disso, foram ficando ate esta altura.
 Uns ingleses, abeiraram-se de Smith, mais um grupo de portugueses, que estavam na baía, e vieram na corte de D Maria I e o então príncipe regente D João VI, e fizeram negócios, com fazendeiros portugueses e casamentos e  instalaram-se naquelas casas, senhoriais que eles já possuíam na Baia, que os deslumbravam.
 Este grupo de quatro maçons que veio de Portugal, apaixonou-se pelas mulatas de pele de cor de canela, e passavam algum tempo a passear pelas ruas da baia, na companhia dos fazendeiros portugueses e comerciantes ingleses.
 Frequentavam as casas senhoriais, dos fazendeiros portugueses, e la pernoitavam.
  Smith, decidiu instalar-se no rio de Janeiro, ele não viera ao Brasil, para ver mulatas, mas para saber da situação do Brasil, porque isso inflacionarei em muito a revolução liberal em Portugal, estes quatros homens maçons e liberais sabiam disso.
   Começara então as viagens, a Londres, Lisboa e Baia, smith era o ingleses encarregue de informar, o rei inglês, da situação, de Portugal e do Brasil.
  A população portuguesa, também já rejeitava os ingleses em território português, e isso já era assunto e tema de grandes conservas entre os mações dos dois países.
  João Teixeira Sousa, agora sozinho no Brasil, os bascos e o galego, foram para  o norte de Espanha.
  João Teixeira, acompanhava as conversas nos salões com os portugueses residentes no Brasil, nomeadamente São Salvador da baia  que eram os senhores dos engenhos, mercadores e profissionais liberais, era sobre sobre café, cacau e a troca de escravos negros, e a família real portuguesa e a corte.
 O mais entusiasmava o João teixeira, era a corte portuguesa, que estava a km de distancia, lá no rio de Janeiro.
  João nunca vira a corte nem a família real portuguesa, e a expectativa de os ver aqui no Brasil era grande.
  O general regressou, e os espanhóis também, cheios de novidades, tal como as consequências terceira invasão napoleónica, e agora a revolta contra os ingleses, os portugueses, não queriam os ingleses em Portugal porque há semelhança dos franceses, saqueavam tudo, mandavam no país, o liberalismo toma proporções, cada vez maiores, e mais aceso, em Portugal.
   Corria já o ano de,1818 em Portugal e, no Brasil.
 Os portugueses residentes no Brasil possuíam grandes fortunas feitas á custa da colónia, já tinha títulos e as distinções, para prestigio social, e o já proclamado rei D João VI, depois da morte da rainha, D Maria I, podia dar-lhe muito mais títulos em troca de dinheiro.
 Aqueles portugueses eram endinheirados e isso interessava ao rei português.
 Smith foi para o Rio de Janeiro, gostava de estar ali, também tinha receio de voltara a Portugal, os amigos liberais prendiam-no, aquele lugar.
 Falava-se de muita coisa, naquelas noites quentes do Rio de Janeiro, nomeadamente, dos tempos passados, quando da chegada da família real e a corte ao Brasil, das dificuldades, de adaptação ás condições existentes, no Rio, nomeadamente infra-estruturas á altura da família real e corte, a aristocracia e os residentes, assuntos que entretanto, tinham sido ultrapassados.
 O general estava fascinado, e resolveu ficar no Rio de Janeiro, mais um grupo de portugueses, conhecer o rei pessoalmente, e a realidade, de que tanto se falava nos salões dos fazendeiros da Baía, apaixona-se pela duquesa portuguesa, Maria Luísa Borba castro de Essex e Ferreira, João Teixeira de Sousa, consegue conhecer o rei D João VI, e recebe o titulo de marquês Teixeira de Sousa, com a ajuda do Lord ingles smith e da duquesa Maria Luísa essex e ferreira, filha de um nobre ingles e de um aristocrata portuguesa da corte portuguesa que veio para o Brasil com a família real portuguesa.
 O marquês Teixeira de Sousa, já não regressa a Portugal e os espanhóis manolo, Garcia e Henrique, ficam também no rio de Janeiro, dentro da corte portuguesa.
 Com a chegada de 1820, surge a revolução liberal, em Portugal.

Smith, visita João naquela tarde chuvosa, e amena no rio de Janeiro, para lhe dar a novidade que na sala grande, do Rei D João VI, era no que se falava, na revolução Liberal em Portugal.
Um grupo de nobres portugueses, da colónia apoiavam a revolta, os outros portugueses que vieram após a saída dos ingleses, estavam apreensivos, tinham receio de voltar, a território portugues.
Transcrição histórica:
““Pronunciamentos e Guerras Civis
 Terminada a guerra, em 1814, e regressados a Portugal os milhares de homens que se bateram em Espanha e França, havia que reconstituir o país, reduzir o Exército e reequipá-lo - as grandes quantidades de armas portáteis recebidas de Inglaterra tinham já mais de cinco anos de serviço activo.
Estas foram as principais armas portáteis utilizadas durante a Guerra Peninsular.
São todas de antecarga e fechos de pederneira. Vindas de Inglaterra
em grandes quantidades, foram reproduzidas em parte no Arsenal do Exército.
Depois de 1855 as que sobravam em boas condições foram transformadas
para usar fechos de percussão.
 Por regulamento de Fevereiro de 1816 o Exército foi organizado em 24 regimentos de infantaria, 12 de cavalaria, 12 batalhões de caçadores, 1 batalhão de artífices engenheiros e 4 companhias de artilheiros condutores. Ainda nesse ano se enviou uma expedição ao Brasil de 4 batalhões de caçadores, 6 esquadrões de cavalaria e dois parques de artilharia, para a campanha de Montevideu”.
 O Rei, reuniu com a corte e conselheiros para decidir o que fazer, em relação a Portugal, a revolução liberal, estava iminente, em Portugal, e á independência do Brasil, cada vez mais perto.
Transcrição histórica:

““A estadia da Corte no Brasil permitiu 
melhoramentos que iriam lançar as fundações do 
futuro país. Entre estes conta-se a criação da 
Imprensa Nacional, a Fábrica da Pólvora e o 
Banco do Brasil para financiar novas iniciativas. Do ponto de vista político, as ações de 
maiores repercussões para o Brasil, são a 
anexação da Guiana Francesa, devolvida à 
França em 1817 e o território da margem 
oriental do Rio Uruguai, que passou a ser a 
província Cisplatina. O fim deste conflito só foi alcançado a 27 de agosto de 1828, pelo 
Tratado do Rio de Janeiro assinado entre o 
Brasil e as Províncias Unidas do Rio da Prata. Deste acordo resultou o 
nascimento da República Oriental do Uruguai.
elevação do Brasil à categoria de reino foi outra das consequências da 
permanência da corte em erras brasileiras. Para que Portugal tivesse uma representação nas
 negociações do Congresso de Viena, realizado na sequência do fim do domínio napoleónico na Europa, o Brasil foi elevado à condição de 
reino com a designação de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves a 16 de dezembro de 1815. 
A estadia de D. João VI no Rio de Janeiro 
permitiu a reorganização político-jurídica do 
país mas contribuiu também para uma convivência mais positiva entre a nobreza migrada e as 
elites da terra. 
Estes dois grupos viriam a alicerçar a sociedade do  Brasil imperial. A 16 de Abril de 1821,
 D. João VI embarca para Portugal na sequência dos desenvolvimentos das lutas liberais. O seu filho, D. Pedro de Alcântara fica como príncipe-regente. Estava aberto o caminho para a 
separação do Brasil de Portugal. Em janeiro de 
1822, D. Pedro declara ficar no Brasil e não 
regressar a Portugal.”
Em de 1820, uma revolta implantou o liberalismo, em Portugal.
TRanscrição historica:
Em 1820, um pronunciamento militar ordeiro no Porto instituiu o regime liberal e tentou dar alguma estabilidade ao país. Beresford, que tinha sido promovido a Marechal-General do Exército Português nesse ano, foi afastado juntamente com muitos dos seus oficiais.

Depois da independência do Brasil (1822) e da perda do monopólio da navegação no Atlântico Sul, sucederam-se os golpes e contra-golpes: revolta de Trás-os-Montes (1823), “Vila-francada” (1823), “Abrilada” (1824) e, depois a Guerra Civil (1826-1834).

 “Em 1822, comprámos mais 20.000 espingardas, das quais “rebentaram nas experiências mais da décima parte dos canos... acabou no país o fabrico de armas novas para o Exército”.[47]
Como o Arsenal do Exército não pudesse produzir armas portáteis para substituir as destruídas, perdidas ou avariadas na guerra, tivemos que importar de novo. Entre 1816 e 1817 recebemos de Inglaterra, Bélgica e Alemanha 18.230 espingardas, 5.000 clavinas [46] para cavalaria, 1.500 pares de pistolas e 3.000 espadas. Nessa ocasião havia em reserva nos armazéns do Arsenal 20.571 espingardas. Estas aquisições e reservas, após ter terminado a guerra, demonstram o desejo de rearmar o Exército, para não sermos de novo surpreendidos, mas mostram também que nem espadas estávamos em condições de fabricar.
 Em Junho de 1833, o Exército Liberal entrou em Lisboa, sendo demitido o inspector e extinta a Junta de Fazenda do Arsenal de Exército, substituída pela Inspecção-Geral do Arsenal do Exército. O relatório do decreto de extinção refere: “... mais de 30 anos de funesta experiência têm provado que a Junta, longe de obter os fins da lei da sua criação, tem produzido consideráveis danos”.

“A Constituição de 1822 e as que se seguiram contêm os mais importantes princípios liberais: o direito à propriedade individual, onde 
assentam as liberdades individuais do cidadão;
 e o reconhecimento da nação portuguesa, considerada o conjunto dos portugueses "de ambos os hemisférios", isto é,numa alusão colonialista, primeiro o Brasil e depois o sonho africano, presente, como se disse, a partir de 1836.
A experiência liberal portuguesa, depois da 
legislação de Mouzinho da Silveira e da vitória 
liberal na guerra de 1832-1834, traduziu-se na transferência da propriedade, outrora 
pertencente às ordens religiosas, para uma nova 
burguesia ligada às atividades financeiras e 
sedenta de títulos nobiliárquicos. Apequena 
burguesia, interessada nas atividades industrial e artesanal, cedo se desiludiu com o advento 
do liberalismo; o povo não teve direito a muitas
liberdades; ao longo do século XIX continuava a sua saga de emigração para o Brasil, 
procurando na ex-colónia a oportunidade de uma 
vida melhor.
No século XIX, no seio da burguesia intelectual, surgiu uma mentalidade romântica de valores 
liberais. Esta mentalidade está bem patente nas CortesGerais e nas obras literárias o Retrato 
de Vénus (1821) e Catão (1821) do multifacetado Almeida Garrett. Na pintura e na música esta 
mentalidade faz-se sentir na Alegoria 
do artista António Domingos Sequeira e nos hinos (Gratidão) e missas do músico João Domingos com tempo. 
Alexandre Herculano, o romancista e 
historiador,  Almeida Garrett, o jornalista, 
dramaturgo e político, são as figuras mais destacadas no panorama romântico nacional, exercendo uma forte influência na cultura 
oitocentista portuguesa, neste contexto liberal,
oferecendo-os duas perspetivas muito distintas, 
mas ambas decisivas, fundamentadas em 
diferentes experiências vivenciais.”
Em 1823 um golpe repõe a monarquia absolutista. As guerras dos irmãos D Pedro e D Miguel, o liberal e o Absolutista, terminaram com a vitoria do liberalismo, em definitivo em Portugal.
“Após a revolta de 1820, que implantou o liberalismo em Portugal, o país irá conhecer um longo período de instabilidade política, ditado pela oposição entre as fações liberais e as 
absolutistas e conservadoras. A monarquia 
constitucional teve dificuldades em se 
implantar, em parte devido às mentalidades enraizadas, que se opunham vivamente às mudanças jurídicas necessárias à instituição de uma nova ordem social, política e económica. Apesar 
de se verificarem mudanças nas posições sociais,
 a mentalidade continuava presa aos antigos
 moldes. Mesmo enfraquecida, a nobreza era 
regenerada a partir do exterior, através dos 
burgueses recém-titulados que perpetuavam a 
velha ordem. As camadas populares, em particular as rurais, em nome das quais havia sido 
feita a revolução, continuavam empobrecidas e fracas, conformadas com o seu destino. Este 
estado de coisas ajuda a esclarecer o tipo de reações às medidas impostas pela legislação 
liberal, como a obrigatoriedade dos enterramentos em cemitérios ou a abolição dos dízimos, e 
também o eco que o ideário absolutista 
monárquico tinha numa grande parte da população portuguesa.
Assim se explica o golpe de D. Miguel, em 1823 
(Vila-francada), reprimido de forma pouco   decidida por D. João VI (1767-1826). Tal facto levou a umanova conspiração em abril de 1824 (Abrilada), em que o príncipe
D. Miguel, apoiado na rainha D. Carlota Joaquina, sua mãe, pretendeu restaurar a monarquia 
absolutista. O golpe terminou com o exílio do 
príncipe, mas as sementes da discórdia estavam 
lançadas. A atitude pouco enérgica do rei, por um lado, e as contradições políticas e 
sociais do liberalismo, por outro, deixam espaço para dúvidas que vão resultar numa guerra 
civil após a morte domonarca, em 1826. D. Miguel, regressado do exílio, decide assumir o poder em nome de 
D. Maria da Glória (futura D. Maria II), filha
 de D. Pedro IV,chegando ao país em 1828, sendo 
entusiasticamente recebido pela população. 
Poucos meses depois faz-se proclamar rei 
absoluto, desrespeitando o que havia prometido ao imperador brasileiro.
A guerra civil iniciou-se em julho de 1832,
 com o desembarque das tropas liberais de 
D. Pedro IV no Mindelo, às quais se juntaram 
muitos liberais, que conspiravam no país e no 
estrangeiro. Após dois anos de lutas intensas,
 em que as tropas miguelistas revelam as suas 
fraquezas, a guerra civil termina no
Alentejo com a assinatura da Convenção de Évora 
Monte (26/5/1834). D. Miguel foi afastado de 
cena mas o seu fantasma permanecerá através dos
partidários do absolutismo e da velha ordem.
O liberalismo português não conseguia vencer as suas próprias contradições internas 

autogerando crises políticas, como a de setembro de 1836 (pelos Setembristas, liberais 
radicais de esquerda), que voltou a adotar a 
Constituição de 1822. O texto constitucional que a veio substituir, jurado em 1838,avançava na 
direção de um maior liberalismo, pondo de lado o poder da realeza e alargando o direito de voto a um maior número de pessoas. Contudo, o Partido Setembrista acabou por se diluir nas 
forças moderadas, levando a que em 1848 Costa 
Cabral restaurasse a Carta Constitucional. Apenas os mais extremistas levantaram a voz contra 
este processo, como foi o caso do conde de 
Bonfim, líder da revolta militar de Torres Novas em 1844, que falha por falta de apoio militar e popular, mas que é sintomática do estado da 
nação.
A tensão recrudesce com o autoritarismo da 
política cabralista, com a ação intervencionista do Estado, ainda que num sentido moderno. Leis
como a dasaúde pública, de 18 de setembro de 1844, dão origem a uma série de sublevações 
populares que ficaram conhecidas por Revolta da Maria da Fonte(1846). Na sua origem está a 
obrigatoriedade de enterrar dentro dos 
cemitérios, bem como o pagamento de taxas pelos serviços prestados, que levaram ao levantamento
 da  população de Fonte Arcada, na Póvoa de 
Lanhoso, que se sentia atingida nas suas mais 
profundas crenças religiosas. Perturbados por uma conjuntura de crise de subsistência, 
provocada por maus anos agrícolas, pelo aumento dos  preços dos cereais e pela baixa dos salários, os populares da Região Norte do país, aos
 quais se juntaram membros do clero revoltaram-se de forma tumultuosa, pilhando e queimando as repartições á sua passagem, atitude 
compreensiva tendo em conta que ainda vigoravam os direitos senhoriais e que as novas leis 
punham em causa os direitos comunitários. 
A intervenção das tropas levou à organização do movimento popular em juntas,politicamente 
aproveitadas pelas forças setembristas,
cartistas e miguelistas. O governo de Costa 
Cabral acabou por se demitir e a lei 
da saúde pública revogada.
No entanto, a instabilidade dos novos governos não apaziguou os ânimos dos revoltosos, em 

particular os miguelistas. A Emboscada, nome 
dado ao golpeda rainha D. Maria II, que, 
orquestrada por Costa Cabral, no exílio, assume o poder nas suas mãos revogando a lei eleitoral exaltando ainda mais os ânimos, levou a que a 
junta do Porto se revoltasse. 
Esta junta era liderada por Passos Manuel e 
apoiava-se na Guarda Nacional, na Infantaria 6 
e na Artilharia 3. Outras juntas seguiram o seu 
caminho, eclodindo uma nova guerra civil 
conhecida por Patuleia
Durante seis meses foram travados duros combates por todo o país, terminados apenas com a intervenção de tropas inglesas, no âmbito da Quádrupla Aliança, que dão a vitória à rainha. A Convenção de Gramido (30 de junho de 1847) 
marca o fim da guerra e, após algumas hesitações
 marca o advento de uma nova era para o 
liberalismo português, com a subida ao poder do 
Duque de  Saldanha, que propõe uma política de 
regeneração para o país.”
ana paula alberto caldeira 04/10/2014






MIRALDINA E AS SUAS AMIGAS III        

Miraldina saira para compras, e sousa da sousa, ficou em casa, a fazer o almoço.
Tocam á campainha, e sousa vem abrir, era vladimir.
-Sousa! Tu tens salsicha? por ai? Aquela salchicha assim deste tamanha? Eu precisar?
Sousa, olha vladimir, muito serio.
-Olha! Tenho mais que fazer, tenho visitas! tens vizinhos novos, ai em frente ve-la, se eles tem, o tamanho de salsichas, que precisas?
Vladimir:
-Sousa, vamos ali na dispensa! Ali dá para ver! Vai lá sousa, na dispensa da Miraldina, hummmmmmmmm!cheira bem, sousa! Tu esta fazer comer, mas hoje não é sardinas?
Sousa respondeu:
-estou a fazer “lambejinhas” da costa da Caparica, que comprei ontem.
Vladimir:
-tu esta fazer o quê?  Lambe-jinas, miraldina não está, em casa?Quem é a jinas da costa da caparica? O resto eu ja saber, o que é! Tu ensinou-me!
Dando uma gargalhada, sousa, poe vladimir na rua, e fecha a porta, vladimir coloca palito na campainha, como era habito, sempre que sousa, lhe fechava porta na cara.
Miraldina, entra em casa:
-Sousaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa a campainhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, esta a tocar para quê? 
O sousa, do fundo da cozinha:
- Foiiiiiiiiiiiiiiiiiii o russosssssss,e queria uma salsicha, parvoíces de russo, é só no que pensa! salsichas e gajas! E ainda por cima uma salsicha ao gosto dele, assim!
Fazendo o gesto, do tamanho a miraldina, esta ajeita o cabelo.
-Hum! hummmmmmmmmm! A serio?! Sousa?! Para que queria o russo a salsicha.
Sousa encolhe os ombros, e volta para cozinha, para apagar fogão,
 -talvez para dar, a quem precisava-se! Vladimir precisa de mais aulas de português!
Sousa passa, pela dispensa, e segura uma lata, e sai, miraldina vai atrás.
-Sousa, eu também vou!
Sousa, só para á porta do russo, tocando á campainha.
-Oh! Maricas! Mariconço, toma la a salsicha, cada vez és mais parvo! o segurança, ouviu cá em baixo, e chamou logo a policia, mas a patrulha não veio, porque ja conheciam o Sousa, este agora estava ligado á politica, era militante de um partido politico, e assessor do presidente, da junta de freguesia,
Uma mulher, meia despida, sonolenta vem abrir a porta.
-Ola!!! baixinho?! Vladimir não mora aqui, querido, mas em frente, no lado esquerdo. fofo!
Olhando Sousa,de alto a baixo, passando a língua, pela parte superior, do labio.
Sousa, não respondeu, olhava a mulher de alto a baixo, que se coçava na ombreira da porta, e sousa tambem se coçava, em outras partes do corpo.
A mulher fazia subir a camisa para cima, com este sobe e desce, na ombreira da porta, deixando parte do corpo nu a descoberto.
Miraldina puxa o sousa, dali.
-Anda cá!!! ja chega!!!!!!!! não vês muito disso!!! é para o lado esquerdo.
Sousa, esta virado, para o lado direito, a olhar a mulher, que fazia gestos ao Sousa.
Miraldina, vira o sousa, para a frente.
-Sousa, levas com a lata das salchinhas, na fronha? Vê-la!
Tocam na campainha do russo, Sousa continua a olhar para tras, enquanto a mulher tirava a camisa.
Vladimir abre a porta, e fica a olhar o sousa e a mulher do outro lado, miraldina olha vladimir e ajeita o cabelo, não se apercebendo, do que se passa, nas suas costas.
-Meu deus «esclamava, vladimir» mas aquilo veio da onde, se aluguei apartamento ao brasileiro, será mulher dele? sai dai sousa, tu interromper o transito, daqui para ali, tenho que ir ajudar rapariga! a vestir-se!
Vladimir, passa ao lado de miraldina, e esboça um sorriso, empurra sousa, e chega perto da mulher, entra em casa, e fecha a porta.
Sousa e miraldina, a olhar.
-e as salchichas «exclmaou» sousa.
Dentro da casa, uma voz rouca:
-Dá salchichas á miraldina! que ela precisa delas.
Miraldina e sousa, com a lata das salchichas, na mão, cuzam-se com o brasileiro julio carioca.
-Então ja te calas-te? chamei a policia, mas eles não vieram, quando souberam que eras tu, alias não tem pessoal especializado, para pessoas, como vocês, e por falar nisso, onde andam as amigas, da miraldina? 
Sousa:
-Oh brasileirão, tu sabes, que 3º andar tem vizinhos novos?
Julio carioca, dá um gargalhada.
-Você!!! mudou a conversa cara!! Sei, sou eu? Mais minha mulher!
Sousa e miraldina, desatam a rir á gargalhada, e viram as costas:
-O gajo! «Exlamou Sousa» tem chifres! é ela é muita boa, muito boa! Boa! Mesmo boa!
Miraldina, puxa sousa pelas orelhas, quando este vai na direcção do 3º esquerdo, outra vez.
-Anda cá! Sousa! Não é para ai!
Sousa e miraldina, entram em casa, quando tocam a campainha.
-ja! Mesmo agora cheguei! hoje não almoço as “lambejiunhas” com coentros, e o pão torrado com manteiga.
Vladimir:
-miraldina, tu tens ai as salchichas?
Sousa da sousa, é quem abre a porta, e puxa o russo para dentro.
-Anda cá! Mulherengo, tu foste para cama com a mulher do brasileiro? olha que ele, tem negocio com a policia!
O brasileiro mata-te, ele é da segurança do predio, estupido!
Vladimir ouvia sousa, e começou a rir-se:
-O carioca, já não mora ali! Enganou-te!! ele morar no piso de cima, no quarto!
Se tu tivesse com atenção, tu percebia pelo bafo, que ele bebe muita cachaça, e essa hora, já não vê, bem!nem ouve!
Dando uma gargalhada:
-Sousa, tu passas muito tempo na cozinha, a lavar a loiça e a fazer comer! Mas olha! cheira bem!
Sousa, vou dar-te o nome daquela coisa, que tu viste, á bocado no 3º esquerdo, e numero de telefone! tu queres sousa? Olha sabes que eu acho, tu devias ser administrador do predio, porque há alguns andares, a precisar de ser vistos, por dentro.
Mas, tu não diz nada, para o carioca, ouviste-te?
È entre, mim o russo, e tu sousa! Amizade masculine!
Tu sabe, que eu gostar muito de ti, e preocupar muito contigo!
Percebes-te, baixinho!
Olhando de lado, para a cozinha, onde estava miraldina.
Miraldina, aparece:
-Esta fora de questão, sousa ser administrador, ele nem sabe ler?
Vladimir:
-Então vais tu miraldina! Que achas?
Olhando a saia, curta desta, e o grande decote, de onde sobresssaiam uns grandes seios.
-Hoje a paisagem, é boa, para estes lados! alias quase todos os dias. Miraldina, tu ainda tens aqueles filmes que tu fazias!
Sousa coçava a cabeça.
-Acabou a conversa! vladimir tu cheiras as vodca!!! rua!
Vladimir:
-Não sousa! bebia agua de pedras, foi isso!
Sousa não se apercebeu, da troca de olhares, e gestos, entre vladimir e miraldina.
Pois eu acho que, quem deve ser administrador, sou eu!
Vladimir e miraldina, olham os dois, sousa.
Vladimir:
-sousa, vai abrir porta, estão tocar campinha.
vladimir e miraldina, ficam mais perto um do outro, enquanto sousa, vai abrir a porta.
-Não há ninguem, aqui?
Vladimir, respondeu:
 -È no 3º esquerddo.
Sousa, volta para tras.
-mas voces são malucos, ou quê? Tenho que ir falar com o julio carioca, para saber novidades do predio, puxando de emidiato miraldina, e deixando para tras o russo, que entretanto tambem vai.
Julio carioca, vem subindo as escadas , miraldina e vladimir trocam sinais, enquanto sousa, olha o brasileiro.
-O julio! Diga-me uma coisa! Tu moras, no terceiro andar ou no quarto.
Julio.
-Amigo, sousa! Eu moro no predio ao lado, desse! no terceiro andar, não! no quarto!
Quem mora ali no terceiro e quarto, é umas mulheres, de striptese, que trabalham, la na boite do emilão, do porshe encarnado, que não é carioca, nem brasileiro,mas colombiano, alias policia, anda de olho, no cara! Tu já viu, alguma daquelas, coisas gostosas? Deliciosas! Todas elas, deliciosas, e boas, a mulata, a ruiva a loira! Sei lá!
-Amigo sousa, acho que vladimir foi para casa, e sua mulher desceu as escadas.
Sousa, ficou pensativo.
Julio, ao aperceber-se da situação, convenceu, sousa, a ir visitar as meninas do terceiro e quarto andar.
Sousa, desceu as escadas, e miraldina, estava ali.
-aonde é que tu vais? Sousa!
-O russo!
Miraldina, puxou-o para si.
-Eu sabia, que era assim, que se eu me descuida-se, tu ias logo para ali, quem nem uma seta.
Sousa:
-Não! impressão tua, vou comer as "lambejinhas"
Seguindo os dois, para casa.
Jôjõ, amiga de longa data de miraldina, e colega dos filmes porno,  mais Quim silva colega striper de sousa, e amigo de ambos, vem almoçar com eles, não estavam convidados, mas vieram fazer surpresa, e trouxeram amigos e amigas.
Julio carioca, espreita e começa a contar as pessoas, que chegam á casa do sousa.
-Hoje é dia de chamar a  policia! e dia de bebedeira, so falta o russo! o pior é que a policia, não quer chatices com políticos, ou amigos de políticos.
Na casa de miraldina, ouvia-se musica, e muitas vozes, ja passava da duas da manhã, julião sobe ao 5º andar.
-Então? quando termina a musica?
Vem varias mulheres, abrir a porta, que deixam julião, sem palavras.
-Meu deusssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss, meu deussssssssssssssssssssssssss, esta gente é doida, malucossssssssssssssssssssssss, tudo bêbado, e tudo nú, outra vez!!!!!!!! mas não sabem fazer festas vestidos!!
Julião foi puxado, para dentro da festa, e o prédio ficou sem segurança a noite toda, e sem luz.
De manhã, o colega do julião, não o encontra em lado nenhum, e a mulher dele, também desconhece, vladimir surge.
-Tu procuras brasileiro? deve estar na casa da miraldina, com gigi. Puxaram-no para lá ontem, para não chamar policia, e devem ter desligado o contador da luz.
À  pouco quando cheguei, andava por ai, rôrô, toda nua, a escorregar no corrimão.
E mais! um casal ia trabalhar e escondeu-se em casa, porque ela foi chocar com eles.
O segurança, olhava muito serio, vladimir, e com vontade de rir, porque este, também estava bêbado.
-Compreendo, nunca viram mulheres nuas!!! e você também estava lá?
Vladimir:
-Não? não estava! fui para uma festa russa.
O segurança, mexia no nariz, falando baixo:
- Pois! vocês são todos iguais, tu és igual aos la de cima.
estas bêbedo, como os outros, tiveste é noutro sitio,
tenho que avisar a policia, que isto promete, resta saber onde esta julião. Este prédio esta assinalado, como sendo isto mesmo, artistas porno e stripers, gente séria não mora aqui, isto parece o moulin rouge.
O segurança soube ao 5 andar.
-Bom dia, o meu colega esta por ai?
Abriram a porta, e deixaram-no entrar.
O segurança ficou sozinho, na sala de entrada, a olhar as portas dos quartos todas fechadas.
Finalmente foi recebido, por uma mulher, ruiva de olhos azuis e com um robe de seda, vermelho meio transparente, e uns seios robustos, que sobressaiam por baixo da seda, fumava um cigarro, e  encaminhou-o, para a dispensa.
-desculpe! recebe-lo aqui, é que os quartos, por agora estão ocupados.
Ja conhece os nossos, honorários? não incluem bebida , isso é a parte.
Se quiser esperar um pouco, uma colega, pode ajuda-lo, tem é que me pagar adiantado, que tipo de mulher prefere? enquanto pensa, pode sentar ali no hall, no sofá ás bolinhas.
A mulher, sai na frente, e o robe abre-se com a deslocação do ar.
deixando á mostra o corpo nu.  
O segurança, não conseguiu, falar nada e ficou no hall, á espera do colega, que so apareceu, muito tempo depois, quando se abriu uma porta, das que dava para o hall de entrada.
Júlio, saia todo nu, para espanto do colega.
-meu Deus, que teatro é este.
Atrás uma mulher, também despida, e entrou para outro quarto, julio procurava a roupa, quando olha o colega segurança.
-vamos embora daqui! onde esta a minha roupa?
Julio vasculha por todo o lado, enquanto o colega olhava em redor e para julio.
Julio, sai mesmo assim, devagarinho, e com o colega á frente, descendo as escadas.
Quando surge a policia.
-Então!!! que lindo serviço, não restam duvidas que o prédio, do moulin rougem, esta bem guardado!!! ha vem os dois do mesmo sitio? Muito bem!
Esta ali um carro cheio, e agora enchemos outro, a festas da miraldina e as suas amigas, dão sempre nisto!!
Hoje não as mandamos, ir buscar roupa, porque fogem, vão assim, para a esquadra, tal como estão!
E se calhar tu julio também vais?
Julio ficou ficou muito aflito, e reivindicou ser cidadão estrangeiro, e ter caído numa emboscada.
O que convenceu o policia.
-Esta bem!! esta bem! julio! vamos levar-te á embaixada do Brasil e explicas tudo isso, la ao vosso pessoal.
Porque a malta,vai toda para a prisão.
Sousa surge, também despido, perante o espanto do policia.
-Sousa! nem o teres passado, a pertencer a um partido politico, te fez mudar os hábitos!
Miraldina vem atrás.
-Não levem o sousa?
A policia, chamou reforços.
-Tragam, a roupa e sapatos, porque eles atiraram, tudo para a rua, e uma carrinha maior, porque ouve festa no moluin rouge, e como é habito, nos andares de cima, que estão cheios de malta embriagada e como é costume, e esta tudo nú.
Tenho aqui dois seguranças, que também la estavam!
O advogado do Sousa, surge entretanto, e acompanha-os ate ao posto da policia.
ana paula alberto caldeira 30/08/2014