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ANA PAULA ALBERTO CALDEIRA **OUTRAS PAGINAS, DA PAGINA OFICIAL** http://ana-paula-alberto-caldeira.blogspot.com/ Bloguer*youtuber*pintora*escritora*fotografa* internauta/cronista*Tripulante de Ambulâncias de Transporte, da Cruz Vermelha Portuguesa *Formação Base Cruz Vermelha Portuguesa *Sócia Cruz vermelha Portuguesa*

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RAINHA MARIA DE SUDOVIA

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"RAINHA MARIA DE SUDOVIA"


Maria de sudovia, é coroada rainha, pela segunda vez na vida.
E chefe de estado, pela primeira vez.
Tem uma tarefa importante pela frente, e um reino, muito diversificado, naquele país mediterrânico.
Amada pelo povo, desde o casamento com o rei, a duquesa tem o apoio de dois homens importantes, o general magnata Rovo Umo, de origem russa, e de seu cunhado D Gonçalo de Sudovia, o monge, irmão de seu marido, e sucessor ao trono, mas que abdicou, em seu favor.
Maria de Sudovia percorre as salas, e corredores do palácio, ate sala de reuniões, na ala sul.
A rainha, vinha de outra reunião, com o monge, e vários conselheiros, na ala norte do palacio.
O sussurro vindo do piso abaixo, traça um sorriso, no rosto desta.
Maria de sudovia desce devagar, as escadarias de pedra, do palácio quatrocentista, o sussurro e as gargalhadas vem do corredor, da cozinha.
A rainha caminha pé ante pé, empurra a porta devagarinho, quando uma das criadas da copa, dançava o flamenco em cima da mesa, enquanto os restantes batiam palmas, Rómulo tocava guitarra.
Era suposto a rainha ter-se ausentado, naquele dia, mas o general Rovo, mudou os planos,  o dia era de reunião semanal, com o chefe do governo.
Na sala ja todos aguardavam a rainha, para reunião, inclusive o general Rovo e o monge, mais o chefe de estado, após vários assuntos, é apresentado pedidos de demissão, de alguns ministros.
A hesitação, da rainha, é evidente.
Olha para Rovo e de seguida para Gonçalo, os olhares cruzam-se, e a rainha aceita os pedidos demissão, do chefe de estado.
As substituições seriam apresentadas nas próximas semanas, nas reuniões semanais, decisão do general rovo, e do monge gonçalo.
Os trabalhos estavam terminados, a rainha retirou-se, para outra sala ali mesmo ao lado, um dos seus secretários, é chamado ao seu gabinete.
O assunto era a bailarina da copa, e o musico, a intromissão  do monge, resolveu o problema de forma pacifica.
O casal, bailarina e o musico, não seriam despedidos, mas mudados para copa e quartos, da ala norte, do palácio real.
Naquela noite, dançou-se o flamenco, pela noite fora, naquela ala, do palácio real.
O monge tinha-se ausentado do palácio real, durante uns dias.
Grande azafama, no palácio real dos sudovia,nos dias seguintes, o eterno palácio branco, debruçado sobre o mar mediterrâneo, estava preparado para a festa real, General rovo, assistia da varanda, ao desenrolar dos festejos.
A sala do cisne estava pronta, para o baptizado do filho dos condes de sudovia, sobrinhos da rainha.
O general Rovo, percorria as varias salas, preparadas para a festa.
A rainha saíra do palácio, com  motorista, o secretario, e segurança privada.
A guarda real faz continência.
O monge circulava pelos jardins, e observa a saida da rainha,o passeio do monge, continua pelos verdejantes, e arborizados jardins do palácio real, com vista para o Mediterrâneo, a brisa era fresca, torna os jardins, um lugar agradável.
O carro da rainha segue em direcção, ás avenidas mais famosas da cidade, nomeadamente, alta costura.
A rainha saia do carro com o secretario, e os seguranças.
O general Rovo surge por perto, com a guarda real, á paisana, rainha e general cruzam-se nas casas, da alta costura.
Sorriem, um para o outro, pela primeira vez.
General Rovo, um desconhecido da rainha, ate ter sido nomeado para chefe da casa real, pelo anterior chefe, a rainha aceitou, pelo facto de este, ser um homem, de elite e dos serviços secretos, com formação, em varias instituições internacionais,ligadas a investigação e espionagem, nomeadamente Mossad, e outras.
General e rainha, seguiram caminhos opostos, cada um para o lado respectivo, de roupas, etc.
Os seguranças, seguiam-nos.
Os empregados, foram escolhidos para acompanhar cada um deles.
A rainha escolheu alguns modelos, e vários acessórios, que seriam levados, dentro de pouco tempo ao palácio.
O general levou consigo, algumas peças escolhidas por si.
Ja não se cruzaram, rainha saiu por uma porta, e o general por outra.
Monge e a rainha cruzam-se nos jardins do palácio, quando esta saíra do carro, trocam de olhares, e uma longa conversa, faz rir a rainha, e o monge.
A bailarina e o musico, espreitavam, por detrás dos arbustos, quando foram descobertos pelo general rovo e alguns seguranças.
A rainha retirou-se e o monge também, na direcção da entrada do palácio branco, Rovo e os seguranças, levaram os criados, para a copa da ala norte.
Ja dentro do palácio, o secretario da rainha, Daniel dirige-se aquela ala, e trás de seguida, o musico e a bailarina, para ala central, onde vive o general rovo.
Esta ala do palácio, tem traseiras para os claustros, tipicamente palaciano, muito ao estilo mediterrâneo.
O monge e a rainha, recebem os sobrinhos condes de sudovia, na sala do nilo, na ala sul.
Naquela noite, á flamenco na copa, o general saíra, mas voltara de seguida, e assiste através da porta entreaberta, ao bailado flamenco, que envolvia todos os criados, daquela ala central do palácio, dos sudovia.
O general entrou na dança, e quando a rainha percorria, os corredores e salas do palácio daquela ala,
ouviu o som, da musica, que fazia eco, num palácio grandioso e muito silencioso, aquelas horas de jantar.
Rainha desce as escadaria de pedra, com passadeira vermelha, contempla a estátua do rei, seu ex-marido, e benze-se.
Continua pelo corredor de baixo, ate chegar perto da porta entreaberta, a sala cheia de fumo, e muitas cervejas, e garrafas de vinho e vodca, em cima da mesa.
Maria de sudovia recua, quando ja o monge, estava atrás dela, também ele atraído pela musica sevilhana, da cave do palácio branco.
A rainha quis interromper, mas o monge puxou-a.
Seguiram ambos, pelos corredores, mas na direcção dos claustros, passaram para outra ala, reunido-se no gabinete da rainha.
O secretario de imediato foi procurar o general, que veio á presença da maria de sudovia.
A rainha decidiu, e para espanto do general, este não estava despedido, mas encarregue de separar a bailarina do musico, em alas diferentes.
No lugar do flamenco, a rainha preferia que se canta-se o fado.
O general retirou-se de imediato, e rainha abriu a janela, tendo o secretario a fechado, de seguida após a sua saída.
A rainha segui  para ala oeste, do palácio dos sudovia.
Nas semanas seguintes, a festa real, com os condes e familiares mais próximos da nobreza, dos países vizinhos.
A tomada de posse dos novos ministros, e a demissão do general rovo, que não foi aceite, pelo monge.
A rainha e o general, viviam de costas voltadas, maria de sudovia, faz visita oficial ao mexico, general não vai, maria de sudovia levou consigo, três secretários.
Dois deles generais, e o outro dos serviços secretos, que muitos críticos acusavam de ligações á cia e mossad.
As relações entre a rainha,  e o magnata, estavam deterioradas, o monge sabia disso, e o chefe de governo, também comentava, este facto com os ministros, mais próximos.
Noticias sobre o general rovo na impressa, tem papel arrasador na sua permanência no palácio real, nomeadamente o seu envolvimento, em festas nocturnas no interior do palácio real, com ciganos, criadas de quartos, e muita cerveja, e vodaca, mais grave a imprensa, expôs também a rainha e o monge.
A visita ao mexico, foi interrompida, e maria de sudovia, regressou mais cedo, para demitir o general e afastar o cunhado,  monge.
Em declaração á imprensa, a rainha afastava a hipótese do seu envolvimento, com este incidente grave.
Confirmando, alguns relatos, que se divulgavam  na imprensa.
O general rovo, foi demitido, e o monge seu cunhado, para longe de si.
A rainha maria de sudovia tinha, todos do seu lado, nomeadamente  o governo, parlamento, os militares, e os seus sobrinhos, os condes de sudovia, sobrinhos também, do monge Gonçalo de Sudovia, irmão do falecido rei, Jorge de Sudovia.
O monge sai, da ala norte do palácio branco,tendo como destino, ficar junto dos monges, da ordem de malta, na própria ilha, não muito longe dali.
Um dos secretários da rainha, trouxe o documento, que se destinara a ela.
Do 1º andar do palácio branco, na sala das coroas reais, a rainha observava o monge, que antes de sair dos jardins, ficou parado, a olhar o palácio.
A rainha retirou-se da janela, e monge seguiu com um sorriso.
Maria de sudovia, temia o monge, e este também, a temia,  conhecera suficientemente bem, para obedecer as suas ordens.
General rovo, saira também do palácio real, cabisbaixo, sem nunca olhar para trás.
Depois de saírem ambos, a rainha lê o documento, que lhe foi entregue pelo secretario.
Quando este sai da sala, a rainha rasga a carta, com o timbre da ordem de malta, trazido pelo secretario, a mando do monge, D Gonçalo de sudovia.
Maria de sudovia, sabia que o seu reinado, seria longo ou curto, dependendo do seu cunhado, ela sabia quanto tempo, se poderia manter no trono.
O monge, queria a rainha no poder,mas isso, ela não sabia.
Os dias passaram tranquilos, o monge  longe do palácio, mas a par de tudo, que por la, se  passava.
Empregados novos, surgiram para alas diferentes, e nas ausências da rainha, cantava-se o fado, no salão nobre, do hall principal.
Os secretários viram, e expulsaram os fadistas, um deles trazia uma carta, que de imediato deu ao secretario da rainha, que de seguida, a guardou.
Soltaram os fadistas, que se retiraram, para o jardim do palácio branco, saindo para rua.
No dia seguinte os secretários foram despedidos, pelo monge D Gonçalo de sudovia, numa carta dirigida á rainha, lia-se na carta, que o monge, obrigou-a a expulsar os secretários, e a nomear outros.
Reunião convocada pela rainha e  monge, trouxe uma legião de monges da ordem de malta, ao mosteiro branco, como era conhecido, aquele antigo local.
O chefe de governo demitiu-se, e a imprensa no outro dia, não poupou criticas á rainha, nem ao chefe de governo
A rainha não se reuniu com o monge, mas foi seguida por ele, por todo o lado, do palácio real, naquele dia.
Os restantes monges da ordem, saíram um a um, do palacio dos sudovia.
No dia seguinte, o monge conseguiu, que esta o ouvisse, reuniram conselheiros e chefias militares, o governo caíra.
Provisoriamente,  militares e monge, estavam á frente do governo do reino, ate novas eleições.
O partido do monge, elege-o candidato a lider, do partido, ganham as eleições no congresso, e automaticamente, entra nas eleições para o governo.
A rainha, acompanha de perto, a euforia partidária, que envolve o seu cunhado.
Vários partidos da esquerda, á direita candidatam-se a chefia do governo, daquele reino no mediterrâneo.
Os dias tranquilos no palácio real,  são interrompidos pelo cantar do fado, ja por varias pessoas, que trabalham naquela ala, do palácio.
O general Rovo, regressa ao palácio para apoiar o monge, o magnata russo tem apoiado todas as candidaturas do partido, que governa o reino dos sudovia, á meia dúzia de anos.
O partido do monge não ganha as eleições, e maria de sudovia, convoca uma reunião, com os dois partidos mais votados, para que se faça coligação.
Os candidatos, aceitam, e inicia-se a festa da tomada de posse, do novo governo de coligação, com o monge Gonçalo, e o general amed kelly.
O povo não acredita, nesta coligação, e a imprensa volta ao ataque.
Rainha e governo reúnem-se pela primeira vez.
Maria de sudovia, tem o apoio dos dois partidos, e principalmente de Amed Kelly, lider do partido mais votado, mas sem maioria.
A imprensa, critica Amed kelly, por este ter laços paternos. ligados ao islão.
A rainha reage em conferencia, no palácio real, num tom, nunca usado.
O reinado de maria de sudovia, continua, e o governo também, conduzido por esta, ate novas eleições, a rainha mais uma vez, é aplaudida pelo povo, a imprensa cala-se.

ana paula alberto caldeira  26/05/13