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MIRALDINA E AS SUAS AMIGAS II
miraldina e sousa da sousa, foram ao supermercado, como era habito.
Sousa da sousa desaparece, como era costume, miraldina, olha para todos os lados, pelo meio das estantes, detrás do homem do talho, onde sousa seescondia, para trazer coxas de frango, nos bolsos, desta vez sousa da sousa, contemplava os courgettes.
-estas a olhar para o jorgetes para quê? eu não faço sopa! isso é para sopa! sai dai! não tens coxas de frango no bolso? olha que a ultima vez, veio o segurança, e levas-te com elas na cara!
sousa da sousa, passou para as cenouras, e sucessivamente.
sousa da sousa, olhava o segurança, que entretantodescobriu o sousa, a beliscar o pão.
-oh! baixinho! hoje é para esse lado? ja apalpas-te ospapesecos, todos! deixa ver os bolsos, ah! cá está, hoje é salsichas frescas? temos chatices contigo, temos, temos!
miraldina chega, entretanto, o segurança segurava as salsichas frescas , enquanto miraldina, sorria e olhava o segurança de alto a baixo, sousa da sousa,invadiu-se pelo meio dos dois e foi para casa.
miraldina interroga o segurança:
-o que faz com essas salsichas frescas e grandes a olhar para mim?
o segurança, ficou meio atrapalhado:
-dona miraldina, era o que o seu marido trazia nos bolsos, alias onde é que ele se meteu?
miraldina e o segurança ja não viram o sousa da sousa, porque ele estava em casa.
Miraldina, regressa a casa e sousa estava deitado.
-sousaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! sousaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa onde estasssssssssssssssssssssssssssss!
sousa responde baixinho, escondido debaixo da cama:
-estou aqui? miralda! amanhã vou trabalhar, ja combinei tudo com o zeca do pica pau!
miraldina chega ao quarto, e não vê o sousa da sousa.
-onde estas? baixinho? é hoje que eu chamo o russo, e tu sais pela janela!
sousa da sousa, sai debaixo da cama.
-miralda não te zangues, filha, e o russo, ja não esta cá querida, abalou hoje de manhã, para o brasil.
miraldina ouvia sousa da sousa.
-pró brasil?! o russo?! como sabes disso?
sousa da sousa, coçava a cabeça, enquanto explicava a miraldina, a mentira que inventara.
miraldina mandou calar:
-ta bem ja chega! agora o emprego? para onde vais?
sousa da sousa, olha para miraldina, coçando a cabeça de novo.
-miralda filha! o zeca do pica pau, telefonou-me para eu ir para trabalhar, no bar dele!
miraldina pasmou.
-nooooooooooooo barrrrrrrrrrrrrrrrrrrr! do zeca do pica pau?! tuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu?! ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! sousa! voltas-te beber?! tuuuuuuuuuuuuu?!
miraldina, sentou-se na borda da cama de sousa da sousa.
-sousa, não mintas! o zeca do pica pau tem um bar de striper, masculino! a não ser que tenhas virado gay?! sousaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
sousa da sousa, fugiu para a varanda.
-não! não! nuncaaaaaaaaaaaaaaa! vou trabalhar para lá! vou fazer striper filha! o que sempre fiz na vida! certo!
miraldina começou a rir á gargalhada.
-sousa! não me faças rir, porque quando tirares a tanga, filho! as mulheres ja não gritam nem batem palmas! como antigamente!, mas fazem é ohhhhhhhhhhhhhhh! percebes! percebes! e o zeca do pica pau, em vez de lucros! como tinha antes! hum! tem prejuízos! é que agora, as mulheres já não gritam! choram! porque pagaram, para ver, e não veem nada!
sousa da sousa, olha miraldina muito serio:
-e tu! ja tens a boias, vazias!
miraldina e sousa da sousa ficam frente a frente, enquanto a campainha toca, sousa da sousa, recua para abrir, não olhando, para quem estava, do lado de lá.
-careca! eu perder avion, e esquecer chave aqui tu casa! ontem! lembras sousa?
sousa da sousa, olha o vladimir, e este olhava miraldina.
Rose pink surge por detras de valdimir, sem que este se apercebe-se.
-jóia dourada! possa passar?
vladimir, miraldina, e sousa da sousa, viraram-se, para rose pink.
vladimir, encostou-se á ombreira da porta, respirando fundo.
-pink! rose! como tu tas linda! esse blusa, fica bem em ti, e saia, ser bestial.
vladimir coçava a cabeça, olhando rose de cima á abaixo.
sousa da sousa, exclama.
-vladimir estava de saida e precisa de companhia, que tal ires com ele, ele anda muito diprimido.
vladimir não respondeu, simplesmente olhava a loira platinada, de saia pequena e decote grande, sobressaindo metade dos seios.
sousa da sousa, ainda comentou:
-miraldina, as tuas amigas, so fazem bem ao vladimir.
miraldina, olhava o russo, que continuava com os olhos fixos na saia e decote da rose pink, de seguida olhou o sousa que fazia o mesmo que o russo.
-sousa! vai ao supermercado, buscar tomates para a salada! jaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
sousa da sousa foi de imediato, dentro do supermercado, o segurança, descobriu o sousa da sousa perto dos legumes.
-la esta ele outra vez! agora apalpa os tomates! estou feito com ele! mas que chatice!
O segurança fica perto do sousa:
-então careca! hoje é tomates? isso é para fazer conjunto com as salsichas de ontem? se levas tomates no bolso, ficam com eles emborrachados, nos bolso! ouviste?!
sousa da sousa, olhou o segurança, e abanou a cabeça.
Sousa da sousa, foi ate á caixa para pagar, e de imediato saiu, o segurança olhava-o.
-hum! depois das pernas de frango, foi as salsichas, hoje é tomates!o que será amanhã?melões? ouabóboras? ainda bem que ja abalas-te!
Em casa miraldina esperava-o.
-sousa, querido, o russo e a pink rose, jantam cá, depois vais com ele ou com a pink, buscar uns bifinhos! a jiji, tambem vem, com a namorada! sabes quem é a jiji?
sousa da sousa segurava o saco, olhando miraldina.
- a fifia da jiji! ja casou outra vez? que enjoo! toma os tomates! espero, então pela pink rose, para ir as compras, o segurança, ate desmaia!
miraldina, percebe a satisfação de sousa da sousa.
-pensando melhor, vais ás compras com o o russo, ou com o francês michel! alias! deve estar ai a chegar!
sousa da sousa, olhava miraldina.
-não sabia, que o russo! tinha um irmão?!
miraldina, olha muito seria para sousa da sousa.
-Vai ao talho do supermercado, buscar bifinhos, leva o irmão do francês! para não ires sozinho, não tragas, coxas de frango no bolso! ouviste?!
sousa da sousa, interroga miraldina:
-mas! o francês tem algum irmão?!
miraldina:
-tem! o russo! agora rua! que tenho mais que fazer.
sousa da sousa, prepara-se para sair, quando surge jiji.
-sousa, malandro! onde vais? mulherengo!
sousa olha jiji, de alto a baixo, vladimir brada pelo sousa:
-carecaaaaaaaaa! vem aqui! preciso de tua ajuda!
jiji e sousa da sousa, sobem as escadas, ate ao andar do vladimir, jiji, segue na frente:
-o que foi mulherengo? esta com dor de barriga?
vladimir olha jiji.
-Eh! pá! outra! tu ainda ser melhor, que pink rose.
rindo de seguida.
sousa da sousa, faz alguns gestos para vladimir, sem que este percebe-se.
-tu fofa não quer ficar aqui, conhecer minha casa, minhas bebidas, enfim outros coisas minhas?!
jiji sorri para vladimir.
-não! ja conheço o sousa! ja chega de homens! bye!
sousa da sousa e jiji foram ao supermercado, vladimir, saiu logo atras.
sousa da sousa fica para tras, deixando o russo, com a jiji, vladimir acompanha jiji.
-bonequina! o sousa foi fazer um necessidade!
jiji, continua, ignorando vladimir.
Entram no supermercado, os dois lado a lado e sousa da sousa, logo atras.
jiji, finalmente fala com vladimir.
-toma mulherengo! faz qualquer coisa, de util traz o cesto e carrega com as compras, vamos para o lado do talho.
O segurança observa o sousa, que se mantémdistantes deles.
Jiji e vladimir continuam pelo supermercado, o segurança, chega perto deles, quando sousa se aproximou.
-Então! hoje trouxeram o filho ás compras?
Jiji virou-se, mais o vladimir, jiji respondeu.
-O sousa veio ao infantario, ver os outros meninos, mais crescidos.
O segurança, sorriu, e afastou-se.
-ta bem luluzinha! estou de olho em vocês?!é novata por cá? em geral veem sempre loiras platinadas, com o matulão! tu es ruiva, é de estranhar! na minha opinião, és mais girinha, que as outras, que eles trazem por cá!
jiji virou virou as costas, deixando vladimir com as compras, sousa aproxima-se.
-não te safas, ela é lesbica!
O segurança, não respondeu.
Vladimir, jiji e sousa, regressam a casa com as compras, em casa miraldina esperava-os, com michel, e mais amigas.
A noite foi de festa, os vizinhos chamaram a policia, foi tudo para a esquadra.
O segurança termina o turno, e passa por ali.
-então! vieram visitar a policia?
Sousa da sousa, falava com um policia ja ca fora, o segurança dirige-se ao policia porque sousa não respondeu.
-então, foram presos porquê? não me diga que traziam salsichas no bolso ou coxas de frango?
o policia respondeu.
-não! a noite de ontem foi de farra! alias como é costume, quando se juntam, beberem demais, despiram-se, e andavam assim todos nus no interior e exterior do predio! alguns foram vistos na via publica, assim! a patrulha ja vinha a caminho, para o local, apanhou-os e trouxe-os, para cá! onde ainda estão! mas ja vestidos!
o segurança e o policia riam ás gargalhadas.
O segurança ainda respondeu:
-é uma pena! elas ja estarem vestidas!
Segurança e policia entraram na esquadra, sorrindo, mas em silencio.
ana paula alberto caldeira
20/04/12
A pequena cidade do interior, estava calma, naquela tarde, de verão.
Nicinho, como era conhecido, chega perto da loja de artesanato, de Dom José.
-Patrão! patrão! hei! onde tá!
nicinho, olha em redor, uma garrafa vazia, um copo no chão, um revólver em cima da mesa.
-iiiiiiiiiiiiiii! ta bêbado! o cachorro! bebeu a vodka toda, que os russos trouxeram, iiiiiiiiiiiiiiiii! ate o pistolão, é russo, meu deusssssssssssssssssssss, seráque fizeram negocio?eles devem ter ficado na mesma! bêbados, muitooooooooooooo bêbados!
Dom josé ressonava, enquanto as moscas, o rodeavam.
Nicinho sacode as moscas, e vai arrumando a loja, lá fora, uma mulher pára em frente da porta..
Sacudiu as pulseiras, com escoalhinhos, nicinho, chegou perto da porta.
-O que foi? tem bicho escoalhando? parece coisa de bruxa!
A mulher virou as costas, nicinho, olhava-a.
-iiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, mulher bonita, com anca roliça, se patrão vi-se corria logo, atras dela. Não vale a pena chama-lo, ta bêbado,que que nem se tem de pé.
Nicinho é interrompido, por Dom jose.
-o que se passa, não devia estar la dentro, que faz aqui?
Nichinho olhava ainda a mulher que ja ia ao longe, ignorando a presença de Dom jose, que entretanto lhe gritou ao ouvido.
Nicinho, assustou-se começando a fugir, em direcção á barbearia.
Dom jose lamentou-se, pondo as mãos na cabeça.
-Uma desgraça, nunca vem só!
Nicinho, volta de novo para a loja de Dom jose, que entretanto tinha escondido a pistola no armário, com a garrafa vazia.
Nicinho procura Dom jose.
-patrão? heiiiiiiiiiiiiiiii! Dom jose, onde esta!
No fundo do corredor Dom jose surge, todo despido.
-O que foi! vou tomar banho, e vou sair, va lá ao berlinde dourado, ver se tem muler nova e bonita, vá! depressa! só volte quando tiver novidades!
Nicinho, olhava o patrão, murmurando baixinho:
-Está, pior que ontem, e que nos dias anteriores, as visitas dos russos, ou russas, acabam com ele, onde teria metido o pistolão?
Nicinho, responde ao patrão, em alta voz.
-Patrão, vou tratar do seu negocio, e vou ver se descubro, a muler das ancas roliças, que esteve aqui ontem? que tal?
Dom jose, ja não ouviu, porque ja estava no quarto.
Nicinho, saiu fechou a porta, e fica a olhar em frente.
-Tem gente nova, por aqui? tenho que avisar patrão! para onde irão? tenho que ver.
Nicinho segue de longe, aquele grupo de pessoas, que se dirigem para o hotel Dom jose Alicante, no outro lado da rua.
Nicinho, chega mais perto.
-Conheço aquela muler de qualquer lado, conheço, conheço! tenho que avisar patrão!
Nicinho, entra no hotel, dirige-se á recepção perguntando, quem eram:
-Moleque, quem são? esses ai?
Montinhos, como era conhecido, virou as costas.
-Vá perguntar ao seu patrão, não tenho ordem para falar!
Nicinho não desistiu, continuando pelo hotel, ate ao salão, atras de si, alguem chama por ele.
-Nicinho? nicinho?
Nicinho, pára e vira-se, uma mulher sorri, para si, nicinho, dá um grito, e corre de seguida.
-Donaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Carolinaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaa
Nicinho so parou na casa de dom Jose, que era logo em frente.
-Dom joseeeeeeeeeeeee, tenho novidade ruim, muito ruim.
Dom jose, não estava, e nicinho, corria pela casa toda gritando, so se calando, quando Dona carolina entrou.
Nicinho olhou carolina, que sorria.
-Olá, nicinho!
Nicinho, não respondeu, Dom jose tinha entrado.
Dom Jose e carolina, ficam frente a frente, nicinho esconde-se.
Dom jose dirige-se a carolina, que recua de imediato
-De volta? supostamente estava na europa?
Carolina responde:
-vim visitar Dom jose alicante.
Dom jose sorri.
-Acha que acredito nisso?
Carolina sorriu
-Não! acho que não! vim pedir o divorcio!
Dom jose virou-se em direcção ao armario abre a porta deste, tira a pistola e dispara.
O candeeiro da loja, cai ao lado de carolina.
Esta por sua vez, abre a mala, tira tambem uma pistola, e dispara, na direcção da garrafa vazia que se encontrava no armario.
- Dom jose ainda bebe vodca?
Dom jose responde:
-não carolina! bebo licor de whisky!
Nicinho chega entretanto.
-patrão! o senhor ta bem?
Dom jose, passa rente a Nicinho saindo de seguida.
-Nicinho, venha comigo!
Carolina fica sozinha no casarão de Dom jose Alicante, fazendo sozinha uma visita, no seu interior.
Carolina segue o corredor, que ligava a loja de artesanato, ao patio interior do casarão, que no meio tinha uma fonte e um jardim dos tempos coloniais,da familia de dom jose, do qual era renovado todos os anos, mantendo sempre o mesmo estilo.
carolina contemplava as flores, seguiu outro corredor passou ao outro patio, muito idêntico ao primeiro, do outro lado do patio, uma porta aberta, carolina, contorna o patio, naquela direcção.
-estranho, deixou a porta da sala aberta, a sala das reuniões, aqui esta a mesa, as cadeiras, as armas expostas, os brasões.
O pensamento de carolina é interrompido, por alguem.
-Dona carolina! a senhora não pode estar ai! Dom jose, não autoriza, a senhora a visitar o casarão, a senhora sabe disso!
Dom jose entretanto voltara para tras e observava-a de longe.
-Carolina! pode levar o divorcio! mas fica sem dinheiro meu, e sem títulos, escolha! e agora saía!
Carolina continuou a visita pelo casarão, ate ao terceiro pátio interior, e ultimo, algumas portas encontravam-se abertas, incluindo a sala que tinha sido o seu quarto, que agora era uma sala de exposições, de cerâmicas antigas, encontradas em escavações recentes nos terrenos que circundam o casarão.
-Dom Jose? o que fez ao meu quarto?
Dom jose virou as costas seguindo pelos corredores.
-Você abalou, ficou sem quarto aqui!
Dom jose chama Nicinho.
-camarada! vamo!
Nicinho interroga, Dom jose.
-Patrão? vamo pá onde?
Dom jose:
-vamo procurá a muler da ancas roliça, ou ja não quer?
Os olhos de Nicinho brilharam, de seguida ambos sairam, georgia, ainda interroga dom jose.
-dom jose, sirvo o jantar?
dom jose:
-Não!
Carolina sai de seguida, logo atras de dom jose e nicinho, que entretanto param, para não ser seguidos.
Carolina atravessa a rua e entra no hotel.
Dom jose e nicinho voltam para tras.
-anda! nicinho vamos pela outra rua.
Nicinho fica para tras, a espreitar a rua, em direcção ao hotel.
dom jose cruza-se com o juiz afonso junqueira.
-caro juiz! anda a circular pelas ruas da cidade?
o juiz cumprimenta dom jose:
-dignissimo amigo, da finíssima nobreza europeia, como vai? sim ando de facto, a circular! «sorrindo de seguida:»
dom jose, em tom de ironia:
-não me diga que tambem procura, a tal muler, bonita com anca roliça, e pulseira de chocalhinho?
O juiz ficou serio, muito serio, respondendo:
-dom jose, tenho afazeres no tribunal, mas devo dizer-lhe que essa mulher esta ali, no seu hotel! com licença!
dom jose ficou pensativo.
-Oh! juiz conselheiro afonso junqueira, o que lhe deu! homem de deus? o que foi que eu disse?
O juiz continuou subindo a rua do tribunal, fingindo não ter ouvido dom jose.
Dom jose vai para casa, cruzando-se com carolina, que vinha na sua direcção.
-dom jose, ja para casa?
dom jose olha carolina, quando vê nicinho fazendo gesto com as mãos, dom jose segue os gestos de nicinho, olhando carolina atentamente.
-pois agora percebo o juiz conselheiro, então era você que andava gingando as ancas ai pela cidade? agora vejo que ainda guarda a a pulseira que lhe ofereci quando nos conhecemos.
Carolina, responde a dom jose.
- amanhã, volto para a Bolívia.
Dom jose, olha carolina, quando nicinho faz sinal para o outro lado.
-trouxe o jagunço ze carlos consigo? pensei que viesse só?
Carolina, responde:
-não conheço! os meus jagunços, estão no hotel! esse é seu! passe bem!
dom jose fica a olha-la, enquanto nicinho, e ze carlos se aproximam.
-era ela? não era dom jose? a tal? « responde nicinho»
Dom jose, não responde, ze carlos olha-os.
-patrão, fico por cá? ou volto para a bolivia?
dom jose dirige-se ao hotel:
-hi! hi!hi! tanto jagunço, meu deussssssssssss! ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! essa jagunçada é toda minha! são da bolivia, a malvada enganou-me!
Dom jose voltou para tras, enquanto nicinho e ze carlos, esperavam:
-ze carlos volte já! para a bolivia, e leve aquela jagunçada toda, para lá, que estão a causar panico no hotel.
ze carlos, voltou de imediato para o hotel.
dom jose, bradou alto para o boliviano.
-ze carlos, leve tambem carolina, consigo!
ze carlos ja tinha entrado no hotel, quando o juiz afonso junqueira, surge da rua do areeiro.
-então! que se passa aqui? estão os dois a olhar para o hotel, porquê?
nicinho, responde:
-encontramos a tal, muler, a tal bonita!
o juiz, olha-os:
-ah! esta bem, eu tambem! mas ela ja não esta ali, no hotel, amigos esta na minha casa, é a minha governanta, é russa!
dom jose e nicinho, olham-se, respondendo de seguida:
-russaaaaaaaaaaa! russaaaaaaaaaaaaaaaa! vamos ja para casa.
Os bolivianos, abalaram de noite, carolina ficou, seguindo no dia seguinte, para a europa.
Quando dom jose, foi ao hotel no outro dia de manhã, ja não estava, nem carolina, nem jagunços.
Ja em casa, dom jose, fala sozinho, porque nicinho não estava:
-que alivio nicinho, abalou tudo, traz uma vodca! vamos festejar!
georgia chega perto de dom jose:
-dom jose? tem uma mulher ali dentro, que pede trabalho ao senhor, mulher bonita, muito loira, nicinho não estava, mandei aguardar na sala.
dom jose levantou-se, dirigindo-se para a sala.
-estranho! quem será! a senhora veio á procura de emprego?
a mulher olhava a janela, dom jose olha-a:
-carolina! não! rua! cheggaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
a mulher vira-se, dom jose, respira fundo.
-dom jose, procuro trabalho, ja aqui tinha estado a semana passada, mas não entrei, um empregado seu viu-me, estive aqui á porta, o sr juiz conselheiro, disse-me para vir aqui, que dom jose, precisa muito de empregada.
dom jose, fica pensativo, e começa a rir-se:
-esta bem! pode começar hoje, georgia, explica-lhe tudo, e! ja agora como se chama?
a mulher responde:
-carolina kostoj, russia.
dom jose sorriu e ria ao mesmo tempo.
-georgia hoje vou jantar com o juiz, ate amanhã.
Na manhã seguinte, nicinho, vê a nova empregada, a circular pelo casarão, de seguida procura dom jose, que ainda dormia.
-dom jose? desculpa! tem muler nova por aqui? o que patrão vai fazê, para a outra? que abalou, esta semana?
-dom jose, responde ainda meio sonolento:
-ze carlos trata disso, não se preocupe!
nicinho muito assustado:
-patrão! vai matá dona carolina? não faz isso, não!
dom jose levantou-se, finalmente:
-pára de gritar logo de manhã! você, acha que eu sou homem de matar mulher? ja alguma vez fiz isso? ze carlos, vai tratar de ela, assinar o divorcio! sem receber nada em troca, porque eu descobri que ele gosta dela, em troca eu dou para o ze carlos, uma fazenda, que tenho no chile, aquela que esta assombrada, ele diz que não tem medo, e ela ate gostava de la estar, percebeu?! ou não!? acho que fiz um bom negocio,ela é bruxa ele tipo lobisomen, ou coisa que o valha, sei lá! ai carolina, não volta porque ze carlos não deixa! e porque estão num ambiente,favorável a eles, muito ao seu gosto.
agora, vamos tratar de arrumar mulher bonita para você! ou não quer? ontem estive no berlinde dourado, e vi la, duas que você vai gostar, que tal nicinho, passar por lá!
Os olhos de nicinho brilhavam, de satisfação.
-como se chamam, patrão vou ja lá.
dom jose respondeu:
-pergunta para nandinha, que ela diz-te! agora va! que eu tenho muito sono, cheguei, á pouco tempo, tenho um bom dia.
nicinho saiu, correndo pela rua, so parando , á porta do berlinde dourado.
ana paula alberto caldeira 03/04/12