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ANA PAULA ALBERTO CALDEIRA **OUTRAS PAGINAS, DA PAGINA OFICIAL** http://ana-paula-alberto-caldeira.blogspot.com/ Bloguer*youtuber*pintora*escritora*fotografa* internauta/cronista*Tripulante de Ambulâncias de Transporte, da Cruz Vermelha Portuguesa *Formação Base Cruz Vermelha Portuguesa *Sócia Cruz vermelha Portuguesa*

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PAGINA I D ALENQUER DE QUARESMA VI, A DUQUESA E O PRESIDENTE


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 PAGINA I

 D ALENQUER DE QUARESMA VI


CRONICAS NO VATICANO.
Estava ainda, no Vaticano, mas de volta, ao Brasil.
Arrumava as minhas coisas, quando batem á porta, pensei que fosse, o empregado a trazer o almoço, que eu pedira.
Mas afinal, era uma jovem, e bela Freira, que sorria, pensei, será este, o meu almoço.
Naquele instante  pensei, eu pedira almoço, e mandaram, esta freira, estou maluco, eu sou maluco.
Consegui perceber, o que se passara, mais tarde.
Mas fiquei desorganizado, das ideias.
A religiosa, era linda.
O almoço chegou mas tarde, e a Freira afinal enganara-se no quarto.
Eu quis saber,  para onde ia, mas não descobri,  porque não conhecia, muito bem, os corredores do Vaticano,
Continuei, a arrumar as coisas, eu estava de volta ao Rio de Janeiro.

Cronicas da freira Bella di Menezita
Depois das despedidas, o carro particular, espera-me para o aeroporto.
E é com muita alegria, que volto para o calor, depois de Roma gelada.
Telefona a minha mãe, a diz-me que estava na Europa, morreu uma prima, aristocracia austríaca.
Eu não sabia, que tinha familiares austríacos.
Ou já, não me lembrava, liguei aos meus irmãos, que também, desconheciam.
Mas fiquei mais calmo, quando um dos meus filhos, confirma, na nossa genealogia, que sim, temos primos, da aristocracia austríaca.
Entretido com tudo isto, entro no avião, e uma freira também, o meu espanto, é que era a mesma, do quarto, do Vaticano.
Escondi-me, o mais que pude, e despertei, a curiosidade dos passageiros, que logo me denunciaram, porque pensaram, que eu era algum individuo, com intenções terroristas.
O avião não saiu, á hora prevista, e a minha sorte foi mesmo a bela, freira Bella Di Menezita
A festa, foi com  policia, e algemas, terminando mais tarde, com a ajuda, dos amigos do Vaticano,  e la seguimos para o Brasil.
Bella Menezita, rezava o terço baixinho, em italiano e português, ao mesmo tempo, e quando lhe fazia perguntas, não respondia, porque rezava o terço.

Cronicas no Brasil, no carro do Cardeal.
Já no Rio, o cardeal, foi busca-la ao aeroporto, com um motorista,
Pensava eu, que terminava aqui, esta historia.
Quando o cardeal, me chamou, para ir com eles.
Fiquei admirado, eu não o conhecia, mas ele, ja ouvira falar de mim.
Hesitei, mas depois, acabei por ir, porque não havia, motorista, á minha espera, esqueceram-se, de mim.
Conversei mais um pouco, com a freira, na viagem, ate á minha casa.
Depois de ela, se ter interessado, por alguns aspectos da minha família, nomeadamente, dos meus antepassados, jesuítas.
Convidei-a entrar, e o cardeal, convenceu-a a aceitar, entraram juntos.
Reparam, em algumas fotos, que estavam, na casa da minha mãe, expliquei-lhe, que os nossos antepassados, vieram com a corte portuguesa, para o Brasil, naquele tempo, das invasões francesas, na Europa.
A sorte daquilo, foi tia Matilde de Aragão, que estava, de ferias no Brasil, e  explicou, tudo o que era, herança aristocrata europeia.
O cardeal andava a ver os pavões, do jardim, e os cisnes.

CRONICAS DA Irmã Menezita, no Casarão.
A freira, ficou la em casa, e os meus filhos, riam nas minhas costas, ,e da tia.
Poucos dias depois, a freira pose-os, a rezar o terço, e eles abalaram, de vez.
Mas uma desgraça, não vem só, e a minha mãe, trouxe os primos, austríacos, para conhecerem, a
família brasileira.
Eu tive que sair, daquela ala do casarão, para o outro lado.
Os primos austríacos, faziam parte família   austro-húngara, e por milagre, falavam português,
A freira abalou, para casa do primo, porque os primos austríacos, olhavam muito para ela.
No dia a seguir, o cardeal telefonou, a perguntar, o que se passara.

Cronicas dos primos austríacos, a freira e o cardeal.
Estava de abalada, para o interior do Brasil, mais propriamente, para  Manaus, quando chega o cardeal, e a freira.
Os primos austríacos, chegam também, mas de viagem, a Minas Gerais, da Fazenda das Assombrações, que esta á venda á 20 anos, e não a querem.
Pelo que vi, na cara deles, não vem assustados,
Os degolados, não apareceram, nem a velha, do terreiro.
O Cardeal e a Freira, ouvem as narrativas, da Fazenda das Assombrações, pela versão da minha mãe, e dos primos austríacos.
A Freira segura a Bíblia, e o rosário, o cardeal afasta-se, e faz uma chamada.
Achei estranho tudo aquilo, mais tarde percebi, que o telefonema, era para um padre exorcista.
Que veio, passado pouco tempo, mas não resolveu, nada, porque uma tempestade, passava naquela região, estando estradas cortadas, o normal.
O cardeal e a freira, mais o padre, estavam decididos, a ir ver o local, logo que passa-se a tempestade, e foram os três, com os primos austríacos.

Cronicas da historia da Fazenda das Assombrações
A Fazenda das Assombrações, ficou conhecida, por ser assombrada, por vários fantasmas, que foram os primeiros, a ir morar lá.
O Casarão, foi mandado construir, pelos meus familiares, e depois, ficou de herança, para a tia Matilde.
Porque o verdadeiro nome, da  Fazenda é, Deputado Gabriel Augusto, Quaresma, Conde  de  Oliveira, Santos, Sousa e Alenquer de Quaresma.
Conhecido, como o Fazendeiro Austríaco, apesar de austriaco, não ter nada, apenas o ter casado, com uma Baronesa Austriaca, prima do Imperador, Austro-Hugaro.
Cheguei a pensar, levar lá o cardeal e a freira benzer aquilo, mas a tia não deixou, porque depois a fazenda, deixa de ter piada.
No dia seguinte, para meu espanto, foram, para a Fazenda do Mocho Negro, que fica mais á frente, da dos Degolados, e foram ver uma cachoeira, que esta do lado de cima, da Senzala.
Eu muito sinceramente, nem sei onde fica, porque é herança, da tia Matilde, que é descendente da aristocracia espanhola, e também colombiana

Cronicas da fazenda do mocho negro
Naquela noite não telefonaram.
A minha mãe, não consegui, falar com eles, e os telefones estavam sem rede, uma forte tempestade assolou aquela região, o que era normal.
Adormeci, a pensar no telefonema, daquele cargo que me tinham convidado.
Esperava  por algo na Europa, mas se calhar aceitava, o lugar de Embaixador do Brasil, no Chile.
Acordei, com o telemóvel a tocar, e a minha mãe, a ligar para o comissário, da policia local. 

Cronicas, da noite na Fazenda assombrada.
Tal como eu tinha dito, nas crónicas anteriores, foi terrível.
Apareceram os degolados todos, naquela noite,  e a bruxa do terreiro, também veio.
Dizem eles, que viam a casa arder, e muitas sombras na parede, sem cabeças.
Imagino, deve ter sido,de loucos.
A tia fugiu, para a senzala, com a freira e valeu o rosario, desta e tiveram sossego, o cardeal fugiu para a Fazenda do Espírito Santo.
Segundo a versão da minha mãe, aquele sitio houve, uma guerra de território, e os militares que ali estavam acampados, foram todos degolados, pelos inimigos, a bruxa do terreiro, era a feiticeira, daquele sitio.
Estas historias, deixavam-me entusiasta, e com vontade de lá ir, mas depois fico esquisito, durante semanas, e com brotoeja no pescoço.

Cronicas, das viagens, dos primos,  do cardeal, e a freira.
Estava na esplanada, do Casarão das Tulipas, no Rio de Janeiro, quando, o Cardeal me telefona.
Estavam de abalada, para o Uruguai, deixaram para trás, os primos Austriacos, e foram para o Convento de Nuestra Madre de Dieus,  em Assuncion.
Os Austriacos, regressaram ao Rio, e foram para casa da tia Matilde, para meu alivio.
Estou sozinho no Casarão, outrora residência de ferias, da Casa Imperial Brasileira.
Tanto, uns como outros, prometeram não voltar, ás aquelas Fazendas, la nos confins do Brasil.
Mas há, quem viva lá, e ate gosta do local, que segundo eles, é muito aprazível.
O amigo dos velhos tempos, o aristocrata Santiago de Sousa, Bragança, e Aveiro, Conde de Santiago e Alenquer, que era amigo, dos tempos das festas faustosas, da aristocracia brasileira, resolveu, vir visitar-me, e trazer novidades, das família europeia.
Fomos andando, pelo grandioso casarão, conversando, recordando tempos antigos.
Bebemos, um pouco, e tivemos sono e adormecemos, no sofá camel, o tal que a tia matilde, recomendava, não usar, porque era o preferido da Imperatriz.
Adormecemos, na parte do museu do Casarão, que já tinha fechado, as portas aos visitantes.
Para nossa sorte.

Cronicas, a acordar, com o barulho, dos visitantes do Museu.
Quando acordei, já Santiago, tinha abalado.
So tive tempo, de me levantar, arranjar o sofá,  e esconder-me, detrás de um armário.
Quando os turistas, passaram para a outra sala, e sai pela porta, lateral que foi, por onde entramos.
E não deram, pelo incidente.
O telefone, toca de novo, e Santiago dava-me, a novidade, do Chile.
So faltava, a nomeação do Palácio do Planalto, e fazer as malas, mais uma vez.

 Cronicas pensar no Chile
 A minha viagem para o Chile, estava para breve.
Eu era neste momento, o Embaixador do Brasil no Chile.
Uma das minhas filhas, vivia no Chile, na cidade Santiago do Chile, e era para lá, que eu ia.
A minha mãe, tambem deixara o Brasil, rumo, á Irlanda, para ferias, com os amigos, Condes, quatro dos meus, sete filhos, juntavam-se á avó, que entretanto alugara, uma casa, ali perto para estar com os netos Europeus, como ela lhes chama.
Eu arrumava as malas, quando toca o telefone, não
atendi para não perder o voo, das 13.55 horas para Santiago.
Tinha reuniões, com o meu antecessor, e tinha que estar a horas.
Finalmente desligaram, era o Barão Petrosky, descendentes do Imperio austro-hungaro.
Mas que viveu, muitos anos na Russia, e passa ferias no Chile, já sabe da minha viagem, para o Chile, como o mundo é pequeno.

Cronicas embaixador em Santiago do Chile, e Moises Wymone.
O palacio da Embaixada, era em pedra branca, toda trabalhada, e um largo em frente, com uma estatua, e segundo me disseram, era de D Pedro de Valdivia.
A Embaixada, era tipicamente brasileira, e as traseiras onde ficavam alguns gabinetes, podia ver-se a Plaza de Armas, e muitas arvores.
Estava encantado.
O antigo embaixador, Moises Wymone, decidiu ficar comigo, ate eu me integrar, nesta vida Chilena.
Moises, era um velho amigo israelita, que eu conheci, na Europa e cuja as ideias politicas, são diferentes das minhas.
Decidimos, não falar de politica, porque Moises abalava, e eu tinha, que pedir ajuda, a outra pessoa, que não estou, ainda a ver a quem.
Eu gostava do Moises, e não iria estragar tudo, causa da politica.

Cronicas, no Hotel Atacama.
Eu era um homem, com vida em Hotéis, e Palácios.
Afinal, eu era um Aristocrata, e um Diplomata, o resto não interessa muito.
Às vezes penso, que no dia, que lerem as minhas crónicas, ficam assustados, com a minha pessoa.
Mas eu sou, um Alenquer de Quaresma, um puro Aristocrata, descendente da Coroa portuguesa, que fugiu para o Brasil, por causa das invasões francesas, em Portugal.
Já ninguém, se lembra disso, e  eu também não.
A minha mãe, mostra muitas vezes, as fotos, dos seus antepassados, que combateram, para implementar o Liberalismo, em Portugal, que mais tarde, trouxe a independência ao Brasil.

Cronicas no Hotel Atacama, e as modelos.
Perdi-me, e o Moises, ficou á minha espera, para o pequeno-almoço, la em baixo, no restaurante do Hotel.
Quando cheguei, Moises fumava, na recepção do Hotel, ao seu lado, uma mulher extremamente elegante, e linda de morrer.
Cheguei mais perto, e o seu perfume era perfeito, tipicamente Italiano, o sapato muito requintado, e com marca Valentino.
Meu Deus, isto cai do céu, Moises aparece, agarra meu braço, e leva-me dali.
Mais tarde percebi, que aquilo não era para mim, era
um desfile de moda, que ia acontecer ali, depois apareceram mais, e ficamos confusos os dois, a Secretaria, Donatela Marly de Oliveira, veio buscar-nos, e  fomos para a Embaixada, trabalhar porque eu ficava ali, o dia todo, e ele também.

Cronicas na Embaixada, com Marly de Oliviera
A secretaria que o Moises, me deixava, era feia, muito feia, e mal vestida, usava alfazema nas gavetas, do gabinete da Embaixada.
Eu era alérgico, a cheiros daqueles silvestres, e baratuchos.
Mais tarde vim a saber, que era casada, com Arlete Campos, uma funcionaria da Embaixada, e militante comunista.
Era este o meu destino, agora no Chile.
Um dos meus filhos, convidou-a para almoçar, mas ela não quis, eu pessoalmente, tambem não iria, ele parece um índio.
Deve ter saído, a algum antepassado, da mãe dele, que era de Manaus, zona do Brasil, perto da Amazónia.
O casal de mulheres gay, trabalhavam comigo, e estavam o dia todo, metidas no meu gabinete.
Dei algumas dicas, ás duas mulheres, no sentido de se sentirem mais atraentes, e tentar saber, porque se amavam, assim.
Explicaram-me, mas eu continuei, sem perceber.
Ofereci-lhe, umas revistas masculinas, mas não deu resultado, soube pelo Moises, que as ofereceram, ás manequins, amigas dele.
Moises, passava os dias na esplanada, com as manequins, e a minha sorte foi mesmo o casal de amigas, que não me largavam.
Todas as mulheres, gostavam da minha companhia, e aquelas tambem.
Eu sabia, que iria ser assim, eu atraio todo o tipo de mulheres, até, aquelas, que não gostam de homens..
Às vezes, não sei o que as mulheres veem em mim.
Porque, nem o espelho, me diz, só me mostra

Cronicas em viagem.
Estava eu, na esplanada do Hotel Atacama, quando Marcelo Augusto, me liga.
Eu fiquei eufórico, com o convite, um fim de semana em Buenos Aires, la na mansão dele.
Moises já tinha abalado, com Bianca Gomez, uma modelo Porto Ricana, que brilhava esplendor
Marcelo, levou-a para a Europa, e apresentou-a, aos amigos.
Arrumei as malas, eu estava de viagem, por uns dias.
A Embaixada, fica entregue ás mulheres, porque os poucos homens, estavam ausentes.

Cronicas, de volta para a Europa.
Naquela manhã, de Fevereiro abalamos, chovia e estava muito frio, naquela zona Sul do Chile, iamos a caminho de Magalhães, Territorio Chileno.
Um telefonema, interrompe, os meus pensamentos.
A Embaixada, estava a precisar de mim, o meu regresso ao Chile, tinha que ser já.
Moises, liga-me entretanto, a convidar-me, para uns dias, com eles e amigos, na Escocia.
 Eu era um homem, do mundo.
Estou curioso, para saber quem será, o meu sucessor, no Chile, mas muito ansioso, para voltar á Europa, e nomeadamente á Escócia.
Moises, era familiar da aristocracia inglesa, mais propriamente da Escocesa.
O meu grande sonho, era conhecer, a rainha Isabel II, espero que com a ajuda, do Moises York, eu consiga.

Cronicas, do novo cargo na Europa.
Estava exausto, com tanto novidade, quando Moises, me liga, de novo.
O novo cargo, na Europa, era Embaixador do Brasil, em Londres.
A minha familia, estava euforica, e eu tambem.
A minha ex mulher de origem, inglesa, deu-me os parabens.
Eu estava de novo, de malas feitas, e no aeroporto, para rumar,para Londres.
Consegui, ainda enviar, emails, para todos, a contar a novidade.
Os meus filhos mais velhos, regressaram a Londres, para me felicitar.
Eu estava, agora mais proximo, de finalmente, ver de perto, a Rainha.
Ana Paula Alberto Caldeira 17/09/2016


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               A DUQUESA E O PRESIDENTE



 Nevava, naquela tarde de inverno.
Chegou perto da janela, afastou o cortinado, a estrada estava branca, de tanto gelo.
Estava só, de novo, naquela suite de Hotel.
Olhou o telemóvel, e faz a chamada.
-Edgar? Edgar?
Do outro lado, sem resposta.
Percorreu a suite, olhava, para todos os lados.
Passou por cima, do livro, e deu-lhe um pontapé.
-O que faz aqui, esta merda!!!
O livro esbarra na porta, de entrada da suite.
Natália, vira-se em outra direcção, olhando em redor.
Perto dali, uma mesa, com fotos.
Natália, pega na moldura, onde esta uma foto de um homem, e atira para o chão.
-odeiooooooooooooooooooooo!!
Batem á porta.
-Natalia?, Natália? Sou eu Suze!
Natália, vai abrir a porta.
-Entra!
Suze, fica surpresa, com o livro, e a moldura.
-Mas que é isto? a foto do Edgar! Um livro!
Onde esta, o seu amigo?
Natália, começa a rir.
-Morreu!
Suze, fica seria!
-Quando? Não ouvi dizer nada! a sua suite, esta paga, desde ontem!  sabia?
Natália, zangada.
-Ruaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, saiaaaaaaaaaaa.
Suze, saiu, e apanhou o livro, e a foto do Edgar.
-È sempre assim!!! Vou levar o livro! A foto é sua!
No dia, em que Egdar, deixar de pagar, as suas contas, vai dormir ,numa pensão??!!! Pense nisso!
Natália, virou as costas.
-Eu vou viver, para uma pensão, Sim!
Suze saiu, e deixou o livro, em cima da cadeira, de veludo amarelo.
Natália, volta ao telefone, mas para ligar, para a recepção.
-Sou eu Natália Dreymar, traga-me a conta! saio hoje!
Da recepção, Andriotti responde.
-Tem a certeza?!
Natália:
-Traga a conta!!!
Natália, desliga e vai, ver os roupeiros, abrindo as portas, e as gavetas.
-Não levou os fatos??? Nem os sapatos, nem a outra roupa? Estranho?!
Toca, o telefone.
-Hum! Da recepção?
Da recepção, António Gonçalves, Director do Hotel de Luxo, San Diego.
-Natalia, como vai? Conforme o seu pedido, pode sair hoje! Tem a estadia paga, ate á meia-noite!
Edgar pagou!
Natália, vestiu-se á pressa, e desceu as escadas, e saiu, para rua, o frio gélido, fê-la recuar.
-Que frio gélido!
O motorista, de Edgar, estava por perto, começou a rir, sem que Natália, percebe-se.
-Se ele, não gostasse, tanto de ti, já te tinha mandado, para uma clínica psiquiátrica!!! Ou para a Sibéria!
Natália, olha António, e sorri.
-Olá! António! O patrão? Onde esta?!
António, olha-a.
-Porque não sobe! Esta frio aqui!
Natália insiste:
-Onde esta o patrão?
António, pega no telemóvel, e faz uma chamada.
Desliga, e entra no carro.
-Ate um dia destes, já sei que abala hoje! Espero que se dê bem, com a sua nova vida!!
António, entra no Ferrari, azul metalizado.
Natália, volta para o Hotel, para fazer as malas.
Quando toca o telefone, era Edgar.
-Natalia? Deixe ficar, o meu livro ai, porque eu vou voltar, para a suite, amanhã, porque hoje não posso, estou numa reunião, que termina tarde, portanto so voltarei, de madrugada.
Quero, desejar-lhe boa sorte, na  pensão piolhosa, e de gente, que nunca toma banho.
Natália desligou o telefone, e foi buscar o livro da capa amarela.
-Esta bem! Aqui tens o livro, que vou colocar , junto da moldura, que tem a tua foto.
Natália, sentou-se no sofá, de veludo vermelho, e começou, a esfolhear  o livro.
-Que livro será?!
“A Duquesa e o Presidente”! não conhecia?
Vou ligar, para me trazerem, o pequeno almoço.
Natália desfolhava o livro, quando  Suze, bate á porta.
Natália levanta-se.
-Obrigada Suze, põe ali, naquela mesa!
Suze e Natália, sorriram, uma para a outra.
Suze, saiu, e Natália, senta-se á mesa, a comer.
-O livro parece-me interessante, pensava que era outra vez, um livro de banda desenhada!!! como é costume, ele trazer!! este livro, não deve ser dele!
Aposto, que foi algum cliente, do Hotel, que se esqueceu dele.
Natália sentou-se, na sala da suite, e ligou a televisão, voltando ao livro.
E como sempre, começava a ler os livros, quase a meio.
-Parece-me, haver aqui, um clima de guerra? Exército nas ruas, Reis corridos, e a Republica, vou começar aqui, neste capitulo, o V.

“Continuava, a desordem popular, da nomeação para  Chefe de Estado, do Henrique Donnately Di Franco, nomeado recentemente,  para Presidente da Republica, após a queda forçada, da monarquia, o que trouxe muitos incidentes, e desordem publica, e muitas prisões, o Exercito teve que intervir, naquela semana, Pesidencial”.
O clima, era quase, de terror.
Donnately Di Franco, era um politico, “faminto” pelo poder, mas tinha poucos adeptos, no povo, e dentro do seu partido.
No entanto, era temido, por varias razões, uma delas,  ser apoiante da maçonaria.
Di Franco, era conhecido, como o “Jaguar negro”, pelo facto, de vestir fatos, só de cor preta, com brilho, e ter também, o tom dos olhos, igual, ao de alguns, Jaguares.
Mas Di Franco, também era, vitima de outras polémicas, como juramento, á Ordem dos Rosa Cruz.
Outros aspectos, de Henrique Donnately Di Franco, era poderes, como o de manter, o povo calmo, aparecendo em publico, sempre ao lado, do seu braço direito, o Presidente do Partido, que sempre o apoiou.
Republicano convicto, Di Franco, era um militar de carreira, que sabia, o que fazer, quando as coisas, não estavam, para o lado, que ele achava certo.”

Natália, adormeceu.
Quando Edgar chegou, Natália dormia profundamente.
-Hum! Não abalas-te?! Eu sabia! O costume!
Eu sabia, que este tipo de livros, te fazia bem!!!
Quando o encontraram, na recepção, achei logo conveniente, traze-lo para ti, e deu certo!
Edgar, sorria, olhando Natália que aconchegava a almofada.
-Não faça barulho!!! Cala-se!!
Edgar, ainda tentou, responder a Natália, mas sentou-se no sofá em frente, e apanhou o livro, do chão, que tinha caído, enquanto olhava Natália,.
-Vamos la ver, aonde é que ela ficou? Ah! Foi aqui dobrou a folha! Como sempre, começa ao meio!
Natália:
-Não faça barulho! Fiquei assustada, com o livro.
Edgar, olha Natália, sem falar nada.

“A monarquia, reagiu mal, e o Exercito, ficou  nas ruas, quase um mês, que teve como consequências, o afastamento, do Barão Lenis Doris, de Chefe Supremo Militar da Rainha.
Os partidos políticos, na Câmara das Cortes, que deram origem á queda da Monarquia, iniciam, uma nova constituição parlamentar, e  algumas escolhas, monárquicas, para cargos, junto do Presidente, como o da Duquesa, herdeira ao trono.
O Palácio Real, do Bisavô da rainha, o Conde inglês, James Cross, passava agora, a ser residência oficial do presidente.
O Presidente, estava no gabinete, quando o secretario, abre a porta, e chega, perto dele.
-Sr Presidente, esta a li a Duquesa, Conselheira de Estado! Mariana Del Calabri Brito Sá Cunha Silva Toledo e Paris, que fora nomeada, pelo  governo, para ocupar o cargo, de Conselheira de Estado.
Presidente:
-Não conheço! Mas Diga! que estou numa reunião, com os embaixadores.
O Secretario, fecha a porta, e entra, chegando-se, mais perto, do Presidente..
-A Duquesa, vem apresentar-se, e vem para a reunião, do Conselho de Estado! É a Duquesa, herdeira ao trono!! O Srº conhece-a??? Muito bem!!!
O presidente, pega no telefone:
-Coronel João Afonso Ferreira Henriques?
 Do outro lado.
-Não! Presidente! é o General, Afonso João dos Santos Henriques! Chefe Supremo da Casa Militar.
Passa-se alguma coisa? Presidente?
O presidente, poisa o auscultador, do telefone.
-Não! Conde! Obrigado! Conde? Eu chamei-lhe Conde? Mas ele não é Conde! O Conde é o outro!!!
Esta decidido! Eu não recebo, esta pessoa!!
Desliga e marca outro numero , perante o olhar calmo do Secretario, que olhava em volta, e sorria, perante o embaraço, do Presidente.
-Comendador, Ricardo Lagerfild York? Receba-me a Duquesa, conselheira de estado! Porque agora, estou ocupado!
O comendador:
-Presidente! Se a duquesa, conselheira de estado, e herdeira ao trono, vem cumprimenta-lo, antes da reunião do conselho de estado, o Presidente, devia de  receber! Afinal é a herdeira ao trono! Pessoa influente! Muito influente!! Na esfera social! Certo?! E poderosaaaaaaaaaaaaaaaaa! 
O presidente:
-Comendador? Receba a duquesa, e cale-se! Olhe!  mostre-lhe o jardim dos cisnes! ou o  covil da víboras!!!
Do outro lado, o Comendador, responde, ao Presidente:
-Entregue essa tarefa, de mostrar os Tigres, á Leoa, ao seu Secretario, que ele é que sabe, domar feras!!!!
Dando uma gargalhada de seguida!
O secretario, ouviu, e coçava a barba negra, que mal se distinguia, da cor da sua pele.
Dando, de seguida, uma gargalhada..
-Sobra sempre, para mim, agora onde será, o covil das víboras?! Ou a jaula dos tigres?
O Presidente, deu um salto da cadeira.
-Que susto! Ainda ai esta?! Pensei que já tivesse saído? Você noutra encarnação, deve ter sido, um Corsário! Tem aspecto de pirata!
O Secretario Mor, saiu de seguida, dirigindo-se, á sala, onde estava a Duquesa.
-Sra Duquesa? Conselheira de Estado, o sr Presidente, de momento, não pode  recebe-la? Vamos aguardar, na Sala do Trono!
A Duquesa, levantou-se ajeitando, a roupa e a mala .e dirigiu-se para a porta, seguindo o corredor, ate á sala do trono.
Antes de abrir a porta, do corredor, esperou pelo Anselmo Trinidad.
-Barbudo! Ainda vendes café, das Arábias?! E A mulher do presidente, ainda compra roupa nos chineses?
O Secretario, olhou para o cimo, disfarçando a vontade de rir.
-Sra Duquesa! O café das Arábia, não conheço!, apesar de eu ser, descendente, de Libaneses, agora a Sra Dona Amélia Mendonça, esteve de fato em Macau, e Xangai, e comprou, algumas peças de roupa! Foi isso!
A duquesa, Conselheira de Estado, dá várias  gargalhadas, que fazem eco, ate á rua.
De imediato, vários seguranças, que estavam por perto, vem ate ao piso. do gabinete presidencial
O Secretario Mor, levanta a mão, e eles voltam para trás.
A duquesa:
-Quando me cruzar com a Amélia, vou questiona-la, sobre a visita a Macau! E Xangai! Que tal? Em saltos altos? Deve ter parecido, a Torre Effeil
Anselmo Trinidad, seguia na frente, sorridente.
Passam, á porta do gabinete do Presidente.
A duquesa.
-Libanês? È aqui? Que esta o plebeu?!
Alselmo Trinidad.
-Duquesa! Vamos, para a sala do trono?!
Anselmo, deixa a duquesa, na grandiosa, e dourada, sala do trono, e segue para o Gabinete do Presidente, batendo primeiro na porta, do gabinete do Chefe da  Casa Civil.
A duquesa, conforme entra, na sala do trono, sai de novo, noutra direcção, vai ate ao gabinete do Comendador Amin Hassan, que estava de saída, e ao abrir a porta,  e dá de caras com a  Duquesa, conselheira de estado.
-Digníssima sra duquesa, e conselheira de estado, como vai! Vossa Execelencia?
Estendendo, a mão de seguida.
A duquesa:
-Estou bem! Muito obrigado! Comendador! Saudita! Diga-me novidades?! como vai a sua maçonaria??? Europeia! Porque da saudita, nada se sabe!!!
O comendador:
- Psssssssssssiu! Cala-se!! Você é maluca!! Que mania!!
Puxando a duquesa, para dentro, e fechando a porta, de seguida.
-Sente-se no sofá! Mas que mania! Tem a senhora Duquesa!
A duquesa sentou-se, no sofá roxo, e questionou, o Comendador:
-Conte-me! O seu afilhado, adiou a reunião comigo?!ou esta mesmo ocupado?!coitado! é maluco! Certo!
O comendador, abriu a porta, para ver se havia alguém, no corredor, a ouvir a conversas.
-A senhora, é chata!! Muito chata!!!
Noutro ponto, do palácio.
O secretario, segue, para a sala presidencial.
-Presidente! A duquesa, esta na sala do comendador!
O presidente, estava junto da janela, e não respondeu.
Anselmo insistiu:
-Presidente! Vai precisar, de mais alguma coisa?
O presidente virou-se.
-Saia!
O secretario retirou-se.
Duquesa aguardava, na sala, com o comendador, quando chega entretanto, Anselmo.
-Esta aqui, senhora duquesa? Pensei que estava, na sala do trono?
A duquesa, levanta-se, ajeitando o casaco Chanel lilás, com botões dourados, e um C gravado.
-Só fico, na sala do trono, para ser rainha! Anormal!
O comendador, segura o braço da duquesa, enquanto esta, apanha a mala, Yves Saint Laurent rosa, e carrega, no símbolo YSL, para a fechar.
A duquesa sai, e segue pelo corredor, cruza-se com o Presidente, que saía do gabinete.
-Eu conheço, esta pessoa?! Mas de onde?!
Interroga-se,  parado a olhar, para trás!
A Duquesa:
-Pareceu-me, o “ouriço” do Presidente?! com o cabelo em pé!
A Duquesa, não liga, e segue.
Atrás de si, seguia Anselmo,  o Comendador, e agora o Presidente.

Mariana Del Calabri, segue, por outros corredores, e os homens, perdem-na de vista, Mariana conhecia, muito bem,aquele palácio, do Lago, porque ali, tinha nascido, ela,  sua mãe, e sua avô.
Mariana cruza-se, com outros Conselheiros, de Estado, que se param, a olhar para ela, e outros, que entretanto, chegaram.
Mariana, dirigi-se, ao seu, sempre amigo, o Conde Juhalges Pitrinu.
-Querido amigo,Conde? Vai ao  Conselho de Estado? Estão vamos!
O Duque, Martinho Safareli, que entretanto, surge, interroga-a:
-A senhora, é herdeira ao trono, mas quem manda, é o Presidente! Parece-me que vamos ter novidades, e a minha amiga real, tem que ter atenção, ao que vem a seguir! E estar preparada, para isso!
Anselmo:
-Há!! senhora Duquesa! Procuramos a senhora, por todo o lado, o Sr Presidente vai iniciar a reunião, com os Conselheiros de Estado!, estão todos?
A Duquesa e o Conde, olham em redor.
-Não sabemos?!, aqui, so estamos nós!?
O conde:
-Vamos nós, andando!, porque o outros, podem estar, já la em cima!, no Pavilhão do Rei.

Na sala do Presidente, já se encontravam alguns Conselheiros de Estado, que conversavam.
Quando a Duquesa, entra com o Conde, todos se calam, e pela primeira vez,  Duquesa e Presidente, ficam frente a frente, no Palácio Real, da  família dela.
A Duquesa:
-Vai começar a reunião, Sr Presidente?!
O Presidente:
-Não! Falta o Presidente, do meu Partido!
Um dos conselheiros de Estado, aproxima-se da Duquesa:
-Dignissima Senhora Real, o Governo foi demitido!! Prepara-se, para avançar! E renuncie ao Trono! é o nosso conselho! caso queira, voltar de novo, a ter residência Oficial, num Palácio Real.
A Duquesa, olha o Presidente, que disfarça, e inicia a conversa, com outros Conselheiros de Estado.
A reunião foi breve, e o Presidente, anuncia, que o Governo estava demitido, desde ontem.
A Duquesa, após reuniões intensas, com conselheiros, amigos, e família, renuncia ao trono, a favor do irmão, e candidatou-se, líder do partido, que já pertencia, e a chefe do governo.”

Edgar, adormece, e quando suze, entra no quarto assusta-se, por ver, cada um, em seu sofá, a dormir.
Suze pega no livro, e leva-o consigo e apaga as luzes.
-Vou desfolhar, para ver o interesse, do livro.
Capitulo VII.

“Mariana Del Calabri, ganhava as eleições, e pela primeira vez, uma herdeira ao trono, era primeira ministra.”

Quando Edgar acordou, ainda Natália, dormia.
-O normal! Não vejo o livro! Deve ter sido Suze, que passou por aqui! a Duquesa, e o Presidente, é um livro interessante, é a historia, que de uma herdeira ao trono, e conselheira de estado, se tornou em primeira-ministra.
Para a próxima, deixo-lhe o “Gato das Botas”, o “Quebra Nozes”, ou o “Bruce lee"
São historias, mais pequenas, e ela é capaz, de gostar mais.
Mas onde, andará o livro?
Noutro quarto, do Hotel, Suze, lê o livro.

 “A Duquesa, e o Presidente, no palácio real.
-Presidente! Como vai?
O presidente, olhava a janela:
-Entre, e sente-se Duquesa!
Mariana Del Calabri, entrou e sentou-se, conforme indicação do Presidente.
Olhava os quadros, da família do Presidente, que estavam, na secretaria.
-È a sua família? Não esta aqui, a sua esposa?!
O Presidente vira-se, sem que ela perceba, e sorri.
- Sra Primeira-Ministra, vamos para a reunião, se faz favor! para a Sala das Orquídeas!!  já chegaram, as fotocopias que pedi. 
 A Duquesa, agora Primeira-Ministra, levantou-se e dirigiu-se, para a sala das Orquídeas, conhecida, como a sala do croché.
-A sala das orquideas?! era a sala, do croché!
Rindo de seguida.
O Presidente, disfarçou.
-A sala, foi remodelada, e passou a ser, a sala das reuniões, com o Chefe do Governo, se voltar a monarquia, podem sempre, ter aqui, de novo, o croché!
Seguindo, para o seu lugar, na mesa.
A Duquesa, olhava em redor, para as remodelações.
Anselmo, estava sentado, na mesma  mesa, levantou-se de imaediato.
-Sra Duquesa, Chefe do Governo! como vai?
A duquesa, sorriu para Anselmo, e sentou-se ao seu lado.
Anselmo esboçou, um leve sorriso.
O Presidente, disfarçou, e fez o mesmo.
Duquesa e Presidente, ficavam agora, de novo, frente a frente, com Alselmo, por perto.
Ana paula Alberto caldeira 19/06/16